“O
que acontece na festa fica na festa!”
EU
ADORO AS FESTAS DA “DOUTOR SPOCK”… lá, tudo pode acontecer, e realmente
acontecem! O que dizer daquela divertida festa em que quase todo o elenco foi dominado pelo delicioso poder daqueles “incríveis”
SONHOS DE DOCE DE LEITE, hein? Bem,
eu achei uma ideia mais que genial das autoras para desenvolverem várias tramas
ao mesmo tempo! Afinal de contas, que lugar melhor que uma festa na boate dos
Ferreira Lima para dar aquela apimentada e sacudida na vida dos personagens? Na
verdade, as consequências das atitudes deles após consumirem os sonhos de doce
de leite do Galdino é que foi o ponto-chave da história… eu amei tudo aquilo! A
novela precisava de uma badalada noite como aquela, e envolver 90% dos
personagens em um aglomerado de acontecimentos garantiu a nossa diversão como
telespectadores.
Tudo
começou com Patrick encontrando aquele enorme pote boiando na praia, depois de
ter ido dar uma surfada para tentar curar sua deprê por conta de seus problemas amorosos com a Lidi Pantera.
Então, ele estava morrendo de curiosidade para saber o que tinha dentro daquele
recipiente misterioso, e após conseguir, depois de muito esforço, abri-lo, lá
estava ele: o doce de leite que
“curou”, vamos assim dizer, a fossa
sentimental em que ele estava, quando Patrick resolveu se lambuzar até a
tampa com o doce e ficar doidão com o efeito daquilo – o que tinha naquele
inocente doce de leite? Vai saber! Até aquele momento, o efeito alucinógeno em
que Patrick ficou era uma incógnita… mas quem se importa, o interessante mesmo
foi que o tímido gostosão da novela conseguiu dar um UP em sua autoestima, e aquilo estava começando a ficar bom –
loucura, loucura, loucura.
Completamente
malucão, Patrick foi parar na DOUTOR SPOCK, em uma daquelas festas do “Festival
de Cinema do Rio” – aquela que foi inspirada no clássico “CABARET”. E aquela
paradinha de Patrick na boate deu o que falar, porque totalmente desinibido,
sob o efeito do doce de leite, ele
mostrou os seus dotes para a dança,
sensualizando muito, fazendo aquele strip,
e levando a mulherada à loucura… é óbvio que a gente amou o Patrick requebrando
geral! Para mais cenas do fofíssimo do Klebber Toledo sem roupa (rs). Logo, outra
maluca entrou na dança, Gisela. E aquela noite terminou com ele acordando no
quarto dela na cobertura dos Ferreira Lima. E ela teve que explicar a ele que
as coisas entre eles quase aconteceram, se Patrick não tivesse dormido, depois
que ele acorda e dá aquele grito porque não sabe onde está e muito menos se
lembra da noite anterior.
E
ela bem que ainda tentou tirar uma casquinha
dele, até porque, não é todo o dia que se acorda com um eletricista holandês gostosão e seminu em sua cama, não? Mas
o efeito louco do doce de leite já tinha passado, e Patrick havia voltado ao
normal… porém, controlar Gisela não foi o mais complicado, pois difícil mesmo
seria explicar para Mercedes o que ele estava fazendo ali, no quarto de Gisela, quando ela bateu na
porta querendo saber o que estava rolando lá dentro após ouvir o grito de
alguém vindo de lá… mas Quinzão salva a situação. E aquilo era só o início do
que um “simples” doce de leite encontrado na praia era capaz de fazer. E eu
estava amando tudo aquilo! Depois de ter devorado o primeiro pote, Patrick
queria mais. Mas ele teve que disputar um segundo pote com Galdino, que
percebeu que aquele recipiente boiando na praia poderia ter algum valor, afinal
de contas, por que um simples surfista estava nadando com tanta vontade atrás
de um pote qualquer?
O
pilantra conseguiu “roubar” o pote de
Patrick – sacanagem, né? –, e acabou descobrindo que o conteúdo dele era,
digamos, bem saboroso… e é claro que ele provou daquele doce e também ficou
doidão. Assim, Galdino também queria mais daqueles potes de doce de leite, e
ele foi atrás de mais daquele tesouro
vindo do mar. E muita confusão estava por vir, porque ele inventou de comprar
um carrinho ambulante de sonhos com um relógio roubado de Jerônimo. Daí já
viram, né? Galdino foi vender sonho de doce de leite na porta da DOUTOR SPOCK,
na noite da festa de encerramento do “Festival de Cinema do Rio” – aquela cujo
o tema era “O Personagem da Sua Vida”. E que festa, hein, galera? Uma daquelas
que eu, com certeza, se tivesse a oportunidade, não perderia por nada. Aos
poucos, aqueles sonhos de doce de leite foram passando de mão em mão, e deixando a galera totalmente num mundo pra lá de
PSICODÉLICO.
