[Season Finale] Fate: The Winx Saga 1x06 – A Fanatic Heart


“BEM-VINDAS DE VOLTA, MENINAS. TIVEMOS ALGUMAS MUDANÇAS.”

E eis que Rosalind é a grande vilã da temporada! O último episódio da primeira temporada de “Fate: The Winx Saga” foi melhor do que eu esperava. Porque eu não posso dizer que estava esperando uma season finale surpreendente de uma série que deixou muito a desejar em vários aspectos. Com um roteiro mais ou menos, personagens rasos, uma protagonista não muito interessante, que tinha um enredo cansativo, a série finalizou sua temporada de estreia sem muitas surpresas, embora tenha deixado em mim aquele gostinho de querer dar uma bisbilhotada na segunda temporada para ver se algo vai melhorar ou não. E eu espero que melhore, porque é interessante ter as Winx em live action. A premissa da série é interessante, mas o roteiro precisa melhorar muito para que, de fato, ela seja cativante para os telespectadores, tanto para quem sempre foi muito fã de “ Winx Club” quanto para quem é fã desse gênero de série, o que é o meu caso.

Vamos ver se a segunda temporada me surpreende um pouco mais.

Visualmente falando, a série é perfeita, e esse foi um dos motivos pelo qual eu continuei assistindo a essa primeira temporada, além de ficar ansiosamente esperando que as outras fadas tivessem destaque em cenas maravilhosas com efeitos especiais grandiosos… o que não rolou muito, afinal de contas o roteiro preferiu deixar a trama centrada quase que somente na protagonista Bloom, que tinha uma história que ficou saturadinha e que poderia muito bem ter sido concluída em, no máximo, quatro episódios – sim, eu estou falando do cansativo plot da Bloom ser uma trocada e de sua incansável busca por respostas de seu passado. Tudo bem que ela é a protagonista, mas se queriam uma história somente com ela em destaque, que então tivessem feito isso pra valer e não incluíssem as demais fadas para que elas ficassem tão apagadas. Isso deixou a série um tanto quanto desinteressante.

Por favor, por uma nova temporada onde Aisha (a completa esquecida), Terra, Musa e Stella tenham mais histórias para contar… isso também seria interessante, não?

Neste episódio, sob a influência de Rosalind, Bloom a liberta sem saber quais seriam as consequências desta atitude para a segurança de Alfea. E enquanto vamos descobrindo que Rosalind é a verdadeira vilã, Bloom é manipulada por ela – Bloom, a sempre ingênua Bloom. Então, Rosalind tenta ganhar sua confiança ao confirmar que tudo o que Farah disse sobre seu envolvimento na destruição de Aster Dell é verdadeiro, mas que seus habitantes eram bruxos de sangue, e que ela aproveitou a oportunidade de destruir os Queimados que atacaram a vila para destruí-los também. Assim, Rosalind também fala sobre ser um dos princípios do Primeiro Mundo que somente fadas podem usar magia, e que os habitantes de Aster Dell eram a exceção, humanos que recorriam ao sacrifício e a morte… por isso mereciam morrer.

Logo, mais verdades surgem quando Bloom descobre que seus pais não eram de Aster Dell, e que eles desapareceram quando ela foi raptada pelos bruxos que tinham interesse em usar seu poder. Além disso, ela acaba se inteirando de que o objetivo dos Queimados é derrotá-la antes que ela possa usar tal poder contra eles. Depois, Rosalind a incentiva a não limitar seus poderes, numa tentativa de se passar por sua amiga e prometendo protegê-la e encontrar seus pais biológicos – “Eu sempre vou cuidar de você, Bloom”. E a Bloom cai nessa história (aff), o que acaba gerando mais um atrito entre ela e a diretora Farah Dowling, porque ela é chata o suficiente para achar que sabe mais sobre Rosalind do que a própria Farah. E ela ainda quer convencer a diretora de que a fada que ela acabou de conhecer é boa. Assim fica difícil, né, Bloom? Seus pais do Primeiro Mundo não te ensinaram que não se deve confiar em quem você acaba de conhecer, não?

Um dos melhores momentos do episódio se dá quando Rosalind suga a energia que protege Alfea do mal, e com isso permite que os Queimados ataquem a escola. E então o clímax acontece quando Bloom atrai as criaturas para uma batalha, numa cena em que ela não limita seus poderes e se transforma em uma fada poderosa capaz de destruir todos os Queimados e salvar Alfea. É uma cena espetacular, que nos entrega aquilo que sempre ansiamos ver na série: a transformação da Bloom! Uma transformação bem digna do “Clube das Winx”, com direito a levitação e asas de fogo para dar aquele toque especial à cena. Os efeitos especiais ficaram ótimos. Eu só lamentei que as demais fadas não participaram da batalha usando seus poderes, porque teria sido sensacional, ainda mais para uma season finale, ver as Winx unidas em uma luta contra o mal. E o roteiro mais uma vez deixou a desejar.

Sem falar que a cena foi rápida demais.

No fim do episódio, temos Bloom se entendendo com Farah… e as duas dão um emocionante abraço para selar a paz entre elas. E ainda nesta season finale, Bloom e Sky finalmente ficam juntos – e olha que eu já tinha até me desinteressado por eles, de tão morno que foi o desenvolvimento dessa relação dos dois. No Primeiro Mundo, Bloom faz uma visita para seus pais e conta a eles toda a verdade sobre sua verdadeira origem. E mesmo impactados com a descoberta de que ela não é a filha biológica deles, eles conseguem assimilar aquilo tudo e continuam sentindo o mesmo amor que sempre sentiram por ela. Até porque ela nunca deixou de ser a filha deles. Assim, ela e as demais têm um fim de semana divertido no Primeiro Mundo enquanto as coisas em Alfea mudam drasticamente em meio a revelações e manipulações de Rosalind.

Descobrimos, por exemplo, que o pai de Sky, Andreas, nunca esteve morto, e que Beatrix é sua filha adotiva… mas esse é um plot a ser desenvolvido na próxima temporada.

Por enquanto, Rosalind começa a dar as cartas em Alfea. E ela consegue mandar Silva para a prisão por tentativa de homicídio contra Andreas, porque ele seria um forte inimigo, além de Farah, para dificultar seus planos de domínio. Assim, ela manipula a Rainha Luna para que a Soberana de Solaria devolva a ela a direção da escola de magia, assim como manipula todos os outros do colegiado que poderiam ficar contra ela. Logo, para sua ascensão ser completa, Rosalind assassina Farah para não ter nenhum empecilho em seu intento de usar o poder de Bloom, agora que ela sabe o quanto a fada do fogo está mais poderosa que nunca e que seu poder é capaz de deter uma futura guerra ainda mais difícil do que contra os Queimados. De volta a Alfea, as Winx se surpreendem com Rosalind no comando… e elas nem imaginam o quanto tudo mudou por ali.

Agora, é esperar pela segunda temporada da série para saber quais aventuras “Fate: The Winx Saga” nos reserva em seus episódios futuros. E tomara que sejam boas aventuras.

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