Salem 1x11 – Cat and Mouse
“CAPTAIN
JOHN ALDEN WILL STAND TRIAL ON THE CHARGE OF WITCHCRAFT”
A
dois episódios da SEASON FINALE, eu
já começo a fazer meus próprios questionamentos sobre o fim da temporada, como,
por exemplo: Qual será o grande gancho do episódio final para a próxima
temporada? Quantas tramas sobre o Coven ainda
ficarão por se resolver? E quantas histórias permanecerão em aberto? Bem, essas
são algumas das minhas questões que provavelmente só terei as respostas no último
episódio mesmo… na verdade, eu quero ser surpreendido pela série. E isso já é o
suficiente para mim. No episódio passado, o John foi preso por bruxaria, e a
Mary teve que assistir a tudo sem poder fazer nada, porque Increase estava de
olho em cada detalhe de sua expressão quanto ao Capitão estar sendo levado a
mando dele. Mas estamos falando da Mary, né, gente? E é claro que ela daria um jeito
de tentar salvar o grande amor da sua vida de ser enforcado, até porque,
claramente, ele era inocente… e ela sabia muito bem disso.
Uma
das coisas que me deixa cada vez mais apaixonado por Mary é a capacidade que ela
tem de sempre ter um plano para resolver qualquer empecilho que se apresente em
seu caminho. Ela é expert em
arquitetar coisas para sair de situações desagradáveis, embora nem sempre tudo
saia como o planejado. E, desta vez, a situação desagradável, ou talvez desconfortável
o suficiente para deixá-la preocupada, era o fato de John vir a morrer se ela
não fizesse alguma coisa. Então, ela manipula Increase para que ele peça a
ajuda do Conselho na questão que envolve o julgamento de John, porque o Capitão
pode ser “um tição, mas é adorado pelo povo”, e não é bom que o Reverendo lute
sozinho nisso, para evitar divergências. Ali eu já me perguntava o que ela
estava aprontando dessa vez. E eu gosto de como ela faz com que as coisas a
favoreçam. Hale inspeciona como anda o poder de decisão dos votos de cada membro
do Conselho para o julgamento de John, e Mary descobre que tudo culminará em um
empate.
Com
Hale fazendo a vontade de Mary, votando a favor da absolvição de John, só
restava a ela desempatar os votos, já que Sibley estava doente e ela o
representaria como membro do Conselho. Tecnicamente, isso daria certo, se não
fosse Increase com suas surpresinhas para estragar tudo. Ele também é astuto,
e, consequentemente, um inimigo à altura para Mary. Sua grande surpresa
acontece quando ele dispensa o voto dela, porque George melhorou e isso permite
que ele possa votar. Então, Mary não sabe muito bem o que fazer ao se deparar
com seu marido presente no Conselho através das artimanhas de Increase. Ah,
como eu odiei Increase por essa afronta, embora tenha que confessar que ele é
um personagem que veio para somar na série, e que contribui muito para o
andamento da história.


Por
outro lado, como Tituba também entregou Mercy como uma das bruxas – e eu não a
culpo por isso, afinal, Mercy fez o mesmo com ela –, Increase quer capturá-la a
qualquer custo. E esperta foi ela ao se esconder na floresta, um território que
ela conhece bem, enquanto ele nem tanto. Logo, temos aquela cena em que ele
tortura as bruxinhas discípulas de Mercy com água fervente a fim de extrair
delas o paradeiro da amiga líder – aquilo foi realmente agoniante. Mas as
amigas de Mercy não revelam onde ela está, e Increase garante que a encontrará
mesmo sem a ajuda delas. Na floresta, Mary se encontra com Mercy, para falar
sobre a “resposta equivocada” que deu a ela quando não a deixou matar Increase.
Agora, Mary também quer matá-lo, e elas vão fazer isso juntas, porque o
Reverendo já está passando dos limites e interferindo demais em seus planos. E
vocês sabem como é a Mercy quando o assunto é matar alguém, né? Ela fica
eufórica!
Mais
um plano de Mary é colocado em ação. Ela ordena que Mercy deixe suas costas
arranhadas, e Mercy a obedece, embora não entenda muito bem para que servirá aquilo.
E que agonia aquelas unhas de Mercy se transformando em garras para serem cravadas
em Mary… mais adiante, Mary deixa que Isaac perceba os ferimentos que Mercy
deixou nela, e finge que foi atacada por ela enquanto foi à floresta para se
distrair dos últimos acontecimentos na vila – a prisão de John. Então, ela
enfeitiça/hipnotiza Isaac com a finalidade de que ele vá dizer a Increase que
foi procurar por Mercy na floresta para ajudar o Reverendo em sua captura pela bruxinha. E Isaac se encontrar com Increase
conforme Mary arquitetou, e tenta convencê-lo de que está sendo leal a ele, e
de que Mary foi atacada por Mercy. Assim, mesmo desconfiando da lealdade de
Isaac, de que ele tenha se disposto a procurar por Mercy para entregá-la a ele,
Increase pede que ele o leve até ela na floresta. E lá começa a brincadeira de gato e rato conduzida por
Mercy.

Perto
do fim do episódio, Mary descobre que seu plano deu errado, quando Increase
solicita sua presença em sua casa para mostrar que Isaac está ferido, e ela
descobre que ele não morreu. Assim, ela precisa continuar fingindo com ele, principalmente
quando banca a desentendida do porquê Isaac iria até a floresta para procurar
Mercy. E ele diz o mesmo. É sério, a Mary é muito atriz (rs)… o episódio chega
ao fim com uma trama que eu estava esperando há muito tempo por um andamento
maior dentro da temporada. Depois de tantas desconfianças de que Hale escondia algo,
Anne finalmente descobre o grande segredo de seu pai, após ameaçar falar de suas
desconfianças sobre ele com Increase: o Magistrado é um bruxo! E ela fica
chocada com a revelação que Hale lhe faz. Mas isso não é tudo, ela também teve
uma experiência sobrenatural ao colocar a máscara dele, e o poder da “máscara só
pode ser acessada por uma espécie, a dele”. Então, Anne liga os pontos, e Hale
confirma o que ela teme: ela é uma BRUXA!
UAU!
Eu não esperava menos que isso do fim desse episódio. Simplesmente amei esse
gancho! Anne, minha cara, pode começar a fazer feitiços… você sempre foi
oficialmente uma WITCH.
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