Totalmente Demais – Trocando farpas
“AH, VOCÊ QUER VER MEUS DENTES? IMAGINA ELES NO SEU PESCOÇO, QUERIDA!”
Depois
dos acontecimentos envolvendo o quase cancelamento do concurso pela Lili, Eliza
vence a quarta etapa da disputa por unanimidade. E o Arthur quis fazer uma
surpresa para sua candidata indo comemorar a vitória em um local inesperado
para ela. Só que ele dá uma mancada ao levá-la a um bar/pub a fim de fazê-la se
descontrair um pouco, já que Eliza havia se gabado do fato de ser boa na sinuca.
Mas a surpresa não a agrada em nada, porque a impressão que Eliza tem do lugar
é a pior possível, afinal de contas, um bar a faz lembrar do Dino. E ela se sente
mal. Então, quando ela quer ir embora, Arthur a convence a ficar, a fazendo
enfrentar seus medos porque estará ao seu
lado e não deixará que ninguém encoste nela – eu gosto dessa força que o
Arthur sempre dá para Eliza, incentivando-a a superar seus traumas. Ele sempre
a faz seguir em frente diante dessas circunstâncias, e isso vai fazendo com que
ela vá abandonando os bloqueios que o Dino deixou nela e que a impedem de viver
uma vida mais segura… nem que seja por um curto período de tempo.
Eles
acabam se divertindo na sinuca, e Eliza até dá uma de expert vencendo o Arthur de lavada. E quando ela vai ensiná-lo a
como ser bom no jogo, acaba pintando um clima entre eles do qual ela faz questão
de fugir… um clima que já rolou várias outras vezes. Isso não é nada novo entre
os dois. Depois da diversão, e de Eliza ser reconhecida como a ruiva do
concurso por uma fã, e confundida como namorada do Arthur pela mesma, eles vão
parar no Bistrô para jantarem juntos,
e ela se lembra que foi ali que toda sua relação com Arthur começou – de uma
forma meio selvagem da parte dela e um pouco mal-educada e insensível por parte
dele e da Carol, que viram Eliza meio que como um nada ou um objeto a ser
lapidado, diga-se de passagem. Mas o clima daquela noite, que começou ruim e depois
ficou bom, acabou voltando a ficar pesado quando a Carol não gosta de ver que o
Arthur teve coragem de levar sua rival para jantar no restaurante deles,
enquanto ela já estava lá com o Pietro.
Convenhamos,
primeiro que o restaurante não é deles, e depois não tinha nada demais o Arthur
querer levar Eliza para jantar em um local mais sofisticado… embora para Carol
aquilo tenha sido uma afronta, pelo simples fato de aquele lugar significar
muito na relação entre ela e o Arthur. Ainda assim, AFF! Então, resta ao Arthur
tentar contornar a situação com seu jogo de cintura. Para piorar mais as
coisas, Arthur e Eliza se sentam na mesma mesa que a Carol e o Pietro, e as
farpas entre as duas têm início. A Carol provoca Eliza, e tenta humilhá-la
quando o Arthur cai na besteira de compará-las dizendo coisas como Eliza ser
uma “guerreira nata assim como a Carol, e que as duas têm mais em comum do que
parece” – “Me desculpe, meu amor, mas eu não consigo ver nenhum tipo de
semelhança entre eu e ela. É só você olhar para ela. Tem coisas que não se
ensinam”. E eu adoro a resposta da Eliza, porque é óbvio que ela não ficaria
por baixo diante das provocações da Carol. Então, ela insinua que a Carol não tem
caráter – “Minha mãe sempre disse que quem tem, tem. E você, por exemplo, não tem,
né, Carolina?”.
Com
certeza, esse seria um jantar intragável. E a Carol continua com suas farpas – “A
ex-pedinte colocando os dentinhos pra fora” / “Ah, você quer ver meus dentes? Imagina
no seu pescoço, querida!”. E depois que o Arthur tenta remediar o clima tenso,
é tarde demais, porque Eliza já está “p” da vida, surta, e solta a quase antiga
selvagem que ainda existe dentro dela – “Ué, não é assim que vocês fazem,
Arthur? Vocês pisam nos outros, falam as maiores grosserias e depois bebem champanhe.
Fingem que nada está acontecendo. Então, estou aprendendo. Quer ver, Carolina?
Nossa, que vestido lindo! Pena que está mostrando um pouquinho a mais, né,
querida? Será que é porque é um número menor, ou porque você engordou uns
quilinhos? (Maravilhosa! Pode descer do salto, Eliza, a Carol merece) E aí,
estão gostando? Estou aprendendo direitinho a lição?”. E a verdade é que Eliza
representou muito bem o que pessoas que se acham mais importantes que os outras
costumam fazer. E nem dá para culpá-la por esse descontrole todo.
Mas
ela comete uma grosseria injusta com alguém que não tinha nada a ver com sua
rixa com a Carol: a pobre florista que foi vender flores na mesa deles. E essa
é uma das cenas que eu mais lembro desde a primeira exibição da novela, porque
mesmo sem querer, e no calor da raiva, Eliza faz com a garota o mesmo que a
Carol um dia fez com ela – “Não. Ninguém quer flor aqui, não. A gente só quer
champanhe. Não é, Carolina?”. E não demora um segundo para Eliza perceber o que
fez com a florista, porque ela entende muito bem o que é ser humilhada por
pessoas que se sentem superiores. Então, ela se arrepende e vai pedir desculpas
à garota. E eu choro com essa cena, porque a florista diz para Eliza coisas
como “estar acostumada com aquilo, porque
gente chique é assim mesmo, acha que pode falar o que quiser com os outros”.
Que dó, gente. Mas Eliza consegue consertar seu erro ao ser sincera, falando
que não é esse tipo de gente e que entende como a garota se sente, porque um
dia já vendeu flores naquele mesmo restaurante e foi muito maltratada… ou seja,
pela Carol.
E
a ruiva tem uma atitude nobre, depois de se desculpar com a florista e lhe dar
um abraço carinhoso: Eliza compra todas as flores da garota e vai distribuí-las
para aqueles com quem foi grossa durante o jantar, principalmente com a Carol…
porque ela pode não ser mais a mesma, mas
tem coisas que não vai deixar mudar. Na volta para casa, ela e Arthur se
deparam com um plano da Cida e da Stelinha para afastá-los, pois está cada vez
mais evidente que os dois estão cada vez mais próximos. As duas resolvem fuçar
a antiga agenda telefônica de paqueras do Arthur até conseguirem alguém para
passar a noite com ele. Foi um momento hilário! Na agenda tinha até uma tal de
Alcione, que a Cida questionou se talvez não fosse a cantora (kkkkk) – é melhor
deixar no ar (rs). Sem sucesso com as peguetes da lista, elas conseguem o
contato da Dani Liebdish, e Stelinha manipula uma situação para que a top model vá parar no apartamento do
Arthur a espera dele. Depois da armação desfeita, a Dani percebe o clima entre Arthur
e Eliza. E por ela está tudo bem, ela só não quer atrapalhar. Mas ainda assim,
ela passa a noite com Arthur.
Na
manhã seguinte, antes de sua partida para New York, a Dani tem um papo com
Eliza, e numa boa. E ela quer saber se está rolando algo entre a ruiva e o
Arthur, enquanto Eliza nega, porque não está rolando, não rola e nem vai rolar…
entre ela e Arthur só existe trabalho. E a Dani não tem tanta certeza, porque o
Arthur tem uma grande capacidade de seduzir. De fato, a Dani tem razão. E está
cada vez mais difícil esconder que algum sentimento amoroso está crescendo
entre ele e Eliza.
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