Salem 1x05 – Lies



“THE DEAD DON’T LIE”
ESTÁ FICANDO CADA VEZ MELHOR! Eu gosto de como Salem foi desenvolvendo suas tramas, sempre com muita consistência e mantendo o interesse do público que é fã das histórias de bruxas. Ao menos no meu caso, que estou acompanhando a série com ela já finalizada, está sendo assim: Maravilhoso. E está tudo perfeito até aqui. Mas entrando no universo do episódio, John está representando cada vez mais uma ameaça para os planos do Coven, com sua influência sentimental sobre Mary. E as bruxas mais experientes estão dispostas a colocar um ponto final nisso tudo, quando se reúnem na floresta com Hale para que ele resolva esse problema. Porque John anda distraindo Mary, a maior criação delas, em seu foco de dominar Salem. Elas sabem sobre o grande segredo que o Capitão esconde, assim como sabem que ele não quer que ninguém saiba disso, muito menos a própria Mary.
Só que no episódio anterior ele matou Hooke, o único que sabia qual era esse segredo. Agora, elas precisam trazê-lo de volta através da NECROMANCIA, se quiserem descobrir o que John esconde, para, assim, tirá-lo de Salem. E Tituba é capaz de exercer essa arte, entrando em contato com o morto Tenente Hooke, o velho conhecido de John dos tempos de guerra. Assim, Hale e Tituba têm uma missão pela frente: entrar em contato com Hooke. Diante de um problema que ela não está sabendo controlar, a Mercy, Mary vai até a casa da garota para tentar trazê-la para o lado das bruxas. Tudo se complicou quando ela passou a não conseguir mais manipular a filha do Reverendo Lewis, e a jovem revelar a ela que sabe “o que Mary é”. Logo, Mercy está podendo enfrentar Mary de igual para igual – até que ponto? Eu não sei. E ela não quer se aliar à líder do Coven, porque Mary já a torturou demais.
Porém, Mary não está disposta a perder, pois com a informação que Mercy agora tem de que a mais poderosa cidadã da vila é uma bruxa, muitas coisas podem ruir nos planos da líder do Coven… e ambas jogam as cartas na mesa. Mercy quer que aquela “tortura, tormento, e sofrimento” acabe, porque do contrário contará a todos quem Mary realmente é. E eu gosto da postura de Mary diante das ameaças da garota. Porque ela não é do tipo que cede a chantagens. E quando chega sua vez de ameaçar Mercy, dizendo que pode “matá-la”, aquilo parece ter mais consistência. Afinal, ela ainda é mais poderosa, não? Assim, Mary tenta convencê-la, mais uma vez, de que o melhor é estar ao seu lado. E ela “aguarda a decisão” de Mercy, dando na garota aquele BEIJO GAY, que eu creio que seja para demonstrar o quanto Mercy será bem recebida no Coven.
Por outro lado, John está prestes a descobrir o que significa o objeto que ele pegou de Hooke antes de matá-lo, e que o Tenente deveria ter entregado a Rose. Ao tentar abrir a pequena caixa, ele não consegue. Então, o próprio objeto se abre para ele, revelando aquela maçã dentro, em que John toca e tem a visão de muitos corpos mortos por uma peste. Assim, ele vai empatar, pela segunda vez em cinco episódios, a f*da de Mather com a prostituta por quem ele está apaixonado – Aí é estraga prazeres, hein? (rs) –, para que o Reverendo analise a caixa. E eles se dão conta, através dos livros de pesquisas de Mather, de que se trata de um “MALUM”, um objeto demoníaco que esteve presente nos grandes rituais da história, e que tem como objetivo “consagrar a terra para o retorno do diabo”.
