O Outro Lado do Paraíso (As Vinganças de Clara) – Clara se vinga de Samuel
“Acha
que não merece castigo? Esqueceu da lei do retorno, Dr.? Tudo o que vai volta!"


Depois
de se vingar de Gael – uma vingança que eu considero como sendo “extra”, porque
na real/oficial lista de Clara continham os nomes do psiquiatra, do delegado,
do juiz, e, é claro, o da vilã-mor, Sophia –, ela já tinha o próximo de sua
lista: Samuel, o psiquiatra que ajudou Sophia a drogá-la para conseguir sua
interdição naquele hospício – e esse foi outro momento maravilhoso da
personagem de Bianca Bin na trama. Eu amava as cenas de Clara trancafiada
dentro do Santa Justina… logo, ela precisava de algo que o comprometesse, para
dar início à sua vingança contra aquele que assinou um laudo declarando que ela
era louca. Então, Clara passa a desconfiar de que Samuel tem uma vida dupla gay – por conta das informações, e
também desconfianças de Renato, que o havia visto algumas vezes com Cido, o
motorista de Sophia, e aquilo não lhe pareceu algo normal –, mas, por um momento, ela acaba achando que seu pensamento
foi um engano, porque Samuel, aparentemente, era apaixonado por Suzy e queria
ter filhos com ela, embora isso não significasse que ele não fosse gay.
Assim,
ela conta com a ajuda de Patrick, que não gosta muito de vê-la envolvida nessas coisas de vingança, e Renato, que se propõe abertamente a ajudá-la em
seu plano. E é Renato quem descobre que Samuel possui um flat para “visitas íntimas”, então ele conta tudo a ela, que apenas
esperava por uma confirmação do que já desconfiava para executar sua vingança…
tudo começa quando Clara se aproxima da família de Samuel para descobrir algo
sobre ele, e quando ela aceita aquele jantar em sua casa, ele ainda não está
lá, e inventa a velha desculpa de uma reunião de trabalho, quando Suzy liga
para ele, e ele está no flat com Cido…
daí, ela viu o suposto carinho dele com a esposa, achou que estava enganada quanto à vida dupla dele e etc… Mas depois da descoberta de Renato, tudo o que ela
queria era desmascarar o psiquiatra, e fazê-lo passar por uma grande
humilhação. E ela consegue!
Mas
num primeiro momento, a vingança de Clara não é completa, porque Suzy não pôde
atender ao convite dela para um jantar fora, juntamente com Adneia… assim, o
plano de levar esposa e mãe até o flat
para um flagra só é possível com uma delas, Dona Adneia. E Clara não desiste do
flagrante, porque ela não quer perder tempo, e ter a mãe de Samuel, naquele
momento, já era um bom início de vingança. Então ela a leva até o flat, com uma desculpa de que precisa
passar na casa de uma amiga antes do jantar… assim, Adneia acaba flagrando
Samuel em uma situação bastante constrangedora – de lingerie, em cima de uma
cama –, depois que Cido abre a porta pensando que era o entregador de lanches
que eles esperavam… então Adneia leva um choque,
e desmaia com uma cena forte demais
para ela. E Clara tenta ajudar, porque aquilo não estava em seus planos. Mas
Samuel a expulsa, e abraçado à mãe, em prantos, ele se pergunta “porque Clara
fez aquilo com ele”.
Porém,
as coisas entre mãe e filho logo se resolvem – em uma cena que eu considerei
emocionante – porque, lá no fundo, toda mãe sabe quem é seu filho… Samuel tenta
convencê-la de que aquilo que a mãe viu foi uma brincadeira, mas Adneia ainda
“sabe a diferença entre uma calcinha e uma cueca”. E quando ela pergunta se ele
consegue ser de outro jeito, Samuel revela suas tentativas frustradas de ter
tentado ser heterossexual… assim, ele não precisa dizer muita coisa, e
Adneia não o rejeita e nem nada do tipo, pois ele continua sendo seu filho, e
os dois choram juntos. Depois, Samuel vai tentar conseguir o perdão de Clara,
quando ele a visita em sua mansão para uma conversa – “Dr. Samuel! Não me
surpreende essa sua visita. Eu já esperava por ela!”. Então, Samuel pede para
que Clara esqueça o que ele fez com ela no passado, e quando ele questiona o
porquê de ela estar fazendo tudo aquilo – tentando o humilhar –, ela ri!
Assim,
ela dá continuidade a seu plano, porque ainda falta Suzy descobrir quem de
verdade é seu esposo. E a mocinha vingativa consegue levar Suzy até o flat, depois que a convida para um
lanche, com a mesma desculpa que usou com Adneia: de que precisava passar na
casa de uma amiga antes… e Suzy acaba reconhecendo o prédio – porque era ali,
antes de se casar com Samuel, que ela se encontrava com ele. E ela também acha estranho
Clara ter as chaves do lugar. Assim, Suzy e Clara entram no flat, e enquanto a enfermeira vê Cido,
seminu, em cima da cama, outra cena constrangedora estava por vir: Suzy flagra
o marido, vestido de mulher, fazendo uma performance
à la Drag Queen, dublando aquela
canção em espanhol. Então Samuel quer matar Clara, porque ele não acredita que
ela tenha feito aquilo de novo. E depois de toda aquela cena vexatória, ela
solta sua gargalhada de vitória – aquela que eu adoro – e deixa o circo pegando
fogo! Porque Suzy está furiosa, e ela arma o maior escândalo, esbofeteando,
toda descontrolada, Samuel, e até agredindo Cido, que tenta contê-la.
