O Tempo Não Para – A falsa gravidez de Dona Agustina e um duelo pela honra de Carmen
“QUE
DEUS PROTEJA SABINO. E QUE O PIOR NÃO ACONTEÇA”
A
trama da falsa gravidez de Dona Agustina nos rendeu boas risadas e cenas hilárias
entre ela e Carmen, com direito a muito bate-boca, dedo na cara e situações
absurdas… mas a hora da verdade estava por chegar. Para ter Dom Sabino de
volta, a mamã de Marocas foi capaz de inventar uma gestação mirabolante que estava
deixando Carmen possessa pelo fato de Dom Sabino não enxergar que aquilo não
passava de uma mentira deslavada de sua rival, com a finalidade de fazê-lo retornar
ao seio familiar. E as muitas tretas entre a “messalina” e a “santarrona”
garantiram a nossa diversão enquanto Carmen tentava convencer Dom Sabino daquela
farsa e Dona Agustina não era desmascarada (rs). Impossível não se divertir com
Christiane Torloni e Rosi Campos em cena. Sem falar em cenas como as de Dona
Agustina tentando seduzir Dom Sabino e em outras em que ela o fazia realizar
seus desejos de grávida (rs).
E
ainda tínhamos o Padre Luís impossibilitado de acabar com essa farsa porque a
mentira de Dona Agustina era um segredo de confissão.
Quando
Dom Sabino decide cumprir com o seu papel de marido e pai de família, e retorna
para a mansão a fim de cuidar de Dona Agustina em seu “estado interessante”, as
coisas acabam se complicando entre ele e Carmen por conta disso. E sempre
disposta a desmascarar Dona Agustina, ela recorre a Hellen para examinar a
rival e acabar de uma vez por todas com a enganação… mas Dona Agustina consegue
se safar de ser descoberta, e ao menos por enquanto a farsa continuava de pé. Depois
de muitas cenas de DR entre Carmen e
Dom Sabino, de recaídas entre os dois e de investidas de Dona Agustina para
conquistá-lo, tudo começa a mudar quando Carmen decide que não vai desistir de
Dom Sabino e que vai lutar por ele, e as coisas tomam uma proporção ainda mais
hilária e absurda quando ela resolve derrotar sua rival usando da mesma
artimanha que ela: ou seja, Carmen também está “grávida” (rs).
Um
pouco antes de mais um suposto “rebento” a caminho, temos um momento de trégua
entre as duas quando Dona Agustina se vê obrigada a aceitar Carmen na ceia de Natal
por conta do Samuca. Aliás, “O Tempo Não
Para” teve um dos melhores capítulos especiais de Natal que eu já vi em
novelas, com direito a reconciliações emocionantes de outros personagens e um flashback lindo dos Sabino Machado para
nos mostrar como era o natal da família no século XIX, em uma cena que recriava
a visita dos Reis Magos ao menino Jesus. E na narrativa da Marocas, Samuca
fazia parte daquele universo enquanto ela interpretava Maria e ele era José.
Foi uma cena bem fofinha. Mas passado o natal, tudo voltaria a virar uma bola
de neve com Dona Agustina e Carmen disputando a atenção de Dom Sabino enquanto ele
se desdobrava para atender as necessidades de cada uma.
Tudo
só tem um fim depois que a Carmen resolve desfazer sua mentira e vai conversar
com Dona Agustina para que ela faça o mesmo, e aparentemente ela aceita revelar
toda a verdade para Dom Sabino. Assim, depois que Carmen conta a ele que não
está grávida, Dona Agustina não faz o mesmo e decide continuar com a farsa,
bancando a desentendida a respeito do que Carmen gostaria que ela revelasse a
ele e ainda fazendo o maior teatro pela falta de vergonha da Carmen em ter
inventado uma “falsa gravidez” (digna de um Oscar kkkkkk). Mas desta vez Carmen põe um fim na mentirada
toda ao arrancar aquela enorme barriga falsa da Dona Agustina que surgiu
praticamente do dia para a noite (gente, aquilo estava muito hilário) – “Eis
aqui a sua gravidez, de gêmeos”. Logo, não restava alternativas para ela a não
ser confessar sua farsa, e tudo acaba se resolvendo da melhor maneira possível:
com a verdade vindo à tona e tudo ficando às claras.
No fim das contas, Dom Sabino não era tão ingênuo assim, ele já desconfiava de tudo. Talvez ele só quisesse que a verdade viesse da boca de quem realmente devesse lhe contar tudo.
E
acaba sobrando para Marocas ter que consertar a maluquice de sua mamã ao ser
cuidadosa e delicada o suficiente para dizer às gêmeas que elas não ganhariam
mais irmãozinhos – “Acontece que às vezes os adultos fazem coisas mais impensadas
que vocês, crianças”. Mas elas acabam entendendo, embora ainda queiram um bebê
na família, um de Marocas e Samuca – “Tudo a seu tempo, meninas. Tudo a seu
tempo” (rs). E assim chegava ao fim essa loucura toda que começou com Dona
Agustina. Ela estava abatida por seu plano para ficar com Dom Sabino não ter
dado certo como ela gostaria, mas ela também reconhece que tudo o que fez não
foi correto. E o padre Luís estava ao seu lado para lhe dar bons conselhos e
para consolá-la – como sempre. Então, tudo fica bem quando termina bem. E
finalmente Dom Sabino pode retornar para os braços de sua amada Carmen para estarem
definitivamente juntos outra vez.
