Sansão e Dalila – A vitória sobre o exército de mil homens

 

“EU VOU TRAZER A PAZ PARA A NOSSA TERRA, E QUE O INIMIGO RESPONDA COM GUERRA”

Estamos perto do momento em que Sansão conhecerá Dalila, a mulher que será sua ruína e perdição. Mas antes, a guerra entre o danita e os filisteus continua gerando grandes conflitos. E a narrativa da minissérie segue nos mostrando mais episódios da vida deste tão conhecido personagem bíblico. Depois de estabelecer a paz e a ordem na tribo de Dã, Sansão decide que é hora de cumprir a promessa que fez a seu pai: seguir sua jornada e salvar o povo hebreu da opressão dos filisteus – “Eu vou trazer a paz para a nossa terra, e que o inimigo responda com guerra” –, afinal de contas, ele também tem que levar a paz às demais tribos do Deus do invisível. Assim, pronto para seguir em sua jornada, ele se despede de seus amigos, confia que Jidafe irá cuidar da tribo e recebe a benção de Zilá, que havia se negado a abençoar a partida do filho para uma guerra contra o povo inimigo, mas se arrepende de seu egoísmo e aceita que lutar pelos hebreus é o destino de Sansão.

E ele está decidido a destruir os filisteus, nem que isso seja a última coisa que ele fará na vida.

A busca por Sansão continua sem descanso, e os filisteus estão prontos para atacar as tribos até que ele seja encontrado. E o comandante Abbas promete ao príncipe Inárus que acabará com todos os hebreus. Quando Aron encontra o paradeiro de Sansão, e conta para Abbas onde ele está, um intenso confronto está prestes a acontecer, porque o comandante e um exército de mil homens sai na captura do hebreu que vem humilhando os filisteus há algum tempo. E Abbas está com sede de vingança… então, ele pede a benção do deus Dagom para a captura de Sansão. Infiltrado na tribo de Judá, a fim de primeiramente conquistar a confiança dos hebreus da tribo para depois defendê-los, Sansão impressiona a todos com sua força quando a usa para carregar uma grande quantidade de pedras de uma só vez e sozinho, enquanto os homens debocham dele antes de ver do que ele é capaz.

Logo, ele ganha a confiança da tribo sem revelar quem verdadeiramente é, porque isso implicaria colocar Judá em perigo, chamando a atenção dos filisteus para o seu paradeiro. Então, Abbas e o exército de mil homens invadem a tribo, causando medo e pavor. E o comandante é violento em querer notícias do danita, e é assim que a tribo descobre que o forasteiro que apareceu ali, na verdade, é Sansão, o hebreu que o povo inimigo tanto busca. A fama de Sansão parece não ser muito boa entre as outras tribos de seu povo, e, por conta disso, os homens de Judá decidem entregá-lo aos filisteus, afinal de contas, é por conta dele que os hebreus vêm sofrendo ainda mais com a opressão do povo inimigo. Ele tenta explicar que está ali para salvá-los dos filisteus, e pede aos homens que não seja morto pelas mãos de pessoas do seu povo. E eles prometem que apenas o entregarão aos filisteus e que jamais o matariam, até porque entregar Sansão é algo que eles não querem fazer, mas que o fazem na tentativa de se proteger dos filisteus.

E Sansão, aceitando seu destino, se deixa levar, sem relutar, até Abbas e o exército inimigo.

Com Sansão em suas mãos, Abbas zomba de sua desgraça e também do Deus do invisível, e é nesse momento que o hebreu se levanta e demonstra, mais uma vez, sua força, arrebentando as cordas que o prendiam, para a surpresa de todos. Logo, tomado pela ira, Abbas ordena que o exército mate Sansão, e aqui temos um dos momentos mais impactantes e conhecidos da narrativa do personagem, quando Sansão luta bravamente contra mil homens e derrota a todos eles ao usar como arma uma queixada de jumento. É um momento muito esperado para quem conhece a história, porque a batalha é intensa e o feito é grandioso. É de arrepiar! E a cena tem uma atmosfera muito forte e profunda, por todo o contexto da narrativa bíblica. Assim, Sansão poupa a vida de Abbas, para que ele leve ao príncipe Inárus, seu líder, um recado do hebreu de tranças: “que nunca mais atente contra o povo hebreu, ou pagará com a própria vida”.

Abbas o amaldiçoa e ordena que ele o mate, mas o danita também tem uma ordem: que o comandante retorne para o seu povo com seu recado. Assim, a tribo de Judá vibra com a vitória de Sansão, e os homens são testemunha do poder do Deus do invisível sobre ele. Então, quando ele cai no chão, abatido pelo cansaço da batalha, mas grato a Deus por sua vitória, ele pede que o Senhor não o deixe morrer de sede, e então o Mensageiro faz uma abundante fonte de água jorrar da rocha. É um milagre e um sinal de que o Deus do invisível está com ele. Quando Abbas dá ao príncipe Inárus a notícia de que Sansão triunfou sobre os filisteus, o soberano de Gaza não recebe nada bem o que o comandante lhe diz. Então, diferente de Abbas, que deseja, mais que tudo, matar Sansão, Inárus quer que o hebreu seja “capturado com vida e humilhado para se tornar um exemplo para todos que se revoltam contra o poder dos filisteus”, afinal de contas, se Sansão for “morto em batalha, se tornará um herói ainda maior, um exemplo de luta para seu povo”.

E a nova ordem é para que Abbas prenda o danita e “descubra sua fraqueza, porque até o mais forte dos guerreiros tem seu ponto fraco”. E uma nova chance de capturarem o hebreu pode estar mais próxima do que eles imaginam. Será?

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