O Tempo Não Para – Dom Sabino consegue provar sua inocência
“#SOMOSTODOSDOMSABINO”
Dom
Sabino conseguiu impedir aquele absurdo
casamento de Emílio e Marocas. Mas isso lhe custou muito caro, porque
destruí-lo havia se tornado a nova obsessão do vilão. Então, depois que Vanda
lhe explicou que “crimes de guerra poderiam ser levados à uma corte
internacional”, Dom Sabino temeu uma prisão perpétua, mas, ainda assim, ele não
desistiu de enfrentar aquelas falsas acusações e chantagens de seu inimigo,
pois os “Sabino Machado jamais seriam humilhados”. Assim, de forma baixa,
Emílio resolveu levas as FAKE NEWS,
sobre a suposta verdadeira imagem de Dom Sabino na guerra do Paraguai, à
imprensa. E ele armou aquele circo, no Largo da Matriz, para reunir a imprensa
e difamar ainda mais o nome do pai de Marocas.
Então,
a luta de Dom Sabino continuava, e foi uma comédia vê-lo na cela, juntamente
com os outros detentos, fazendo suas críticas ao sistema lento da justiça
brasileira para julgar certos casos, e ele ainda colocou os demais para
trabalharem, quando decidiu fazer aquele mutirão de limpeza na cela, porque ele
“achava o lugar insalubre”. Esse HOMEM NÃO EXISTE, minha gente! Eu me racho de
rir com Dom Sabino! Mas a situação ainda era grave, e todos ainda se
encontravam preocupados com ele. Logo, Marocas, Miss Celine e Carmen, reuniram o
time “#somostodosdomsabino”
- essa hashtag, inventada por Paulina,
foi um máximo! -, para buscarem provas que pudessem inocentá-lo, enquanto Pedro
Parede colocava mais lenha na fogueira, a mando de Emílio, com as fake News. E eu amei os personagens
usando esse termo, isso me pareceu uma crítica bem explícita às últimas eleições,
não? Para quem já se esqueceu, foram àquelas que certo candidato se embasou de falsas notícias para ganhar sua
candidatura.
Mas
voltando a Dom Sabino, ele nunca esteve só, e foi comovente ver como tanta
gente estava disposta a ajudar. Vocês lembram do Gabiru e de toda aquela galera
da Freguesia protestando e segurando cartazes com frases de apoio a Dom Sabino?
Foi lindo, não foi? Então, o juiz decidiu liberá-lo, enquanto as provas
apresentadas contra ele fossem examinadas, “porque ele era réu primário com residência
fixa, e aquelas provas de mais de cem anos estavam cheias de furos”. Logo,
antes de sair daquela cela, nós ainda tivemos aquela cômica cena de Dom Sabino,
prometendo aos colegas de cela que intercederia por eles, “porque o sistema carcerário
precisava ser revisto” (Risos!). E àquela altura, Dom Sabino já havia se
tornado o “cara” para os detentos. Só mesmo ele para conseguir tal façanha! E
Carmen é quem foi buscá-lo naquele lugar, e aquele BEIJÃO que ela deu nele fez
a comunidade carcerária vibrar.
Porém,
aquela liberdade era temporária, e Dom Sabino precisava provar sua inocência de
uma vez por todas. Assim, Marocas, juntamente com a galera, encontrou, nos periódicos
da biblioteca, algo sobre Obá Cândido da Fonseca Galvão, um também famoso
combatente na Guerra do Paraguai, que lutou ao lado de seu pai. Dessa forma,
eles acreditaram que ainda havia esperanças para Dom Sabino, e continuaram pelas
buscas, em possíveis documentos que Dom Obá pudesse ter deixado sobre o comportamento
de Dom Sabino na Guerra. Logo, Dom Sabino mencionou o nome de seu amigo de
batalha, da linha negra, ao seu bom
amigo Eliseu, que acabou se lembrando que já tinha ouvido falar na ilustre lenda da comunidade negra, e que
Dom Obá era amigo de seu avô. Então, depois de vasculhar suas relíquias, Eliseu encontrou cartas
antigas do companheiro de guerra de Dom Sabino entre seus pertences.
Em
um outro momento, Eliseu comunicou à Marocas e Paulina que tinha “novidades do
arco da velha”. Então, depois de tantos capítulos, de Dom Sabino se vangloriando
sobre ser um veterano da Guerra do Paraguai, nós, telespectadores, pudemos
conhecer um pouco da conduta do personagem na famosa guerra que faz parte da
HISTÓRIA BRASILEIRA. E eu amo quando os autores usam flashbacks para explicar determinadas situações do passado! E,
dessa vez, tivemos Dom Sabino lutando ao lado de Dom Obá, enquanto Marocas lia
uma carta do amigo de seu pai, na guerra, diante do juiz. A carta, que estava
prestes a provar a inocência de Dom Sabino, continha palavras escritas por Obá,
elogiando o caráter do pai de Marocas, como um verdadeiro herói. Assim, a acusação
que mais pesava sobre ele, a de assassinar inocentes, caiu por terra, porque a
carta relatava Dom Sabino salvando a vida de uma criança, filha de civis
paraguaios.
E
as cenas de Dom Sabino na guerra foram de derreter
o coração. Ele deu o que comer à criança perdida, arriscou sua própria vida
para buscar seus pais em terreno inimigo, e conseguiu. Marocas terminou a carta
comovida, com a frase de Dom Obá dizendo: “Tenho
orgulho em dizer que lutei ao lado desse homem”. Então, Emílio tentou
persuadir o juiz, dizendo que “aquilo era uma palhaçada”, e questionou se a Excelência
levaria aquilo a sério. Mas Vanda já havia provado que a carta era autêntica,
porque ela havia passado por três peritos que comprovaram ser a letra de Obá.
Assim, diante da veracidade dos documentos e dos relatos heroicos, o juiz
inocentou Dom Sabino, que, aliviado, agradeceu sua primogênita. E a emoção
tomou conta dos dois, porque Marocas fez de tudo para buscar provas que
livrassem seu pai das difamações de Emílio, e ela revelou que tudo só foi possível
graças a Eliseu.
Então,
Dom Sabino se comoveu com o gesto de amizade de seu grande amigo, e com a ajuda
de todos que se dispuseram a ajudá-lo. Logo, todo aquele sofrimento teria um
ponto final. Dom Sabino conseguiu provar sua inocência, e só nos restava ver
Emílio se descabelando, e surtando, com a sua derrota. Ai, que delícia!
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