Salem 1x07 – Our Own Private America



“WHAT ARE YOU NOT TELLING ME?”
LITERALMENTE EXCITANTE! Depois da agilidade que o roteiro de Salem ganhou em “The Red Rose and the Briar”, chegamos à metade da temporada com um episódio bem ousado, sensual e erótico. E é claro que eu adorei as cenas picantes entre John e Mary, ainda que a maior parte delas tenha sido através de sonhos, com Mary entrando na mente de John e despertando ainda mais o que ele já sente de sobra por ela: DESEJO! Uau! Foi um episódio e tanto! Mary sabe que o Malum está em posse de John, e para recuperar o objeto demoníaco que é importante para o Grande Ritual, ela inventa de entrar nos sonhos dele a fim de descobrir onde ele o está escondendo. Isso não é uma tarefa simples, e Tituba não está muito de acordo em ajudá-la a fazer tal coisa, porque invadir a mente de alguém pode ser muito perigoso, além de Mary correr o risco de não conseguir mais voltar. Mas ela insiste para que Tituba a ajude… e então, ela consegue entrar pela primeira vez na mente de John criando sonhos eróticos.
E eu adorei as caras que Tituba fez enquanto Mary estava no transe e dentro da mente de John, vivendo com ele aqueles momentos sexuais, porque era uma cara, tipo: essa danada está se divertindo. De fato, Mary estava mesmo gostando daquilo – óbvio –, até porque, se ela não pode ficar com John em carne e osso, ao menos nos sonhos ela também realiza suas fantasias com o homem que deseja. E a cena é quente! Cheia de uma sensualidade provocante, com Mary transando com John em um campo aberto e ambos sentindo o êxtase daquele prazer todo – Ai, que cena HOT, gente! Mas ela volta da mente de John sem descobrir onde ele esconde o Malum, e é preciso uma segunda visitinha erótica nos sonhos dele para que ela finalmente encontre o objeto que o Coven tanto precisa para consagrar a terra para o retorno do diabo. John o havia escondido no túmulo de Corey. E foi uma pena o clima sexual ter sido quebrado no momento em que Mary encontrou o Malum no túmulo do amigo de John, porque, convenhamos, todo mundo queria mais (rs).
Com a informação que queria em mãos, tudo o que ela precisava era recuperar o Malum… mas o resgate do objeto fica a cargo de Tituba e Mercy, que depois vão ao cemitério e o desenterram. Só que entrar na mente de John e fazê-lo delirar de desejo por Mary trouxe para ele uma certa perturbação sexual, se é que posso definir desta forma o estado em que ele ficou (kkkkkk). John acaba roubando um beijo de Anne quando a encontra na rua, e é claro que ela adora ficar sem fôlego por conta daquele ato inesperado – quem não adoraria ter um beijo roubado do capitão Alden, não? Ele pede desculpas, porque não sabe “muito bem o que está fazendo”, tanto que temos mais uma cena dele no bordel, fazendo aquele sexo grupal com as prostitutas do lugar, embora seu olhar seja vago e sua mente pareça não estar ali… mas em Mary, claro. E mais uma vez ela entra nos sonhos de John, porque obviamente ela estava adorando brincar de fazer sexo com ele – bruxinha safada!
Porém, as coisas saem do controle, quando Mary fica presa na mente dele e vê coisas perturbadoras demais para ela, como os assassinatos que o capitão cometeu brutalmente durante o período em que esteve na guerra… e o desespero toma conta dela. Do lado de cá, na realidade, a vida de Mary está por um fio, e Tituba também se desespera ao ver que ela está convulsionando por não conseguir voltar da hipnose. Mas felizmente ela volta, porém, as coisas que viu certamente não sairão de sua cabeça – bem, Tituba a havia alertado sobre o quanto invadir os sonhos e a mente das pessoas poderia ser perigoso, não? Então, tudo o que ela passou foi meio que culpa dela mesma… a intimidade de John e Mary sai dos sonhos para vir para a realidade, porque depois daqueles sonhos eróticos provocados por ela, ele não consegue mais se conter e invade a casa dela na intenção de ficarem juntos, e ela também não resiste a ele – Será que agora vai? (rs) Não. Porque Mary não consegue ir até o fim com o grande amor de sua vida, e aquilo frustra John.
