Deus Salve o Rei – Amália expulsa Catarina de Montemor




TODO MUNDO ADORA AQUELE MOMENTO EM QUE A HEROÍNA DA HISTÓRIA ENFRENTA A VILÃ E DÁ NA CARA DELA! UÊPA! É o momento em que nos sentimos vingados das maldades da víbora contra a mocinha. Sendo assim, não existe nada mais prazeroso do que esperar por essas cenas emblemáticas que acabam se tornando um dos instantes mais lembrados de qualquer trama. Com Catarina (Bruna Marquezine) não foi diferente, depois de aprontar tanto, ela mesma caiu em sua rede de maldades e acabou se dando mal. A vilã estava passando por maus bocados nas mãos de Otávio (Alexandre Borges), depois que ele descobriu o paradeiro de Augusto e passou a ameaçá-la, por saber que Catarina havia mantido o pai em cárcere privado na Torre de Zéria. Então, Otávio conseguiu o que tanto queria: fazer a vilã se tornar sua noiva contra a vontade dela. E isso havia se tornando algo cada vez mais interessante, porque tudo o que Catarina estava passando nada mais era do que consequências de seus próprios atos cruéis.
Dessa forma, depois de ser coagida por Otávio para anunciar o seu noivado com ele perante a nobreza da Cália, Catarina precisou fingir que estava tudo bem. Ainda que estivesse se corroendo por dentro! Porque se casar com o rei da Lastrilha significava ficar cada vez mais longe de Afonso (Romulo Estrela), o homem com quem realmente tinha planos de se unir, ainda mais agora, que o Conselho havia negado o empréstimo a Montemor, por se recusar a aceitar Amália (Marina Ruy Barbosa), uma plebeia, como futura esposa de Afonso. Logo, Catarina precisava se livrar de Otávio, para voltar com seus planos de conquistar Afonso e reinar ao lado dele em Montemor, pois ela ainda tinha, a seu favor, a aprovação dos monarcas nessa união. Mas, por enquanto, ela estava de pés e mãos atados e, enquanto ela não pensasse em algo que a livrasse das chantagens, nada poderia ser feito. Assim, todos pensaram que a vilã estava noiva de Otávio por livre e espontânea vontade.
Mas Afonso, que já havia pedido para que Catarina não se aliasse a Otávio, em um outro momento, foi tirar satisfações com ela. E ela simplesmente lhe disse que “não tinha outra opção”, além de declarar que “tinha direito de se casar com quem quisesse”. Mesmo ameaçada, e sem que ninguém soubesse o real motivo daquele noivado com Otávio, ela havia encontrado uma maneira de se vingar de Afonso, por ele ter preferido Amália e também ter ordenado que ela fosse embora do castelo, naquele episódio em que ele a mandou para o Palácio de Inverno, porque a convivência entre as duas, debaixo do mesmo teto, estava insuportável. Então, Catarina decidiu continuar provocando Amália, pois ela queria que sua rival caísse em suas intrigas, para ficar com a imagem cada vez mais negativa perante o Conselho. E ela resolveu deixar solto no ar o verdadeiro motivo dos monarcas terem negado o empréstimo para Montemor se recuperar da ruína.
E para fazer Amália entrar em conflito com Afonso, Catarina ordenou que Diana contasse à plebeia que “ouviu pelos corredores do castelo uma conversa entre os reis”, onde o motivo do não empréstimo era a união da plebeia com Afonso. Assim, Amália foi tirar satisfações com ele. E Afonso já havia revelado que o empréstimo havia sido negado, porém, para proteger os sentimentos de Amália, ele também havia omitido o verdadeiro motivo. Então, ela quis saber porque ele mentiu. E Afonso se viu na obrigação de contar a ela a verdade, ainda que aquilo fosse doer em Amália, porque ela havia se esforçado muito para ser uma ótima anfitriã, além de ter tentado de todas as maneiras causar uma boa impressão à nobreza. E mesmo que ele tivesse lhe explicado que estava tentando protegê-la, ao omitir o motivo pelo qual o empréstimo tinha sido negado, e de também achar aquela decisão dos monarcas um absurdo, Amália não achou correto ele ter escondido a verdade dela. E ela sentiu que todo o “esforço que fez foi para nada”.