Que
loucura tudo isso, não? Mas que foi divertido, a isso foi (rs).
Partindo
de um plot cômico para um mais tenso,
para livrar Samuca dos problemas que Livaldo o colocou, Carmen propõe ao
canalha uma arriscada partida de pôquer como eles costumava jogar antigamente:
se ela vencer, Livaldo terá que desistir de prejudicar judicialmente Samuca, mas
caso ele vença, ele terá a chance de reviver velhos tempos com ela. Uma aposta
arriscada, da qual Carmen está confiante que sairá vencedora e que assim
conseguirá salvar o filho e a SamVita da
ruína. Então, depois de receber da fiscal do jogo uma carta que poderá ajudá-la
a vencer a partida, Carmen é pega tentando trapacear, e então ela descobre que
tudo não passou de um plano de Livaldo para prejudicá-la enquanto a partida já
estava numa proporção mais complicada: um strip-poquêr.
Contando
mais uma vez com a ajuda da Waleska, Marocas, Samuca e Dom Sabino conseguem
descobrir o paradeiro da Carmen – aliás, a Waleska tem sido útil pra caramba,
hein!? O que seria de Samuca e Cia em toda essa questão do Livaldo se não fosse
a ajuda dela? (rs) Assim, temos toda aquela confusão do Dom Sabino invadindo o
clube de pôquer para tirar a Carmen de lá, e é um verdadeiro Deus nos acuda que culmina nele
presenciando o Livaldo seminu e tudo o mais. E ele tira suas próprias conclusões
sobre aquele strip-pôquer: Livaldo estava
desrespeitando a honra da mulher que ele ama com aquela jogatina vulgar, e
agora teria que enfrentá-lo em um duelo pela honra de Carmen. E depois que a
Carmen descobre que o documento, onde supostamente Livaldo deveria abrir mão do
adubo Vitae, não passou de um blefe
dele, há muito mais confusão no clube com Dom Sabino enfrentando os seguranças
e Marocas e Samuca invadindo o local para entrarem na briga em defesa de Carmen
e Dom Sabino.
Momentos
hilários!
A
história do duelo acaba rendendo muito, porque Marocas ameaça cortar relações com
o pai se ele não desistir dessa insanidade. Mas nada e ninguém consegue tirar
da cabeça turrona de Dom Sabino que ele precisa recuperar a honra da Carmen enfrentando
o biltre do Livaldo neste desafio. E aproveitando a ideia do duelo, Lúcio se
encarrega de não deixar seu comparsa fugir do desafio e de obrigá-lo a seguir
até o fim nessa história, porque o plano de Betina, de trocar a bala da arma de
Dom Sabino por festim, pode fazer com que Livaldo consiga matar o pai de
Marocas, e essa é a oportunidade perfeita para Lúcio acabar com aquele que ele
pensa ter sido responsável pela morte do Emílio. Sinceramente, eu achei todo
esse plot do duelo meio sem noção, porque
Dom Sabino é um personagem que já evoluiu o bastante para entender que neste século
a violência não leva a nada. Enfim!
Durante
a última refeição de Dom Sabino,
preparada por Damásia com todas as delícias de sua época, e que nada mais era
que uma forma de Dom Sabino se despedir daqueles que ama, Marocas não está
presente, porque ela se recusa a participar de qualquer coisa que esteja ligada
ao risco de morte de seu pai… e ela continua brigada com ele por ser tão
cabeça-dura. Mas ela acaba enxergando que perderá a chance de dar um último
abraço nele caso seja tão turrona quanto ele. E ela acaba indo se despedir de
seu amado papá. Assim, temos uma cena emocionante dela com as gêmeas e Dom
Sabino, onde cada um demonstra ao outro o quanto se amam. Por fim, chega o dia
do duelo, e o Livaldo está como sempre esteve desde o começo: se borrando de
medo de morrer, porque ele não sabe que sua arma é a única com uma bala de
verdade, além de não ter a menor experiência com duelos.
Por
fim, Paulina descobre que Laércio sabotou a arma de Dom Sabino, e ela se
desespera com a possibilidade do pai de Marocas morrer e corre para avisá-la. Com
os contatos de Adam, Marocas e Samuca descobrem onde o duelo está acontecendo,
e tudo se torna uma corrida contra o tempo para salvar Dom Sabino. E eles
conseguem chegar no exato momento em que os tiros são disparados, e então,
salvando a vida do pai, Marocas acaba ficando ferida… e mais um momento de
desespero e tensão viria pela frente, que felizmente não passou de um susto por
Marocas ter levado um tiro de raspão. E temos ótimas cenas dela e de Samuca
numa espécie de além-mundo, onde o
amor dele a traz de volta (S2). E como tudo tem suas vantagens e desvantagens,
toda essa história serviu para aproximar Carmen e Dona Agustina num momento de
angústia pela vida de Dom Sabino.
Quem
diria que veríamos as duas tão unidas em um propósito de oração como elas
estavam? Unidas e rezando muito pela vida de Dom Sabino. Será que agora elas serão
BFF? (rs)
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