E
ao mesmo tempo que tudo aquilo é constrangedor para ambos os lados, é também
doloroso, e não há como não se comover com Suzy sentindo o peso de uma traição
como aquela. Então, ela ofende Samuel, aos berros, porque ela está ferida – Gay! O meu marido é gay. Bicha! Uma bichona! E depois cai em prantos. A verdade é que
Samuel não precisaria ter passado por nada daquilo se tivesse assumido sua
orientação sexual. Mas nós também sabemos que os dilemas de um gay perante uma sociedade machista e uma
família que espera dele um casamento e filhos são bem complexos. E Clara não
teria feito nada daquilo se Samuel não a tivesse prejudicado tanto, porque cada
um tem o direito de determinar sua hora de SAIR DO ARMÁRIO. E isso só Samuel
poderia decidir. E o problema nunca foi ele ser gay, porque isso não é, nunca foi, e jamais será problema. O
problema foi o fato de Samuel ter envolvido e prejudicado outras pessoas em
sua decisão de não se revelar – Clara e Suzy –, e com isso ele acabou ferindo
Suzy, se casando com ela para manter sua aparência, depois a traindo e a
enganando… ninguém merece isso.
Com
Clara, ele acabou ajudando Sophia a cometer uma crueldade. E tudo porque a vilã
o ameaçou, ainda que sutilmente, de revelar sua condição sexual para todos,
porque ela sabia que Samuel havia tido um caso com um de seus jardineiros…
então, por medo, ele se viu obrigado a ajudá-la, mesmo não querendo, pois
aquilo ia contra sua ética e moral profissional. Mas diante de tudo isso, ele
só pensou nele mesmo, e deu a droga que Sophia precisava para fazer Clara se
passar por louca. E a questão maior era que essa ajuda dele para com Sophia
estava colocando a vida de uma pessoa em risco total. Bem, depois de descobrir
tudo, Suzy não quer mais estar casada com uma “tigresa… tigrete”. E ela decide
se separar, enquanto Samuel lhe faz aquela proposta ridícula de continuarem com
o casamento em sociedade, porque “ele promete dar a ela uma vida de rainha”, e
ele ainda fala que pode ser o “tigrão” novamente. E eu não pude deixar de rir
com a Adneia tentando ajudar Samuel a convencer Suzy, porque seu filho “era só
um pouquinho gay”.
Assim,
Suzy está arrasada, e ela faz suas malas e vai embora, porque não tem acordo
nenhum… no hospital, Clara aconselha que ela desabafe, e a influencia a colocar
tudo pra fora – e aquele ombro amigo foi até sincero, porque ela notou que sua
vingança atingiu alguém que não merecia aquilo, e estava se sentindo meio culpada,
embora quisesse um último escândalo em público. Assim, Suzy não se contém quando
vê Samuel, e arma o maior barraco, acabando de vez com qualquer reputação dele,
porque decidiu “colocar a boca no trombone”. E aqui eu preciso ELOGIAR MUITO Ellen
Rocche, suas veias saltando; seu rosto vermelho;
sua voz já rouca de tanto gritar, e o desequilíbrio de sua personagem em cena,
trouxeram uma veracidade incrível para a interpretação da atriz. A cena era
dela! E para quem pensava que Ellen só servia para fazer papel de gostosona, quebrou a cara! Suzy se descontrola,
e não se importa em passar pela humilhação da esposa traída com outro homem. Tudo
o que ela quer é vomitar sua raiva, sua mágoa, e sua revolta…
Então,
ela grita, esbraveja, e revela para todos que o marido é gay, que o flagrou de calcinha com outro homem, e que ele é uma
“TIGRESA”, uma “TIGRETE”. Logo, Samuel é envergonhado diante de todos… e aquele
é o único momento em que Clara reflete sobre o que fez, porque o estado de Suzy
a comove. Mas Renato a conforta, porque, afinal de contas, ela libertou Samuel,
e agora ele não vai mais precisar viver uma farsa. E eu compartilho do mesmo
pensamento dele: no fim das contas, Clara acabou ajudando Samuel a ser livre! Dessa
forma, Renato a questiona sobre o gosto da vitória, e Clara conclui que ela tem
um gosto amargo. Depois de tudo,
Samuel decide enfrentar o mundo. E enquanto toda Palmas comenta sobre o escândalo, ele agora só quer ser quem
sempre foi, sem nenhuma máscara cobrindo o seu rosto… assim, Clara concluiu sua
oficial primeira vingança.
NEXT!
Para
mais postagens de O Outro Lado do Paraíso, clique
aqui.
Roberto leão eu não gosto fazer isso muito muito feio maluco que aconteceu homem gay isso vergonha outro lado do paraíso eu não gosto nada disto muito feio vergonha agora que fizeste isso não faz isso por favor Ellen roocche peço desculpa eu peço desculpa a todos a mundo eu não sei escute vá lá não faz isso eu não quero ver isso gay muito feio vergonha isso não faz isso feio
ResponderExcluir