Assim, Amália estava sendo humilhada mais uma vez por ser uma plebeia, e saber, através de Gregório, que os nobres jamais reconheceriam seu casamento com Afonso, e que seus filhos com ele, além de serem considerados bastardos, também colocariam um fim na linhagem dos Monferrato, se tornou penoso demais para ela. E ela se sentiu mais uma vez ofendida, porque continuou sendo, para todos, depois de tanta dedicação, a mesma plebeia rejeitada de sempre. Mas o melhor da festa ainda estava por vir: o grande embate entre Amália e Catarina. Depois de escutar parte de uma conversa entre Afonso e Gregório, sobre o rei de Alfambres desejar a união de Catarina com ele, Amália o surpreende – “você pensa em se casar com Catarina?” -, e acha que Afonso cogita a hipótese de se unir à vilã. Então, ela decide que sua rival precisa sair de Montemor naquele mesmo instante, porque a presença de Catarina estava atingindo seu relacionamento com Afonso.
Então, com os nervos à flor da pele, Amália a acusou de ter manipulado o Conselho, com a ideia de se casar com Otávio, porque aquela união entre Catarina e o rei da Lastrilha não passava de um plano da vilã para chamar a atenção dos monarcas e para ganhar mais força em seu objetivo de se casar com Afonso, pois o próprio Conselho não desejava que Catarina se casasse com o rei da Lastrilha, pois a união dos dois traria muito poder a ele, com a junção da Lastrilha com Artena. Assim, após dizer algumas verdades que estavam engasgadas, sobre Catarina, e de afirmar que a vilã jamais teria algo que ela tinha – Afonso -, Amália a escorraçou de Montemor, jogando Catarina para fora do castelo. QUE CENÃO! FOI AQUELE MARAVILHOSO ESCÂNDALO QUE NÓS AMAMOS! A plebeia ordenou que sua rival nunca mais “pisasse os pés naquele reino”. Mas Catarina é ardilosa demais, e aproveitou o momento, em que todos estavam presenciando, boquiabertos, o descontrole de Amália, para se fazer de vítima – “Eu não sei por que você está fazendo isso comigo”.
Logo, bancando a pobre coitada, Catarina chamou a atenção de todos para si. E ela ainda balbuciou algo para que Amália se sentisse ainda mais provocada – “Afonso ainda será meu!”. Então, Amália achou que Catarina passou de todos os limites com aquela insinuação, e a esbofeteia diante de todos, disparando toda a sua fúria reprimida em cima da vilã. E aquilo foi mais que merecido, porque cobras precisam ser esmagadas para que não envenenem mais ninguém. Mas Afonso chega a tempo de impedir que algo de pior aconteça. Uma pena! E Catarina aproveita para fazer mais uma de suas cenas de vítima, como se não tivesse nada a ver com aquele ataque da plebeia. Então, Afonso repreende a atitude de Amália, porque aquele destempero significava mais reprovação do Conselho para Montemor.
E ele foi duro com ela, quando disse que “aquela mulher destemperada, que estava em sua frente, não era a mulher que amava” -  palavras desnecessárias, porque ele sabia muito bem o quanto estava sendo difícil para Amália suportar Catarina, e por mais que aquele desequilíbrio emocional pudesse acarretar em mais problemas para as finanças de Montemor, Amália não precisava ouvir palavras tão duras, pois ele enfrentou os monarcas com sua decisão de se casar com ela e, diante da decisão do Conselho de negar o empréstimo, não havia muito o que fazer. Logo, aquela briga não tinha muita relevância, já que ele havia arrumado uma maior ao permanecer irredutível em não deixar de se casar com a plebeia. Assim, Amália reconheceu o seu erro, e notou que aquilo só daria vantagens à Catarina. E a vilã conseguiu ainda mais do apoio de todos, porque Amália tinha ofendido a rainha que o povo considerava como sendo a deles: Catarina! Então, expulsa de Montemor, Catarina se viu obrigada a pedir abrigo para Otávio e, dali em diante, arquitetar outros planos para retornar a Montemor como rainha e esposa de Afonso.

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