Penúltimo Capítulo de “O Tempo Não Para” (26 de Janeiro de 2019)
“LOGO
TUDO VOLTARÁ AO NORMAL. E NINGUÉM VAI NOS SEPARAR… NUNCA MAIS”
A
vingança final de Lúcio e o vírus mortal em Marocas! Confesso que eu gosto
muito mais da primeira metade de “O Tempo
Não Para” do que da segunda, porque a novela dá uma desandada em seus dois
últimos meses quando cai um pouco no marasmo e passa a dar importância àlgumas
tramas que não são tão interessantes assim, como é o caso de toda aquela
história do Livaldo ser o verdadeiro criador do adubo Vitae e a desgastante insistência do Lúcio em destruir a SamVita – tramas que renderam muito e
que pareciam intermináveis. Mas ainda bem que tínhamos três grandes
protagonistas segurando a barra e
impedindo que a novela se tornasse uma chatice em suas últimas semanas no ar –
Samuca, Marocas e Dom Sabino me fizeram continuar curtindo “O Tempo Não Para” e ignorando várias coisas que não me agradaram e
que eu deixarei para comentar em meu texto final sobre a trama.
Queria
muito que a novela tivesse terminado com o mesmo carisma que começou, o que não
é o caso, mas ainda assim acho que eu posso defini-la como uma novela
carismática – Para sempre Samurocas!
(S2)
O
penúltimo capítulo da trama foi melhor do que eu esperava, porque eu realmente
gostei de tudo o que aconteceu e do gancho para o capítulo final. Nos capítulos
anteriores, Lúcio manipulou o sequestro da Waleska para chantagear Mateus, a
fim de que ele roubasse da Criotec uma
amostra do vírus mortal que está no organismo de Marocas e que pode acabar com
a vida dela. E o Mateus é obrigado a ceder às ameaças do vilão se quiser que
Waleska e o filho que ela espera dele sejam libertados com vida.
Posteriormente, depois que a Waleska consegue realizar sua própria fuga do
cativeiro, sozinha, dando aquela gravata
na Poc (sensacional! Ela é lutadora, ela kkkkkkkkk), Mateus é preso por ter
roubado a amostra e por ter traído a Marinha na Operação On The Rocks. E ele nem sequer tem tempo de explicar à Waleska tudo
o que fez para salvar ela e o bebê.
Àquela
altura, Herberto, em um acordo com Lúcio, que envolve o vilão entregar a ele a cabeça da Mariacarla ao cientista, começa a manipular
o vírus para que ele seja injetado em Marocas e acelere sua morte. E Lúcio está
disposto a ir até o fim para vingar a morte de Emílio.
Ainda
sob a custódia do Estado Maior, Marocas é mantida em uma bolha dentro da Criotec –
Ou seria a casa de vidro do BBB?
(Brinks! Kkkkkkkk) –, numa réplica perfeita de seu quarto no século 19 para que
ela se sinta mais confortável no
ambiente hostil da Criotec e para que
a Dra. Petra consiga conter e estudar o vírus em seu organismo, na tentativa de
evitar que ela morra. Obviamente, Samuca e Dom Sabino enfrentam a cientista
para vê-la, e enquanto Petra expõe a gravidade da situação para Dom Sabino –
“Marocas corre risco de vida, Dom Sabino. E só eu posso ajudá-la” –, Samuca e
Marocas têm momentos fofos, onde dão forças um ao outro e criam esperanças de
que tudo terminará bem – “Logo tudo voltará ao normal, e ninguém vai nos
separar… nunca mais”. E é triste vê-los assim, separados. Definitivamente,
sentirei saudades desse casal de protagonistas.
Com
os planos de Lúcio em andamento, Pierre, o crush
da Poc, entra na jogada para finalizar a vingança do vilão contra os Sabino
Machado e causar a morte de Marocas. E ele se infiltra na Criotec como enfermeiro da nossa mocinha, a fim de fazer com que o
vírus potencializado seja injetado nela. Assim, depois de receber de Betina a
amostra que Herberto manipulou, Pierre troca o antiviral que Petra criou para
dar à Marocas pelo vírus potencializado – aliás, um antiviral que seria dado à
Marocas sem nenhum tipo de teste e nenhuma certeza de como organismo dela
reagiria a isso. Que velha louca –. Então, Petra injeta a substância errada em
Marocas, e assim Lúcio está cada vez mais perto de concluir sua vingança. Por
outro lado, através das investigações sobre a morte de Emílio, ele FINALMENTE
descobre que quem sempre esteve por trás da morte do irmão foi Betina, e não Marocas.
Com
isso, agora ele sabe que, durante todo esse tempo, estava planejando uma
vingança equivocada. E Betina que se cuide. Tivemos um bom penúltimo capítulo,
com um maravilhoso gancho para o capítulo final da novela. Gostei!
