Deus Salve o Rei – Afonso salva Amália e Levi do cativeiro
Amália
(Marina Ruy Barbosa) ficou transtornada depois de quase ter sido abusada por
Virgílio (Ricardo Pereira), tanto que passou a ter pesadelos com seu algoz, e
aquilo foi deixando a plebeia cada vez mais perturbada. Ela só tinha um
objetivo em mente, após aquele momento traumatizante: escapar a qualquer preço
do cativeiro em que estava trancafiada com Levi (Tobias Carrieres). Nada tirava
de sua cabeça que iria conseguir a façanha, embora para que isso acontecesse,
ela precisasse correr um grande risco. Virgílio havia caído em si depois de ter
forçado um momento íntimo com ela, e parecia estar arrependido da burrada que
tinha cometido, mas tentar uma nova fuga poderia ser perigoso demais naquele
momento. Ainda assim, Amália preferia o risco do que esperar por um milagre,
pois a qualquer instante uma nova investida de seu carrasco ex-noivo poderia
acontecer.
Focada
em seu plano: atacar Virgílio com uma faca improvisada que ela mesma tinha
esculpido rusticamente, em um pedaço de madeira, Amália, então, esperava apenas
um momento oportuno de deslize de seu inimigo. Era tudo ou nada. Levi começou a
temer o plano de sua mãe do coração,
porque ele, mesmo sendo uma criança, sentia que ela já não estava mais
raciocinando direito depois do trauma, na noite do quase abuso. Aquele instante horrível de pavor havia afetado
negativamente o psicológico da ruiva de forma absurda, e eu passei a
compartilhar daquele temor que o garoto estava sentindo, porque Virgílio era
instável, e não dava para confiar em alguém com um comportamento daqueles, além
de achar sensato e amável da parte do garoto esse medo preocupante: ele apenas
queria cuidar de Amália que tanto o havia amparado dentro daquele cativeiro, e
por outro lado, ele também sabia o quão perigoso era aquele plano, principalmente
porque colocaria a plebeia em uma situação de perigo fatal, pois Virgílio
poderia reagir de uma forma ainda mais violenta a mais uma investida de fuga da
parte dos dois, caso tudo desse errado.
Levi não
queria correr o risco de perder mais uma mãe, e muito menos queria ficar sem
Amália que ele já havia aprendido a amar incondicionalmente, e isso era tão
fofo da parte dele! O garoto percebeu que era a sua vez de cuidar e amparar
(S2) e, de certa forma, ele apenas queria protegê-la quando deixou claro que
não era a favor daquele plano. Mas Amália não quis escutá-lo, era difícil
demais para ela, abalada emocionalmente, continuar convivendo com um monstro
como Virgílio, e isso foi compreensível, assim como foi fácil de entender
quando Levi escondeu a faca que ela havia colocado debaixo da mesa para atingir
seu ex-noivo, no momento certo. O garoto só estava querendo evitar algum tipo
de tragédia. Ela percebeu que o objeto tinha sido retirado do lugar por Levi,
quando ela apalpou debaixo da mesa e notou que a faca não estava ali, durante
uma refeição onde os três estavam juntos. Amália repreendeu de forma branda o
garoto, porque o sentimento de frustração por ter perdido a chance de fugir falou
mais alto, e eu não sabia de que lado ficava, pois era difícil para ela viver
sob o medo de ser atacada novamente, e agir daquela maneira, em legítima defesa,
era o único jeito de escapar. Mas, por outro lado, Levi parecia ter razão em
querer que ela não se arriscasse assim, pois medir forças com Virgílio poderia
custar a vida dos dois; desta forma, era fácil e complicado entender ambos os
lados.