Assim,
as loucuras maravilhosas do efeito de um “inocente” doce de leite começaram…
João, dominado pela vibe do sonho,
passa aquele chaveco em Manu, quando
a vê chegando de Mulher-Gato, com Jerônimo, na festa – Pô, cê tá bem gata,
hein, Mulher- Gato… então, ele quase cria um probleminha com Jerônimo, porque
estava dando em cima de Manu, a namorada do irmão. Mas João não estava nem aí
para o que Jerônimo estava pensando daquela atitude dele, porque ele estava nas
nuvens, sob o efeito do sonho de doce de leite. E ele ainda zoa com a cara do
irmão ao debochar do novo nome que ele adotou – “Meu nome é Ro, Ro, Ro Gê, Gê,
Gê”. Amei! Logo, Manu não entendeu aquele comportamento estranho de João, e
começou a achar aquilo meio engraçado. Lá pelas tantas, estava tudo dominado, João se declarou para sua
Manuzita – “Pode vir quente que eu tô fervendo!”. E ela fica impressionada,
porque nunca viu seu João Guerreiro naquele estado de euforia – “Você bebeu?”.
Assim,
é claro que Manu, em algum momento, ia acabar provando daquele sonho de doce de
leite, assim como quase todo mundo que estava naquela festa. Quinzinho não
consegue se controlar, e atrapalha o show de Ticiano e suas Ticietes para
lascar aquele beijaço, de surpresa em cima do palco, em sua Dandara; Larissa
estava literalmente no País das
Maravilhas, com sua fantasia de Alice, e totalmente soltinha na boate; Madá
e Raimundo, fantasiados de personagens de HAIR, admiram as estrelas, que talvez
nem existisse de verdade naquele céu, ao ficarem presos no terraço da DOUTOR
SPOCK; João e Manu terminam entrando num mundinho somente deles, ao dançarem
coladinhos e apaixonados (fofos!); Quinzinho consegue ficar com Dandara mais
uma vez, e todos resolvem terminar a noite na praia, ou melhor dizendo, ver o dia raiar e literalmente aplaudir o nascer do Sol, naquela cena em que eu considerei meio HAIR (por toda a atmosfera hippie do momento), porque todo mundo
era amigo de todo mundo; todo mundo abraçava todo mundo e não existia
diferenças entre eles…
SERÁ
QUE O MUNDO NÃO PRECISA DE UM POUQUINHO DE DOCE DE LEITE PARA SER MELHOR?
TALVEZ! (RS)
Não
havia preconceitos, não havia rivalidades, tudo era AMOR! E eles até dão as
mãos, em uma vibe muito PAZ E AMOR,
formando aquele círculo como quem espera o Sol brilhar, com muita alegria e
harmonia, e como disse Manu para João: “O que acontece na festa fica na festa”.
Mas o melhor de tudo, ou talvez a cereja do bolo, foi a surpresa de cada um
deles ao acordar. O dia amanheceu, e João e Manu não faziam a menor ideia de
como haviam chegado em casa. E eu adoro quando a Lidiane lhe diz que ela chegou
toda suja de areia, toda animadinha e cantando – “Cantando, eu? Não me lembro
disso”; Larissa se desespera ao ver que dormiu com Diego em seu quarto – “Você
dormiu aqui? Eu estou noiva!”. Ah, mas é claro que bem lá no fundo, não tão
fundo assim, ela amou ter estado com Diego, assim como ele tinha certeza que
eles provavelmente tiveram uma noite “incrível”.

Dandara
não acredita que dormiu com Quinzinho mais uma vez em um quarto de motel. E ela
dá aquela bronca nele, como se ele a tivesse induzido a fazer aquilo, e como se
a culpa fosse somente dele, porque ele estava de casamento marcado, e ela não
era mulher de ficar com um cara que tinha noiva. E lá se foi mais uma noite de
festa na DOUTOR SPOCK – mais uma noite com direito a dancinhas pra lá de
sensuais de Patrick, Candé e João –, mais uma noite que chacoalhou as relações
de quase todo o elenco… mas o efeito “sonho de doce de leite” havia passado, e
estava na hora de fingir que nada daquilo havia acontecido, porque todos
precisavam voltar para o seu mundo normal…
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