O Tempo Não Para – A “transformação” de Betina
“Eu
queria pedir o seu perdão. Eu sei que eu fui uma megera horrorosa! E eu entendo
se você não puder me perdoar.”
É
UMA PENA QUE BETINA TENHA DEIXADO TANTO A DESEJAR COMO VILÃ. Eu ainda gosto
muito da personagem, mas ela passou longe daquilo que eu esperava de uma grande antagonista… algo, que eu não sei
exatamente onde foi, deu errado com a personagem… na realidade, o roteiro
envolvendo Betina ficou muito pobre. No início, eu pensava que ela ia fazer e
acontecer, porque Betina era bem surtada, e estava disposta a tudo para separar
“a bela adormecida do gelo” de seu Samuca. Porém, ainda no começo da trama, ela deu aquela enfraquecida, e acabou virando uma vilãzinha de “Malhação”, com maldades que só caberiam se ela realmente fosse uma
vilã da novelinha teen – e tudo o que
restou de mais interessante na personagem foi o look. Primeiro, a Betina teve suas tretas com Marocas, como aquela
briga em que ela tentou perfurar a rival com um abridor de cartas e a mocinha
deu uns tapas nela – o que eu achei bem merecido, porque Betina estava passando
dos limites com tantas provocações contra Marocas. Haja paciência!
Mais
adiante, ela fez umas pequenas maldades e arquitetou alguns planos contra
Marocas que não deram muito certo, como: tentar sequestrar Nico e Kiki, naquele
“passeio” para um sorvete, onde Marocas impediu que aquilo acontecesse; embebedar
Marocas, quando Samuca a levou para dançar e conhecer uma boate, e ela a fez beber
um suco batizado só para ver se a
inimiga pagaria algum mico embriagada
– o que resultou naquele bate-boca tenso na Samvita, em que Marocas quase perdeu
a compostura a acusando de tê-la embebedado –, entre outras coisas menos
criativas ainda, como quando ela tentou refinar e dar um pouquinho mais de
cultura para o desprovido de inteligência do Laércio, com pesperanças de fazer
dele um homem culto que pudesse chamar a atenção de Marocas – esse plano foi o
pior (hahahaha!!). Depois, ela seduziu Barão para que ele pudesse executar as maldades
que ela quisesse contra Marocas, mas tudo o que conseguiu foi fazer com que ele
se apaixonasse por ela e sabotasse a moto do Samuca, causando aquele acidente,
porque queria dar um corretivo no cara que tinha dado um “pé na bunda dela”.
Só
queria lembrar que o papel que Betina melhor cumpriu foi o da vilã despudorada,
que seduz o sexo oposto para usá-lo em seus planos, pois tanto Laércio quanto
Barão não escaparam, literalmente, daquelas “garras” da vilã – aliás, eu achava
as unhas da Betina um máximo! Então, quando o casal protagonista já estava
separado, mas ela ainda não havia “reconquistado” Samuca, Betina tentou jogar
na cara de Marocas a culpa por algumas desgraças que estavam acontecendo na
vida dele, porque tudo passou a dar errado para ele desde que ela havia
aparecido naquele “bloco de gelo”, e uma das desgraças era a saída dele da presidência
da Samvita, por conta do escândalo da mão de obra escrava que a própria vilã
estava envolvida. Que louca! Aquilo era culpa dela mesma, ainda que não tenha
sido proposital.
E
ela bem que tentou despachar Marocas para o Rio de Janeiro, lhe fazendo aquela
oferta generosa para ir morar na
cidade maravilhosa… só que Marocas já não era mais a garota “perdida no espaço”
de antes, e disse umas boas verdades para Betina, porque havia entendido que
tudo o que ela queria com aquilo era afastá-la de Samuca. Assim, capítulo veio,
capítulo foi, e Betina teve aqueles problemas mentais – não que ela já não tivesse
antes, né? – que a fizeram ir para a REHAB.
Outro plano forjado por ela para voltar curada
de seus surtos. E quando retornou, totalmente sem make e quase desprovida de qualquer vaidade (louca!), ela era outra
pessoa (hahahaha!!), se pagando de santa, pedindo perdão pra todo mundo e
tentando fazer com que as pessoas acreditassem que havia mudado. E as coisas
que ela fez foram as melhores: como levar as crianças do coral da Fundação Vita
para cantarem “Aquarela” na Samvita, para mostrar que “todos podem, sim, fazer a diferença em tempos difíceis, e que
precisam trabalhar pelas crianças, para deixarem um mundo melhor para elas,
porque elas são o futuro e a esperança” (kkkkkkk, eu amei isso!).
Betina
continua sua maravilhosa falsidade, quando contrata um ator para se passar por
mendigo, e o leva para comer na Samvita – porque ela era a caridade em pessoa, não
era? Mas o cúmulo de seu fingimento é quando ela compra uma das peças da grife
de Marocas, a “Kikinico”, para usar na frente da rival e fazer a simpática… assim
como quem não queria nada – “Esta é uma das minhas criações, não é? É um ‘Kikinico’
original. A coleção tá linda, eu não resisti!”. Amo! Melhor fase Betina! Até
apoio para a relação de Samuca e Marocas ela estava dando, gente – que já
haviam reatado, por sinal. Betina estava totalmente #SAMUROCAS (rs). Que fofa! Então, enquanto ela bancava a boa samaritana, alguns acreditavam,
outros desconfiavam… mas o fato era que, enquanto ela não estava aprontando
claramente, tudo parecia caminhar na mais perfeita harmonia. Porém, Betina
nunca deixou de articular, e ela até já havia tentado matar Marocas com aquela
cobra-coral, que acabou matando a pessoa errada, Emílio.
Posteriormente,
outro plano estava a caminho: envenenar Marocas. É claro que ela ia voltar a atacar,
ou melhor, ela já estava atacando.
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