Deus Salve o Rei – A lealdade de Selena



“O SEU EXEMPLO SERVIRÁ DE INSPIRAÇÃO PARA MUITAS MULHERES LUTAREM POR SEUS IDEAIS!”
Linda, carismática, sensível, forte, guerreira e determinada, Selena é uma das melhores personagens de “Deus Salve o Rei”. E ela me conquistou desde o início da trama, com sua garra e coragem em não se deixar subestimar quando o assunto era seu talento para a carreira militar… e durante o decorrer da novela, foram várias as cenas em que ela provou ser capaz de ter a mesma força, domínio e destreza que qualquer homem teria para qualquer atividade dentro da academia militar de Montemor, sem falar que além de todas essas qualidades, Selena ainda era uma bruxa. E isso me deixava ainda mais encantado pela personagem de Marina Moschen na história, porque essa mescla de magia e bravura a tornava mais interessante do que já era! Mas Selena também tinha uma outra qualidade que eu amava: a lealdade! E é nesta qualidade dela que este texto será focado.
Ninguém foi mais fiel e leal a Afonso e Amália do que Selena. Ela sempre esteve disposta a ajudá-los no que fosse preciso para que eles chegassem ao trono de Montemor o mais rápido possível, derrubando, assim, a tirania de Rodolfo, porque Selena tinha a total convicção de que Afonso era um verdadeiro líder, além de sempre enxergá-lo como um futuro rei sábio e benevolente para os plebeus… Selena sempre soube que o melhor para Montemor era ser governado pela justiça e a inteligência de Afonso. Logo, ela decidiu prestar sua lealdade a ele e a Amália do início ao fim, em uma missão importante e voluntária na qual ela colocou sua própria vida em risco para, juntamente com eles, destronar Rodolfo e sua imprudência como rei tirano e transloucado de Montemor. Porque, para ela, a única esperança daquele reino era Afonso, e Selena tinha a certeza de que nada era mais justo do que tê-lo no trono novamente.
Assim, sua tarefa começa quando ela descobre que um caçador sabe do paradeiro de Afonso, Amália e Levi na floresta – naquela fase da trama em que os três estavam foragidos porque o plano da rebelião não havia dado certo –, e ela precisa encontrá-los para avisar que eles correm perigo, porque a intenção daquele caçador era entregá-los a Rodolfo em troca de uma recompensa, para que ele os capturassem. E com a ajuda dos poderes de Agnes, ela acaba descobrindo onde seus amigos estão escondidos, e vai até eles para alertá-los de que o rei tirano de Montemor e seus guardas estavam a caminho para prendê-los. Logo, eles estão em perigo, quando Rodolfo e sua comitiva conseguem chegar, direcionados pelo caçador, no esconderijo dentro da floresta… mas Selena é ágil, e ela usa seus poderes para apagar uma fogueira, desfazendo qualquer vestígio de que Afonso, Amália e Levi estiveram ali. Assim, Rodolfo não acredita que o caçador possa, de fato, saber o local exato onde seu irmão, a plebeia e o filho adotivo deles estão.
Porém, Romero e os guardas encontram um arco, que o caçador confirma ser do garoto – Levi… é quando eles decidem continuar as buscas. E eu adorei quando Afonso uniu forças com Selena, em um plano para despistar os guardas, e os surpreendeu lançando flechas contra eles, enquanto ela dava uma de TEMPESTADE (X-MEN), e usava seu controle sobre a natureza para criar uma ventania, impedindo que Romero e alguns soldados continuassem as buscas – e tudo foi feito com todo o cuidado, porque sua identidade de bruxa precisava ser preservada. Capítulos a frente, Selena consegue o apoio de Ulisses, para fazer parte de sua missão de ajudar Afonso, Amália e Levi a escaparem de Rodolfo – depois que ele se arrepende de não a apoiar em um primeiro momento, porque, como parte do exército de Montemor, ela poderia ser considerada uma traidora, caso Rodolfo descobrisse a disposição dela em ajudar seu irmão, o líder de uma rebelião fracassada para tirá-lo do poder. É quando eles conseguem abrigo na casa de Brumela…
Depois de mais essa ajuda, Selena tenta impedir Afonso de cair numa armadilha, quando descobre que Rodolfo está a caminho da Lastrilha, naquele episódio em que Afonso foi traído por Otávio, que fingiu se aliar a ele, mas acabou o entregando para Rodolfo… então, ela e Amália chegam tarde demais, e Afonso é preso! Mas Selena ainda tentou libertá-lo da masmorra, porém, ela não conseguiu ir adiante, porque Brice a impediu e a alertou sobre o quanto poderia ser perigoso ela se arriscar por ele usando seu dom, pois ela não queria que Selena tivesse o mesmo fim que sua mãe – ser queimada viva numa fogueira –, ainda assim, ela quer ajudá-lo, porém, guardas estavam chegando… e Afonso acabou sendo condenado à Pedreira de Angór. Mas ele consegue se despedir de sua amiga, além de conseguir lhe fazer um pedido importante: que ela cuidasse de Amália e Levi. E ela promete cumprir o pedido, quando dia que aquela seria sua missão – uma missão um tanto quanto difícil de cumprir, já que Virgílio havia sequestrado Amália e Levi, e nem com a ajuda dos poderes de Agnes, Selena estava conseguindo encontrá-los.
Em um outro momento, Selena também acaba presa, acusada de traição, juntamente com Tiago e Ulisses quando Romero descobre que os três estão comprometidos em ajudar Afonso depois que ele foge de Angór… então Selena não consegue esconder mais de que lado está, e eu gosto muito como ela enfrenta Romero com uma besta em mãos, ameaçando atirar, mesmo que depois ela termine desarmada e levada para a masmorra. Mas nada a faz mudar de ideia, e muito menos de convicções, porque para ela, Afonso é o rei de Montemor… assim, depois que ele consegue derrubar Rodolfo e assumir o trono, Afonso é justo com Selena, em um momento lindo, quando ele a nomeia, por sua lealdade e diversos serviços prestados, como a nova chefe da guarda real do reino, com a missão de proteger o rei e a futura rainha de Montemor, Amália. E é um momento emocionante, porque Selena merecia aquele cargo, e ela sempre foi alguém em quem Afonso e Amália puderam confiar, além de serem muito agradecidos a ela por tudo.
Mas ela sofre aquele preconceito da parte de Romero, com uma justificativa sem fundamento de que ela não tem experiência para o cargo. Então, eu amo a atitude de Amália, quando ela questiona se a resistência de Romero em aceitá-la como chefe da guarda real é por Selena ser uma mulher, porque as coisas mudam: antes não havia nenhuma mulher na academia militar, assim como nenhum Monferrato havia se casado com uma plebeia… logo, confiando completamente na capacidade de sua fiel amiga, Afonso pede que Selena se ajoelhe, e ele oficialmente a nomeia como soldado e chefe, com aquele gesto da espada tocando os ombros dela. E Amália deixa todo aquele momento ainda mais emocionante, quando diz que a história de Selena será contada para gerações futuras, e que ela servirá de exemplo para outras mulheres lutarem por seus ideais… então, Selena havia assumido um novo posto, e todos a teriam que respeitar, porque agora ela era a nova chefe da guarda real.

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