Sansão e Dalila – Sansão é traído por Dalila
“DIGA
PARA MIM, GUERREIRO, EM QUE CONSISTE A SUA GRANDE FORÇA?"
Com
o exército filisteu tendo atacado a caravana da tribo de Sansão e também a
própria tribo, causando o maior estrago, Héber vai parar nas mãos do
mercenário, porque os filisteus têm a autorização para acabar com qualquer
hebreu. Então, Dalila convence Inárus de que atacar os hebreus pode ser ruim
para os planos de descobrir a origem da força de Sansão, já que o guerreiro
está em Gaza e deve pensar que filisteus e hebreus estão em paz para que ele
não revide. Assim, Inárus ordena que a perseguição acabe, por enquanto. Quando
Cário vê Héber ser agredido e humilhado pelo mercenário, ele conta para Sansão,
que vai em busca de salvar o amigo. No meio de uma discussão com o mercenário
filisteu, que ameaça a vida de Héber com uma faca, o próprio Héber consegue se
desvencilhar do inimigo, que cai de uma altura considerável para perder a vida.
E
é o fim dos planos do filisteu de entregar um hebreu em troca de alguma
recompensa.
Sansão
repreende o amigo por ter ido atrás dele em Gaza, e Héber revida, porque
precisava fazer algo pelo povo que estava sofrendo com a opressão dos
filisteus. E ele tem razão, até porque Sansão esquece dos seus quando está
apaixonado. Mais adiante, quando Dalila vai ao encontro de Sansão, na praia,
ela é surpreendida por Abbas, que tenta matar a cortesã, mas ela é salva por
Cário, que golpeia o ex-comandante para que ela consiga fugir. Assim, o fiel
amigo de Dalila acaba morrendo pelas mãos do sanguinário, que lhe atinge com
uma facada. E é triste que alguém como Cário termine morto. Ao chegar na casa
de Jana, Dalila encontra Sansão, e conta a ele que Inárus decretou o fim da
perseguição contra os hebreus por causa da valentia do guerreiro. Logo, Sansão
está feliz e acredita que não haverá mais invasões e ataques.
Ele
deseja que Dalila vá embora com ele para junto dos hebreus, mas ela diz que não
pode por causa da família e pede que ele não insista, o que não está nos planos
dele, já que está decidido a fazer de Dalila sua esposa, sem nem imaginar que
ela é cortesã no palácio. Logo, rendido à paixão, Sansão tem relações com ela,
e é um momento de muito desejo para ambos. No entanto, tudo faz parte do plano
dela de descobrir a origem da força dele, e ela tenta fazer com que ele fale –
“Diga para mim, guerreiro, em que consiste a sua grande força?". Assim,
Sansão decide transformar tudo em uma brincadeira, enganando Dalila e dizendo
que se for amarrado com sete tendões frescos e úmidos, ficará fraco e será
como qualquer outro homem. E ela assim o faz enquanto ele está dormindo, e
depois acorda-o dizendo que os filisteus vêm contra ele.
Naturalmente, Sansão desperta e arrebenta facilmente os tendões que ela amarrou
em suas mãos.
Dessa
maneira, Dalila terá que ter paciência se quiser desvendar o segredo do hebreu,
e Taís aproveita para provocá-la ao revelar que o soberano de Ecron também
permitiu que ela entrasse no páreo para conquistar Sansão, mas a vilã não chega
a ser uma ameaça para Dalila. Num outro momento, Dalila volta a seduzir Sansão
com sua dança, insistindo para que ele revele o segredo. Eles têm mais um
momento de intimidade, e Abbas vê tudo. Cheio de ódio, ele espera os dois
dormirem para atacá-los, mas Dalila e Sansão despertam e conseguem impedir que
o pior aconteça, embora Abbas tenha conseguido ferir a cortesã com uma facada.
Assim, Sansão trava uma luta com ele, mas prefere poupar sua vida. No entanto,
Dalila pede para que ele não deixe Abbas fugir, porque “é muito perigoso e é
sua vida que está em jogo”.
