O Outro Lado do Paraíso – Adriana tenta tirar informações de Elizabeth
“NÃO
PERCA SEU TEMPO COMIGO, MENINA. EU NÃO EXISTO. EU ESTOU MORTA!”
Por
intermédio de Patrick, Adriana havia chegado a Palmas para usar sua influência e
técnicas de Coach sobre Elizabeth, na
tentativa fazê-la dizer a verdade sobre o crime contra Laerte, além de tentar
arrancar dela sua verdadeira identidade. E Adriana se empenhou ao máximo para
conseguir informações que pudessem ajudar na defesa do “Caso da Mulher sem
nome”. Mas Beth foi irredutível, até porque ela conhecia muito bem os truques
de um advogado quando queria saber alguma coisa – afinal de contas, ela havia
convivido com a peste do Natanael durante anos, seu “adorável” sogro e renomado
profissional da área de Direito. Então, ela dificulta as coisas para Adriana,
porque ela não está disposta a entregar nenhuma informação de que Clara esteve
no local da morte de Laerte antes dela, e muito menos falar sobre quem é de
verdade. Assim, ela insiste em continuar com aquele discurso de que é uma mulher morta. E tudo o que Adriana
consegue é sentir uma simpatia por Beth… claro, até porque mãe e filha estavam
frente a frente.
Mas
aquilo não adianta de muita coisa, porque o perito não consegue descobrir quem
é Duda, pois pela idade, ela devia ter feito a carteira de identidade na época
em que os registros eram feitos em cartões a tinta. Logo, o plano de Beth, de
não revelar sua identidade e esconder o que realmente aconteceu no dia da morte
de Laerte, para defender Clara e complicar sua própria defesa, estava dando
certo. Porque ela continuava sendo a Mulher sem nome, e Clara continuava livre,
como Beth queria, de qualquer suspeita. E enquanto Clara não conseguia se
lembrar do verdadeiro nome de sua amiga, de quando Beth e ela se conheceram no Rio
de Janeiro, Adriana foi avançando em seu trabalho, insistindo cada vez mais em
arrancar alguma informação de Duda, e realmente preocupada com o estado físico
e emocional em que ela se encontrava, por conta da vontade de beber que ela tinha.
E ela finalmente consegue informações sobre o dia do assassinato de Laerte,
quando ganha a simpatia de Duda e ela resolve falar.
Logo,
ainda tinha muito trabalho a ser feito até descobrirem quem de fato Duda era,
por que estava defendendo tanto Clara, por que se recusava a colaborar com sua defesa
e por que insistia em dizer que era uma “mulher morta”. Assim, Adriana passou a
sentir que algo a ligava à Duda, algo que ultrapassava a relação de advogada e
cliente. E ela estava disposta a continuar com as investigações até o fim,
porque estava sentindo pena de Duda, que, àquela altura, já estava gostando de
Adriana – aquela coisa de mãe e filha, que ainda não sabiam qual era a conexão
entre elas, mas que sentiam que havia uma ligação. Coisas de novela. Coisas de
Walcyr. E Adriana já estava muito próxima dela para desistir de defendê-la…
agora, ela estava ainda mais disposta a ter êxito no seu grande primeiro caso,
com sua imensa vontade de provar a inocência de Duda.
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