Acontece que ela sabe o quanto pode ser perigoso se envolver dessa maneira com John, porque o Coven, juntamente com todos os seus planos de destruir os puritanos de Salem, pode correr sérios riscos. E é triste ver ela dispensá-lo, pedindo que “ele vá embora”. Principalmente porque ele a ama, e sabe que ela também sente o mesmo por ele. Então, John percebe que Mary esconde algo, e a questiona sobre isso. Mas ela não tem respostas para ele, e o silêncio acaba dizendo muito: ela não o quer ali por motivos que não está disposta a revelar. Assim, ele vai embora, enquanto ela chora por não poder viver o amor que nunca esqueceu… paralelamente a essa trama do episódio – que eu achei maravilhosa, como deu bem para perceber (rs) –, tivemos outros momentos interessantes: Mary, além de líder do Coven, agora é a nova Samhain, a grande anciã. E tudo isso porque ela matou a própria Samhain do Coven no episódio passado, a Rose, por ter tido a ousadia de trazer o Malum para Salem a fim de realizar o Grande Ritual sem o seu consentimento.
Como bem sabemos, Mary nunca está para brincadeiras quando o assunto é conspirações contra ela. E eu amei vê-la mostrando a cabeça decapitada de Rose para Hale – que parece insistir em conspirar contra ela –, como uma forma de demonstrar o que acontece com quem a desafia (definitivamente, Mary é maravilhosa!). Assim, ele é obrigado a reconhecer que ela agora é a nova anciã do Coven, e é claro que o Magistrado não gosta nada disso, mas precisa fingir se quiser permanecer vivo e manter sua família em segurança, porque Mary revela a ele que tem um plano para sacrificar três inocentes de uma só vez para o Grande Ritual, e se ele agir contra ela, sua esposa e filha pagarão por isso… com Mercy muito bem disposta a aprender sobre bruxaria, o plano de Mary envolve, então, usá-la para chegar aos três inocentes que serão sacrificados. Assim, Mercy reúne suas amigas para uma brincadeira de adivinhação, “o copo de Vênus”, com a finalidade de mostrar com quem cada uma irá se casar.
Logo, ela atiça em Dollie a esperança de não ser Joe Barker seu futuro marido, já que ela está prometida a ele. E através daquela brincadeira que revelaria o rosto de quem seria o prometido de cada uma, Mercy faz Dollie se assustar com a imagem de uma caveira no copo… mais tarde, em um momento com Joe, a garota o vê como um monstro e fica ainda mais apavorada, e aquilo tudo gera uma rivalidade em público entre a família de Dollie e os Barkers. Mas Mercy tem mais uma missão pela frente a mando de Mary: assustar a mãe de Dollie, para que ela pense que a sra. Barker é uma bruxa. Porém, Mercy acaba se empolgando e indo além, entrando na mãe de Dollie e a fazendo se matar. Então, tudo vira um caos, causando o maior alvoroço entre os moradores da vila, porque a culpa da morte da mãe de Dollie recai sobre os Barkers, e eles são acusados de bruxaria.
E embora Mather tenha conseguido acalmar os ânimos de todos por um momento, com argumentos de que os Barkers mereciam um julgamento justo, eles não se salvam da fogueira, porque aquele personagem misterioso que estava no episódio desde o início, e eu não fazia ideia de quem era, chega em Salem pra colocar lenha na fogueira, ordenando que os Barkers sejam queimados. E eles são. Logo, descobrimos que se tratava de Increase, o pai de Mather, que não é nada flexível quando o assunto é bruxaria. E ele recrimina Mather por sua fraqueza frente à caça às bruxas, porque é “melhor deixar centenas de inocentes morrerem a deixar uma bruxa viva”. Depois, Increase vai fazer aquela visita à Mary, e ela precisa fingir que gostou de rever aquele velho conhecido dos Sibley, ainda mais quando ele revela que permanecerá em Salem até que “a última bruxa seja morta”. E aquele sorrisinho amarelo de Mary diz tudo: ela vai precisar de um plano urgente para se livrar de mais um empecilho em seu caminho…

Para mais postagens de Salem, clique aqui.

Comentários