Por ver
o sofrimento pelo qual Amália estava passando, e percebendo que ela não desistiria
do plano, Levi decide devolver a faca, porque não tinha como ele não se comover
com o sofrimento dela, e mesmo sendo perigoso, ele também não tinha como
impedi-la de arriscar mais uma vez. Depois de acordar de um sonho, onde Agnes o
visitou e lhe disse que ela e Selena iriam ajudá-los, além de pedir paciência e
revelar que Afonso havia fugido de Angór, Levi tenta acalmar Amália relatando o
sonho, na tentativa de fazer com que ela desista do plano de fuga, pois para
ele a mensagem de Agnes era muito real. Mas nada daquilo surtiu algum efeito na
plebeia, afinal de contas, tudo não passava de um “sonho”, e era realmente difícil para ela acreditar que uma
garotinha o estivesse visitado para lhe trazer informações, que lhes poderiam
dar esperanças. Amália continuou firme no plano de atacar Virgílio, e quando
ele retornou à cabana ordenando que eles arrumassem as coisas, pois iriam ir para outro lugar, as suspeitas de que Agnes
pudesse ter surgido de verdade no sonho de Levi deixou a plebeia intrigada,
pois a bruxinha havia avisado que o crápula poderia querer levá-los para outro
local. Amália, então, decide ser forte, e confronta Virgílio ao se recusar sair
da cabana, e uma confusão começa quando ele tenta levá-la à força.
Pronta
para arriscar, principalmente depois que Virgílio agrediu Levi, que tentou defendê-la,
a plebeia retira a faca escondida na parte de trás de seu cinto e tenta atacar
seu algoz… e eu assisti a mais uma cena tensa, porque aquela luta entre eles,
corpo a corpo, não poderia acabar bem: Virgílio empurra Amália que bate a
cabeça na quina da mesa caindo desmaiada. Desesperado por ter “matado” seu objeto de desejo, ele
tranca Levi no quarto e sai da cabana sem rumo. Como se não bastasse toda
aquela cena, Catarina (Bruna Marquezine), que tanto já havia procurado por Amália,
finalmente encontrou o cativeiro onde ela estava. A vilã conseguiu recuperar a
carta que Virgílio tinha roubado dela, e que ele usava para ameaçá-la, pois na
mesma continha informações sobre o local onde Catarina havia trancafiado o
próprio pai. Dessa maneira, ela resolve acabar com a vida de seu ex-aliado para
não deixar vestígios, e para mim não importava o que ela iria fazer com ele, o
mais preocupante era o que ela poderia fazer com Amália. Virgílio é golpeado
por Delano e colocado dentro da cabana, um tempo depois, desmaiado, e a cena em
que Catarina entra no recinto e vê Amália, sua grande rival, caída ao chão quase
sem vida é asquerosa.
Catarina
se abaixa como uma serpente pronta para dar o bote final em sua presa dizendo: “Você acredita que eu cheguei a sentir
inveja de você? Porque mesmo tão pobre, tão vulgar, você tinha Afonso, a única coisa
que eu não consegui. Pelo menos até agora. Que pena Amália, que pena que você não
estará aqui para ver o meu reinado ao lado de Afonso!”. Tudo se torna ainda
mais nojento quando ela olha com desprezo para Amália, como se a ruiva fosse um
nada que ela havia conseguido destruir. Catarina ordena à Delano, e aos
soldados que a acompanhavam, que queimem a cabana com todos dentro, e assim é
feito, conforme suas ordens. Mas não demorou muito para que sua vilania e seu
sorriso de triunfo caíssem por terra: Afonso (Romulo Estrela), depois de fugir de Angór,
encontrou Selena e Agnes na floresta, e a pequena bruxinha lhe revelou o lugar
do cativeiro, que ela havia descoberto com seus poderes, mas que somente ela e
Selena sabiam como haviam conseguido a informação.
Como um
príncipe encantado com a missão de resgatar sua mocinha em perigo, Afonso
cavalga o mais rápido possível rumo ao local, e o resgate de Amália não poderia
deixar de ser ao melhor estilo Conto de
Fadas, e é claro que eu adorei esta parte também, porque por mais que ela
seja uma personagem corajosa e independente, a trama precisava manter esse
romantismo no ar naquele momento (S2). Afonso chega à cabana e salva sua amada já desperta por ouvir os gritos de socorro de Levi, que estava trancado no
quarto, e desesperada por estar sem forças para ajudá-lo. Ao retirá-la do meio
das chamas, carregando-a no colo (tão romântico!), ele também salva Levi, e
ainda tenta salvar Virgílio, mas com a cabana tomada pelo fogo, e com Amália
temendo por sua vida, ele não entra no cativeiro novamente, e decide ouvir seu
grande amor quando ela lhe diz: “Eu não posso
te perder de novo”. E tudo termina como deveria: com um lindo beijo
apaixonado dos dois.
P.S.: Esse texto deveria ter sido postado
no Dia dos Namorados, devido ao seu
excessivo conteúdo ROMÂNTICO (risos).
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