Salem 1x06 – The Red Rose and the Briar
“CRUOR
INNOCENTIA”
Será
que posso definir esse episódio como um CROSSOVER
de SALEM com AMERICAN HORROR STORY, THE WALKING DEAD e uma pitadinha de THE FLASH? Olha, galera, eu acho que sim… não
tivemos os personagens destas séries interligando-se (óbvio), mas o caso foi
que algumas cenas foram bem ao estilo das séries citadas, com direito a
mortos-vivos, bruxa sendo degolada com navalha e sangue jorrando, e aquela
corridinha em velocidade máxima de Mercy para decapitar Rose. Achei tudo um
máximo! Foi um episódio delicioso de se ver, o que me deixou com aquele gostinho
de quero mais. Em “Lies”, tivemos a
Rose tentando roubar o Malum que
estava sob o domínio de John, mas ela acabou caindo numa armadilha preparada
por ele e Mather. Aliás, essa amizade
que cresceu entre John e Mather neste episódio, por conta da caça às bruxas,
foi uma coisa que me agradou muito. Eu gostei quando eles se uniram para
combater a influência maligna das servas
da escuridão. Foi gostoso vê-los como uma dupla dinâmica.
Rose
agora está sob o domínio deles. E eles precisam levá-la até a floresta a fim de
interrogá-la, e saber quais são os planos do Coven. Mas para isso, Saturno, o regente planetário das bruxas,
precisa estar sem movimento… e isso só acontece a cada 17 anos. Para a sorte
deles, ou não, naquela noite isso iria acontecer, e uma bruxa sob o efeito de
Saturno sem movimento não poderá mentir. Logo, eles inventam de sedar Rose com
um sedativo criado por Mather à base de urina de cachorro e algumas ervas – poxa
vida, acho que nem bruxas merecem sedativos à base de xixi de cachorro. Mas
tudo bem, eu queria ver treta (rsrsrsrsrs). Rose tenta ludibriar John,
assumindo a forma de sua mãe, e perguntando “por que ele está fazendo aquilo com
ela”. E ela o ilude por um minuto, mas sua gargalhada de deboche o deixa
enfurecido, e ele injeta sem piedade o sedativo nela. SENSACIONAL! E lá vão
eles para a floresta.
Na
casa de Mary, temos Mercy sendo acolhida por ela, depois que a filha do
reverendo Lewis decidiu entregar-se à escuridão de uma vez por todas. E Mary
aparentemente cuida dela contrariando Tituba, que não confia que Mercy queira
mesmo servir às trevas. Tem até uma cena que parece carinhosa entre as duas, e
que dá a entender que vai terminar de forma harmoniosa. Mas não é o caso. Mary
demonstra carinho por Mercy, pois ela sabe que aquele mundo é novo para ela, e
que ingressar na escuridão não é fácil. Porque exige sacrifícios – “A parte
difícil não é ter o que quer. A parte difícil é saber o que você quer”. Mercy
sabe bem o que quer: ser uma bruxa tão poderosa quanto Mary. Então, Mary conta
sua história de vida de uma forma bem alegórica, como se fosse um conto de
fadas. Ali, descobrimos como Mary se tornou a poderosa senhora Sibley. E ela
começa a história com aquele “nem sempre as rainhas começam como princesas”.
Tudo
começou quando, depois daquele pacto com o diabo, que Tituba induziu Mary a
fazer, ela foi levada para a casa de Sibley, e contou com a ajuda de Rose, que
trabalhava como a serva do Reverendo para permanecer ali. Logo, ele se sentiu
seduzido por ela, e eles se casaram – e eu fui obrigado a ver aquela cena asquerosa daquele velho nojento
penetrando em Mary, sem que ela sentisse nenhum prazer naquilo. Mas era por ali
que o Coven ia conseguir começar a dominar
Salem, e embora Mary tenha querido desistir em algum momento, Rose a convenceu
a seguir adiante, porque quem “controla Salem, controla o Novo Mundo”. Então,
Mary aceitou o seu papel de “Rainha”. Porém, não sem antes transformar o Rei (Sibley) em sapo. Assim, soubemos a origem da
ideia de enfiar um sapo goela abaixo em Sibley, naquele flashback onde Mary e Tituba o seduzem para depois imobilizá-lo e
colocar o mal em forma de sapo dentro dele. Ele mereceu isso.
Então,
toda essa coisa de receber carinhosamente Mercy no seio do Coven não passou
de uma artimanha de Mary para entreter a garota, enquanto tinha a intenção de
matá-la degolando seu pescoço com uma navalha. Porque Mary também não estava muito
confiante de que Mercy estava do lado das bruxas, e Mercy ainda podia ser uma
ameaça para o Coven, sabendo muito bem
quem Mary era de verdade. Aqui, o episódio começa a ganhar uma agilidade e uma
tensão maravilhosa, com Mary abrindo um portal e levando Mercy consigo para a
floresta, para matar a garota de uma vez por todas. E Mercy tenta fugir, correndo
de Mary, até chegar num ponto onde não tem mais escapatória. E Mary, que
parecia, até aquele momento, querer assassiná-la, rasga sua roupa a deixando
nua, para que o diabo consume o pacto. Agora, “o mundo também será de Mercy”.
Na
floresta, John e Mather estão em sintonia
com Saturno, mas eles não têm muito tempo para preparar Rose, e o efeito do
sedativo está acabando… ela ataca John, mas eles ainda conseguem deixá-la sob o
efeito do planeta e arrancar verdades quando ela entra em transe. Assim, eles descobrem
que o grande rito significa “a morte”, deles e de todos como eles “por tudo o
que fizeram” contra as bruxas, e que elas também querem detê-los de possíveis
novos ataques contra elas. E que todas as mortes serão sacrifícios para
consagrar a terra para o diabo – “Cruor innocentia” (sangue inocente). Logo, Mather
quer saber mais detalhes. Porém, Rose consegue se libertar, em uma cena bizarra
em que ela escala uma árvore até o
alto, rasga os pulsos com os dentes e faz jorrar sangue sobre a terra. Para
que? Para fazer os mortos-vivos subirem à superfície e atacar John e Mather.
Dali
em diante, os crossovers começaram
(rs), primeiro com aquela multidão de mortos-vivos à la The Walking Dead – Eu estava amando aquilo tudo –, depois teve
aquela corrida de Mercy em velocidade máxima, estilo The Flash, para degolar Rose… quando Mary encontra a velha bruxa na
floresta, e ela a confronta sobre Rose ter trazido o Malum para Salem sem seu consentimento. Então, Rose meio que
explica que tudo o que fez foi por causa de John Alden, porque “a verdadeira
maldade que alimenta o grande ritual cresce mais em um coração sem amor”. E ela
viu que no coração de Mary ainda havia esse amor pelo capitão, e ela não podia
arriscar que os planos do Coven
fossem estragados por conta dos sentimentos de Mary por John… Mary ainda
descobre algo que não lhe agrada muito: que foi Rose quem plantou em Sibley a
ideia de enviar John para a guerra, o que a separou de seu grande amor.
A
Mary merece coraçõezinhos por essa atitude. (S2 S2 S2). Eu amei esse episódio!
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