OUTRAS TRAMAS
Bem,
já que o Hoje é dia de NOVELA está se
despedindo de “O tempo Não Para”, e
comentando os últimos acontecimentos da novela por aqui, eu não poderia deixar
de falar um pouquinho sobre algumas tramas que me cativaram ao longo da novela,
ou melhor dizendo, de alguns casais que ganharam o meu carinho e que me
divertiram em vários momentos, como Elmo e Miss Celine e a senhorita Nat e o senhorito
Bento – dois casais que eu amo! Então comecemos por Elmo e Miss Celine, e o que
dizer desses dois, hein? Elmo e Miss Celine, a meu ver, é o tipo de casal que
não precisa de toda aquela coisa de idas e vindas para ganhar o nosso interesse,
porque eles funcionam muito bem juntinhos mesmo. Parte do alívio cômico da
novela, os dois conseguiram me cativar com suas cenas hilárias e cheias de pegação e muito lambe-lambe. O que eram aquelas lambidas um no outro, hein!? Sem
falar na paixão ardente que rolava entre eles.
Maria
Eduarda de Carvalho e Felipe Simas tinham uma química muito boa em cena.
Houve
um momento durante a novela em que Elmo e Miss Celine não estavam juntos –
quando o roteiro insinuou que Elmo e Damásia poderiam ter algo –, e eu confesso
que senti falta dos dois em sintonia novamente. Nos últimos meses da novela, o
casal Eline retorna com força total,
e então era hora de eles selarem esse compromisso um tanto quanto atípico que eles tiveram durante a novela
inteira. Quando Dona Agustina flagra Elmo fazendo suas visitinhas noturnas à
Miss Celine, ela praticamente o obriga a se casar com a preceptora por ter atentado contra sua honra. E enquanto
ele adora essa obrigação, Miss Celine
não curte muito a ideia de estar presa a certos padrões da sociedade, porque
como ela mesma disse: ela é uma “feminista”, do tipo que “queimaria sutiãs na
década de 60” – Maravilhosa! –, ou até mesmo uma “sufragista”, se tivesse tido
a oportunidade de ter vivido o movimento.
Então,
ela prefere os “brincos de compromisso” que ele dá a ela às “algemas”, quer
dizer, as alianças (rs).
E
essa é uma das características que eu amo em Miss Celine: uma mulher empoderada
do século 19, que já pensava diferente naquela época e que se modernizou ainda
mais neste século. E mais momentos hilários viriam pela frente até que ela se
rendesse ao tradicional pedido de casamento e aceitasse se casar com Elmo
diante de um juiz de paz, como aquele em que ela demonstra não estar mais
interessada nele porque a relação caiu no marasmo, e então ele precisa se
fantasiar e encarnar vários personagens para que tudo volte a ser apimentado como antes… e ele consegue.
Por fim, depois de um pedido de casamento pra lá de inusitado, usando o carro
da pamonha (rs), Miss Celine se rende ao romantismo de Elmo e aceita selar o compromisso
dos dois em uma cerimônia nada séria, zoando as tradições, quebrando as regras
e dizendo “não” quando deveriam dizer “sim”, fazendo do próprio casamento uma
grande brincadeira séria (rs). Eu vou sempre amar esses dois (S2).
Falando
em Bento e Nat, os dois me conquistaram desde o primeiro momento em que o
romance entre eles começou a surgir, e eu só lamento que os dois não tenham
tido tanto tempo de tela assim, porque seria muito bom ter mais deles em cena.
Ainda assim, o pouco que tivemos me fez curtir esse casal que tinha uma relação
comicamente complicadinha por serem de séculos diferentes, uma relação bem
gostosinha de acompanhar. Assim como com Felipe Simas e Maria Eduarda de
Carvalho, a química entre Bruno Montaleone e Malu Falangola era uma delícia de
se ver, porque realmente foi bom acompanhar o amor do senhorito Bento pela senhorita
Nat e vice-versa. Quando a Vera Lúcia/Veroca se apaixona pelo Bento, e ele
também se interessa por ela, está formado um triângulo amoroso que exige que
ele tome uma decisão: com qual das duas ele quer ficar. E elas querem uma
resposta.
E
a resposta só chega alguns bons capítulos depois quando as duas decidem bolar um plano para fazer ciúmes em
Bento, fazendo a linha moderninhas e fingindo estar ficando o Laércio/Lalá,
formando um “trisal”… até porque se o Bento pode ficar com as duas sem se
decidir por uma, elas também podem colocar mais um nessa relação –
maravilhosas! Eu apoio (rs). Então, o Bento “não acha isso certo”, e finalmente
toma sua decisão de ficar com a Nat e depois a pede em casamento, numa cena bem
fofinha e cheia de romantismo. E é claro que ela aceita! Assim, os dois têm um
final feliz enquanto a Veroca volta seu antigo lance com o Laércio, já que eles sempre se curtiram mesmo. Mas pode
ser que nem tudo saia como o planejado, porque no penúltimo capítulo da novela
ele decide seguir uma vida religiosa para se redimir de seus pecados
(kkkkkkkkkk). Será que a Vera Lúcia terminará soltinha na pista? Também curto um final assim. “Dahora”!
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