Logo, eles concluem que a peste faz parte dessa consagração, e que alguém estava esperando pelo “Malum”… uma bruxa. E enquanto Mather quer levar o objeto para o Conselho, John o impede, com o pretexto de que eles estão com algo que as bruxas querem, e têm a oportunidade de chamarem a atenção. E eles preparam uma armadilha para elas. Chegamos, então, em uma cena maravilhosa do episódio: Mercy acusa mais alguém de bruxaria. Dessa vez, depois que um grupo de amigas curiosas a visita, para saberem mais sobre os poderes sobrenaturais que ela tem de conseguir saber quem é bruxo/bruxa em Salem, Mercy descobre que uma delas está sendo explorada sexualmente pelo pai, e decide impedir que o futuro de sua amiga seja no bordel, como já era previsto. Então, um teatro começa no mercado da vila, com Mercy sendo levada aprisionada pelas amigas e fingindo possessão para acusar o pai de sua amiga de ser um bruxo.
O objetivo era, com a acusação, impedi-lo de vender a amiga para o bordel. Acho que isso era meio justo, não? Mas antes, Mercy e Mary se enfrentam com um olhar que dura alguns segundos, mas que parece uma eternidade, quando ela parece querer assustar Mary ao avançar nela, como se fosse acusá-la de ser uma serva do diabo. E Mary teme, porque ela sabe que Mercy não está mais sob seu domínio. E é um momento de tensão! Então, ela desvia de Mary para acusar o pai de sua amiga, e ele é preso. Afinal, ninguém duvida que Mercy tenha o poder de saber quem serve às trevas na vila. E Mary fica sem entender aquilo, pois, dessa vez, Mercy não estava sendo manipulada por ela. Tituba acaba arrancando de Hooke a verdade sobre o segredo de John, em um ritual onde ela o invoca e consegue falar com aquela pele da face dele, providenciada por Hale depois que ele vai buscar pelo corpo do Tenente no lugar onde os mortos são jogados, e faz aquele aliado monstruoso do Coven arrancar a face de Hooke.
E Tituba se empenhou em descobrir isso, porque ela também quer que John vá embora de Salem, e pare de exercer sua influência amorosa sobre Mary… assim, depois de muitas desconfianças de Mary sobre o que Tituba estava fazendo às escondidas, ela descobre a verdade, quando as duas se enfrentam e Tituba resolve dizer que John é um assassino. Tituba joga na cara de Mary o quanto todos a abandonaram por conta de sua paixão por John, além de dizer que John matou outro homem para manter seu segredo: Hooke. Mas Mary se recusa a acreditar naquela história – “Lies” –, porque aquilo parece fazer desmoronar toda a honra e integridade que ela sempre acreditou que John teve, e ela não quer acreditar que seu grande amor tenha cometido coisas terríveis, mas como disse Tituba: “Os mortos não mentem”. Assim, Mary e John têm uma conversa reveladora, e dolorosa para ambos.
Ele confessa que assassinou 20 homens, além de declarar que o crime dos assassinados foi apenas querer salvá-lo – De que? Também não sei. E eu ainda acho que há muito mais por trás dessa história… aquilo é um choque para Mary, que horrorizada fala algo sobre “na vida as pessoas fazerem escolhas difíceis que levam a coisas terríveis”, como se quisesse amenizar, ou inventar uma desculpa, para a barbaridade que John confessou ter cometido. Eles sentem muito por tudo aquilo ter vindo à tona. E quando ele pergunta se ela mandará prendê-lo, ela apenas não resiste e o beija. Na floresta, Mercy parece ter decidido de que lado quer ficar. Com suas amigas, ela dança em volta de uma fogueira, cantando para o “príncipe da escuridão” escutar o seu chamado. Então, Mary surge, e Mercy diz, com convicção, que “quer ser como ela”. Ou seja, uma bruxa poderosa. Enfim Mary conseguiu trazê-la para o seu lado. Mercy se entregou para a escuridão.
Na casa de John, a armadilha está preparada. E quando uma figura misteriosa tenta roubar o Malum, ele e Mather conseguem fazer com que ela caia na armadilha… e os dois acabam descobrindo quem é a pessoa: Rose. Agora, mais segredos do Coven poderão ser expostos… e eu quero logo ver uma batalha ser travada.

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