A reta final de “O Tempo Não Para”: Parte 1

“NÓS JÁ SABEMOS DE TUDO. AS MÁSCARAS ESTÃO CAINDO”

Finalmente cheguei ao desfecho dessa trama da obsessão do Lúcio em acabar com a SamVita e destruir Samuca e os Sabino Machado para vingar a morte do Emílio (Ufa!). Uma trama que demorou para ter sua resolução, e em vários momentos me vi entediado e querendo que isso tudo acabasse logo por ser um plot não muito interessante… na verdade, a trama saturou e já havia dado o que tinha que dar. Sinceramente, insistir em algo que praticamente teve seu início desde que o Lúcio chegou na novela estava enchendo o saco, ou seja, estava passando da hora de termos um desfecho quanto a isso. Lúcio continua buscando destruir Samuca e a família de Marocas, mas ao menos essa coisa com a SamVita não é mais possível em seus planos, uma vez que essa batalha ele acabou perdendo. Particularmente, eu achei um plot bem fraco, que não merecia ter se estendido tanto até a reta final da novela. Era uma trama meio chatinha.

Mas eu ainda acredito que os capítulos finais de “O Tempo Não Para” irão me surpreender, e com isso eu não irei me decepcionar com o desfecho da novela – eu assim espero.

Quando o bom Eliseu descobre que Laércio foi o responsável por sabotar a arma de Dom Sabino, a mando de Lúcio, no duelo contra Livaldo, ele faz com que o filho conte toda a verdade para Dom Sabino e Samuca. E agora eles já sabem que Lúcio é quem sempre esteve por trás de todas as desgraças que se abateram sobre eles – até que enfim. Com isso, o próximo passo é desmascarar o vilão e seus aliados e tentar consertar tudo o que ele já destruiu. Enquanto isso, mesmo que trocando suas farpas, Dona Agustina e Carmen se unem para exigir à Mariacarla que Dom Sabino volte a ocupar seu cargo de vice-presidente da SamVita… e elas enfrentam a loira má e conseguem o que desejam com a ajuda da Vanda – eu estou adorando essa união da “santarrona” com a “messalina” em prol do bem-estar de seus entes queridos (rs).

Assim, com Dom Sabino de volta à vice-presidência, chega a hora de ele, Samuca, Marocas e Cia desmascararem Lúcios e seus aliados. E eles conseguem deixar seus inimigos sem escapatória… e Lúcio e Betina precisam encarar que não já não podem mais se esconder detrás daquela falsa bondade que vinham encenando há muito tempo. Não foi aquele cenão que eu estava esperando – porque eu realmente esperava mais dessa cena, já que aguardamos tempo demais para ver isso acontecendo, mas eu também preciso confessar que os ver desmascarados foi bem prazeroso. Dom Sabino e Samuca fazem acusações das quais os vilões não podem fugir, e tudo culmina em Samuca dando um soco em Lúcio após escutar provocações do vilão. Depois, tivemos mais tretas de Marocas, Samuca e Dom Sabino versus Lúcio e Betina. Foi fogo no parquinho (rs).

E eu também amei todo mundo ignorando a Mariacarla, como se ela fosse um nada depois de ser desmascarada como aliada de Lúcio.

Mas os problemas entre eles, envolvendo a SamVita e a vingança de Lúcio, estavam um tanto quanto longe de acabar, até porque o próprio Lúcio arquitetou muito bem a queda da empresa – precisamos admitir que ele foi inteligente. E ele faz com que os acionistas retirem todos os investimentos a fim de que tudo acabe parando nas mãos dele, já que seu banco era o maior credor da SamVita. Assim, o império que Samuca construiu passa a pertencer a ele como pagamento pela dívida que a SamVita não tem condições de sanar. Então, o próximo passo de Lúcio é implodir o prédio e acabar de uma vez por todas com a empresa E isso renderia muitos conflitos pela frente, tanto para Samuca e seus aliados quanto para Lúcio. Logo, Marocas, Samuca, Dom Sabino e Carmen lideram um protesto para impedir que a SamVita venha abaixo: o “abraçasso da SamVita.

Enquanto Mariacarla aciona seus contatos sujos na justiça, para conseguir deliberar uma liminar que dê a Lúcio o direito de implodir o prédio, o protesto continua ganhando cada vez mais aliados para resistirem a todas as adversidades contra a SamVita, de forma justa e sem recorrer à violência. E o “abraçasso” ganha força. Então, quando uma tropa de choque é enviada para retirá-los à força, Vanda salva a pátria com outra liminar que derruba a anterior, e a SamVita é impedida de ser implodida. E tudo isso graças ao insuportável do Livaldo que tem uma crise de consciência e decide ajudar, colaborando com a verdade sobre a patente do adubo Vitae perante a justiça. Ainda assim, Lúcio persiste em seu plano, e, de maneira ilegal, dá ordens para que a implosão da SamVita vá adiante, colocando a vida de muitos em risco pelo não isolamento do prédio. E é um Deus nos acuda e uma corrida contra o tempo para salvar vidas inocentes.

E mais uma vez Livaldo resolve ajudar, quando percebe a presença do engenheiro responsável pela implosão e colabora com Samuca e Marocas para que eles possam impedir que o pior aconteça. E eles conseguem render o engenheiro e pegar o detonador que estava prestes a ser acionado para causar a maior tragédia – dois verdadeiros heróis em um filme de ação (rs). Ufa! Bem, eu nunca gostei do Livaldo, sempre achei ele o personagem mais insuportável da novela, mas ao menos ele fez algo de útil antes de sua partida. Assim, Lúcio se desfaz de todas as provas que possam incriminá-lo, e por enquanto ele ainda não terá seu castigo. Por fim, Livaldo decide consertar todos os seus erros, devolvendo para Samuca a patente original do adubo Vitae e deixando uma declaração onde assume que sua fórmula não tem nada a ver com a que o filho criou, além de retirar a ação que movia contra Samuca e de também deixar uma carta de despedida.

Então, ele vai embora sem se despedir – já vai tarde –, e toda a raiva que Samuca um dia sentiu por ele acaba ficando para trás. Dessa forma, Lúcio não pode fazer mais nada contra a SamVita, e tudo caminha para que Samuca consiga reerguer seu império, com sua reputação recuperada e sem mais problemas com a justiça. Mas Lúcio ainda voltará a atacar, é só uma questão de tempo. Finalmente o fim desse plot cansativo sobre a destruição da SamVita. É sério, essa trama realmente já estava me causando tédio, justamente na reta final da novela. Eu queria um pouco mais de grandes reviravoltas e mais ação, mas me parece que esse não era bem os planos de Mário Teixeira para sua história. Sendo assim, que venha a trama da “Operação On The Rocks”. Sem sombra de dúvidas, será bem mais interessante.

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