O Tempo Não Para – Dom Sabino consegue provar sua inocência


  
“#SOMOSTODOSDOMSABINO”
Dom Sabino conseguiu impedir aquele absurdo casamento de Emílio e Marocas. Mas isso lhe custou muito caro, porque destruí-lo havia se tornado a nova obsessão do vilão. Então, depois que Vanda lhe explicou que “crimes de guerra poderiam ser levados à uma corte internacional”, Dom Sabino temeu uma prisão perpétua, mas, ainda assim, ele não desistiu de enfrentar aquelas falsas acusações e chantagens de seu inimigo, pois os “Sabino Machado jamais seriam humilhados”. Assim, de forma baixa, Emílio resolveu levas as FAKE NEWS, sobre a suposta verdadeira imagem de Dom Sabino na guerra do Paraguai, à imprensa. E ele armou aquele circo, no Largo da Matriz, para reunir a imprensa e difamar ainda mais o nome do pai de Marocas.
Logo, Dom Sabino se prontificou a enfrentar seu oponente. E o mais engraçado e, ao mesmo tempo interessante, é que ele decidiu ir até o Largo vestido com a mesma farda que usou na guerra (Amo!), porque ele sempre se considerou um herói de guerra, e, com a certeza da verdade sobre sua inocência, ele resolveu que era daquela forma que estava “pronto para enfrentar o canalha”. Dessa forma, os dois se enfrentaram em meio à multidão, onde Emílio disse aos repórteres que Dom Sabino “voltou daquela guerra como um herói”, e essa era uma imagem que ele queria quebrar. E para distorcer ainda mais os fatos, ele acusou o patriarca dos Sabino Machado de ter matado mulheres e crianças durante o combate. Assim, Dom Sabino o confrontou, querendo que Emílio tivesse um comportamento de homem e o encarasse de frente, enquanto inventava todas aquelas mentiras sobre ele.
As fake News caíram como uma BOMBA na mídia e na web, e a situação de Dom Sabino se complicou ainda mais. E depois de receber uma intimação, para prestar esclarecimentos sobre os supostos crimes de guerra, ele aceitou ser preso, porque sabia que a verdade viria à tona. Então, Emílio foi, mais uma vez, tentar uma nova tática para conseguir se casar com Marocas, e ele jogou baixo, quando propôs a ela uma reconciliação, tentando negociar a liberdade de Dom Sabino em troca da união dos dois, pois “era aquilo ou Dom Sabino seria condenado”. Porém, Marocas é uma Sabino Machado, e decidida a apoiar seu pai e a não ceder a mais nenhuma chantagem de Emílio, ela o humilhou, ao dizer que ele “não tinha apreço por si mesmo e nem autoestima”, e depois o expulsou da mansão.
Então, a luta de Dom Sabino continuava, e foi uma comédia vê-lo na cela, juntamente com os outros detentos, fazendo suas críticas ao sistema lento da justiça brasileira para julgar certos casos, e ele ainda colocou os demais para trabalharem, quando decidiu fazer aquele mutirão de limpeza na cela, porque ele “achava o lugar insalubre”. Esse HOMEM NÃO EXISTE, minha gente! Eu me racho de rir com Dom Sabino! Mas a situação ainda era grave, e todos ainda se encontravam preocupados com ele. Logo, Marocas, Miss Celine e Carmen, reuniram o time “#somostodosdomsabino” - essa hashtag, inventada por Paulina, foi um máximo! -, para buscarem provas que pudessem inocentá-lo, enquanto Pedro Parede colocava mais lenha na fogueira, a mando de Emílio, com as fake News. E eu amei os personagens usando esse termo, isso me pareceu uma crítica bem explícita às últimas eleições, não? Para quem já se esqueceu, foram àquelas que certo candidato se embasou de falsas notícias para ganhar sua candidatura.