Logo,
Sansão vai atrás do ex-comandante, e depois de Abbas tentar alertá-lo de que
Dalila irá traí-lo, o herói hebreu tira a vida do rival com uma queixada de
jumento. Porém, o alerta de Abbas surte algum efeito, e como já abriu seu
coração para Dalila, Sansão quer que ela faça o mesmo por ele, contando mais
sobre o seu passado secreto. E em um momento em que Dalila está frágil e
precisando de conforto, ela decide contar, em parte, tudo o que já sofreu na
vida, sobre a vida difícil no Vale do Soreque e das ameaças que teve que
suportar do padrasto que a desejava. Ela confessa que mentiu para ele sobre sua
história, dando a explicação de que não poderia revelar a verdade porque não
pode decepcionar aqueles que a acolheram, e que sua família jamais permitiria
que ela se envolvesse com um hebreu. De certa forma não é mentira, pois Inárus
jamais aceitaria tal coisa.
E
ele passa a confiar ainda mais nela.
Incansavelmente
tentando manipular os soberanos contra Dalila, Taís quer que eles acreditem que
sua rival pode acabar se apaixonando por Sansão, já que conseguiu fazer com que
os filisteus deixassem de seguir os hebreus e isso era exatamente o que o
guerreiro hebreu mais desejava, além de ter manipulado Sansão para acabar com
Abbas. Assim, ela tenta fazer os príncipes enxergarem que se Dalila estiver se
apaixonando por Sansão, ela pode fazer planos ao lado dele e se voltar contra
os filisteus. Depois, na intenção de descobrir a origem da força do guerreiro
hebreu, Taís descobre onde Sansão está e vai até ele, para seduzi-lo e falhar
miseravelmente ao oferecer seu corpo a ele, porque Sansão rejeita qualquer
envolvimento com ela por estar apaixonado por Dalila. Então, Dalila chega no
exato momento em que sua inimiga continua tentando ter algo com Sansão e acerta
contas com Taís.
Em
uma cena bem novelesca, digna de um bom roteiro de novela, Dalila dá uma
bofetada em Taís e adverte para que ela não volte a se aproximar de Sansão – é
uma cena bem estilo não venha roubar o meu homem, mocreia (hahahahaha).
Sob o pretexto de querer uma prova do amor de Sansão, Dalila insiste em seu
plano de sedução para fazê-lo revelar seu segredo. E ela está no limite de suas
tentativas, porque Inárus passa a cogitar que, talvez, ela não consiga, embora
seja a única esperança dos filisteus de derrotarem o guerreiro hebreu. Mas ela
insiste, por acreditar que Sansão está cada vez mais próximo de revelar a ela a
origem de sua força. Porém, antes, ele ainda brinca com Dalila mais duas
vezes: primeiro quando diz que “perderá suas forças se for amarrado com cordas
novas” e, depois, que “será como qualquer outro homem se tiver as sete tranças
de sua cabeça tecidas no tear”.
Dalila
tenta essas duas alternativas, mas é algo que Sansão consegue se livrar
facilmente, o que só aumenta sua raiva por ter sido enganada tantas vezes.
Logo, ela joga com sua última arma: ameaça romper definitivamente com
ele. Assim, Sansão chega a cogitar ir embora de Gaza, mas seu amor pela
filisteia é tão grande, que ele não consegue partir e retorna para, mais uma
vez, se entregar nos braços de Dalila, para se entregar à paixão que sente por
ela. Dessa vez, poderá ser a última. Na tribo de Dã, Zilá está muito mal,
sentindo que o filho está para cometer um erro. Enquanto isso, para provar que
ama Dalila, Sansão conta a ela a verdade sobre a origem de sua força: se cortar
seus cabelos, será como um homem comum. E Zilá morre. Então, Dalila prepara uma
armadilha junto com os soldados filisteus.
E
quando o guerreiro hebreu dorme, todos estão prontos para cortar seus cabelos e
capturá-lo. Dalila traiu Sansão.
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