American Horror Story: Freak Show (2014)
Eu sei que a Mariah Carey já descongelou
faz alguns dias, mas eu ainda estou no clima de Halloween.
Já faz algum
tempo que eu venho comemorando o Halloween aqui no blog, sempre
com alguma postagem nessa vibe e nessa atmosfera deliciosa que é o Dia
das Bruxas, que eu adoro, claro. Neste ano resolvi trazer um pouquinho de “American
Horror Story: Freak Show”, a quarta temporada da franquia e a única que eu
não havia assistido ainda, e que, coincidentemente, completou dez anos em 2024 . E pensando no que veríamos depois, algumas fracas
temporadas posteriores – mais especificamente as últimas quatro –, podemos
dizer que Freak Show é uma temporada maravilhosa, visto que, até a sua
exibição, ela foi considerada pelos fãs como uma temporada mais ou menos. Mas
assistindo recentemente, eu posso dizer que eu adorei. Porém, gosto é gosto, e
cada um faz seu próprio ranking.
Com um
elenco carismático, e figurinhas até então presentes em todas as temporadas da
franquia, como Jessica Lange, Sarah Paulson e Evan Peters, “American Horror Story:
Freak Show” nos leva até o cenário do circo de horrores de Elsa Mars, a
mulher idealizadora do show de aberrações e que sonha com o
estrelato mundial ao mesmo tempo que luta para manter o circo com os demais e
que se considera a “mãe” de todos ali. Eu vejo a premissa desta quarta
temporada como algo muito interessante, com toda a história se passando na
década de 1950 e tramas e personagens carismáticos. Mas não vou ficar elogiando
toda a temporada só porque eu a assisti recentemente e estou fazendo uma
comparação com as últimas quatro da franquia, que foram quase que completamente
tenebrosas.
Freak
Show tem, sim, suas falhas e alguns episódios sem muito entusiasmo.
O grande destaque
da temporada é Finn Wittrock, estreando na franquia como o sexy aristocrata
mentalmente perturbado Dandy Mott, além de uma participação pra lá de especial
de Neil Patrick Harris, como Chester Creb, vendedor itinerário, mágico, que tem
uma estranha e forte ligação com sua boneca. No centro de toda a trama temos os
personagens principais que compõem a temporada, como Elsa Mars, Bette e Dot
Tattler, as gêmeas siamesas, Jimmy Darling, o homem lagosta, Dandy Mott, Desiree
Dupree, a mulher “hermafrodita” de três seios, Ethal Darling, a mulher barbada,
Twisty, o palhaço assassino, e Stanley Spencer e Meggie Esmeralda, uma dupla de
criminosos que chega na tenda dos freaks com a intenção de matá-los e vendê-los
para um museu que coleciona corpos com malformações congênitas.
Naturalmente,
se tratando de “American Horror Story”, nenhum personagem é santo e
todos cometem seus erros para atingir seus objetivos, com direito à algumas
reviravoltas, cenas bizarras, grotescas e pavorosas, no melhor estilo AHS:
recheadas de muito sangue – além de alguns nudes que não podem faltar e que a
gente adora e já espera (rs). Já os
melhores episódios, em minha opinião, são: “Edward Mordrake (Part 1)”, “Edward
Mordrake (Part 2)”, “Pink Cupcakes”, “Blood Bath”, “Tupperware Party Massacre”
e “Curtain Call”, o episódio final. Eu gosto do desfecho de Dandy, Jimmy, Bette
e Dot e Elsa – sem spoilers por aqui, que é para atiçar a curiosidade,
caso você ainda não tenha visto ou já tenha esquecido.
Bom, gente,
é uma temporada boa, que ainda tinha o puro suco de AHS. Vale a pena
ver, rever e tirar suas próprias conclusões. Eu curti. Estava com saudade da
verdadeira essência de American, que eu acho que só vamos ter novamente
revisitando as primeiras temporadas e algumas perdidas pelo caminho. Creio que
já passou da hora de colocar um ponto final na franquia, vocês não acham? Me
parece que daqui pra frente é só ladeira abaixo. Dificilmente “American
Horror Story” irá se recuperar, e é triste saber que a série não terá um
final tão glorioso quanto o seu início. AHS já está saturada. E Ryan
Murphy está até se dedicando a outros projetos, talvez porque sabe que a série
que criou, em parceria com Brad Falchuk, já afundou de vez e não tem mais
salvação (rs).
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