Mas voltando a Dom Sabino, ele nunca esteve só, e foi comovente ver como tanta gente estava disposta a ajudar. Vocês lembram do Gabiru e de toda aquela galera da Freguesia protestando e segurando cartazes com frases de apoio a Dom Sabino? Foi lindo, não foi? Então, o juiz decidiu liberá-lo, enquanto as provas apresentadas contra ele fossem examinadas, “porque ele era réu primário com residência fixa, e aquelas provas de mais de cem anos estavam cheias de furos”. Logo, antes de sair daquela cela, nós ainda tivemos aquela cômica cena de Dom Sabino, prometendo aos colegas de cela que intercederia por eles, “porque o sistema carcerário precisava ser revisto” (Risos!). E àquela altura, Dom Sabino já havia se tornado o “cara” para os detentos. Só mesmo ele para conseguir tal façanha! E Carmen é quem foi buscá-lo naquele lugar, e aquele BEIJÃO que ela deu nele fez a comunidade carcerária vibrar.
Porém, aquela liberdade era temporária, e Dom Sabino precisava provar sua inocência de uma vez por todas. Assim, Marocas, juntamente com a galera, encontrou, nos periódicos da biblioteca, algo sobre Obá Cândido da Fonseca Galvão, um também famoso combatente na Guerra do Paraguai, que lutou ao lado de seu pai. Dessa forma, eles acreditaram que ainda havia esperanças para Dom Sabino, e continuaram pelas buscas, em possíveis documentos que Dom Obá pudesse ter deixado sobre o comportamento de Dom Sabino na Guerra. Logo, Dom Sabino mencionou o nome de seu amigo de batalha, da linha negra, ao seu bom amigo Eliseu, que acabou se lembrando que já tinha ouvido falar na ilustre lenda da comunidade negra, e que Dom Obá era amigo de seu avô. Então, depois de vasculhar suas relíquias, Eliseu encontrou cartas antigas do companheiro de guerra de Dom Sabino entre seus pertences.
Em um outro momento, Eliseu comunicou à Marocas e Paulina que tinha “novidades do arco da velha”. Então, depois de tantos capítulos, de Dom Sabino se vangloriando sobre ser um veterano da Guerra do Paraguai, nós, telespectadores, pudemos conhecer um pouco da conduta do personagem na famosa guerra que faz parte da HISTÓRIA BRASILEIRA. E eu amo quando os autores usam flashbacks para explicar determinadas situações do passado! E, dessa vez, tivemos Dom Sabino lutando ao lado de Dom Obá, enquanto Marocas lia uma carta do amigo de seu pai, na guerra, diante do juiz. A carta, que estava prestes a provar a inocência de Dom Sabino, continha palavras escritas por Obá, elogiando o caráter do pai de Marocas, como um verdadeiro herói. Assim, a acusação que mais pesava sobre ele, a de assassinar inocentes, caiu por terra, porque a carta relatava Dom Sabino salvando a vida de uma criança, filha de civis paraguaios.
E as cenas de Dom Sabino na guerra foram de derreter o coração. Ele deu o que comer à criança perdida, arriscou sua própria vida para buscar seus pais em terreno inimigo, e conseguiu. Marocas terminou a carta comovida, com a frase de Dom Obá dizendo: “Tenho orgulho em dizer que lutei ao lado desse homem”. Então, Emílio tentou persuadir o juiz, dizendo que “aquilo era uma palhaçada”, e questionou se a Excelência levaria aquilo a sério. Mas Vanda já havia provado que a carta era autêntica, porque ela havia passado por três peritos que comprovaram ser a letra de Obá. Assim, diante da veracidade dos documentos e dos relatos heroicos, o juiz inocentou Dom Sabino, que, aliviado, agradeceu sua primogênita. E a emoção tomou conta dos dois, porque Marocas fez de tudo para buscar provas que livrassem seu pai das difamações de Emílio, e ela revelou que tudo só foi possível graças a Eliseu.
Então, Dom Sabino se comoveu com o gesto de amizade de seu grande amigo, e com a ajuda de todos que se dispuseram a ajudá-lo. Logo, todo aquele sofrimento teria um ponto final. Dom Sabino conseguiu provar sua inocência, e só nos restava ver Emílio se descabelando, e surtando, com a sua derrota. Ai, que delícia!


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