O Outro Lado do Paraíso – Adriana tenta tirar informações de Elizabeth
“NÃO
PERCA SEU TEMPO COMIGO, MENINA. EU NÃO EXISTO. EU ESTOU MORTA!”
Pobre
Elizabeth! Estava chegado o momento de enfrentar um tribunal. E aquilo não
seria nada fácil para ela… como sempre, ela ia sofrer mais um monte antes de
saber qual seria o seu veredito. Logo, teríamos aquela quantidade enorme de
cenas de sofrimento da personagem, antes de sabermos o que aconteceria com ela.
Uma outra pessoa havia entrado para o time
de defesa de Beth, Adriana, sua outra filha que ela havia sido obrigada a
abandonar por conta dos planos de Natanael – e eu não engoli muito bem essa
parte da trama em que Beth não reconhece a filha, e vice-versa. Porque Adriana
não era nada pequena quando Elizabeth foi dada como morta. Como assim, gente?
Era apenas um salto de dez anos no folhetim. Dava muito bem para ambas terem se
reconhecido. Mas tudo bem, esse era o plano do Walcyr para uma futura revelação
impactante em público. Agora, Adriana
estava ali, como advogada e parte da equipe de defesa da mãe que ela não
reconhecia.
Por
intermédio de Patrick, Adriana havia chegado a Palmas para usar sua influência e
técnicas de Coach sobre Elizabeth, na
tentativa fazê-la dizer a verdade sobre o crime contra Laerte, além de tentar
arrancar dela sua verdadeira identidade. E Adriana se empenhou ao máximo para
conseguir informações que pudessem ajudar na defesa do “Caso da Mulher sem
nome”. Mas Beth foi irredutível, até porque ela conhecia muito bem os truques
de um advogado quando queria saber alguma coisa – afinal de contas, ela havia
convivido com a peste do Natanael durante anos, seu “adorável” sogro e renomado
profissional da área de Direito. Então, ela dificulta as coisas para Adriana,
porque ela não está disposta a entregar nenhuma informação de que Clara esteve
no local da morte de Laerte antes dela, e muito menos falar sobre quem é de
verdade. Assim, ela insiste em continuar com aquele discurso de que é uma mulher morta. E tudo o que Adriana
consegue é sentir uma simpatia por Beth… claro, até porque mãe e filha estavam
frente a frente.
E
para amenizar aquela coisa de que elas não se reconheciam, ao menos Adriana
havia notado que o rosto de Beth lembrava o de sua mãe já falecida – foi aquele
fim de capítulo, onde elas se olham intensamente, e nós pensamos: elas se
reconheceram! Adriana ficou mexida com aquilo. Logo, mesmo com Beth sendo rude e
hostil com ela, se recusando a colaborar, ela não desistiu, porque aquele era o
seu primeiro grande caso, e a ligação que ela estava sentindo com sua nova
cliente foi ficando, posteriormente, cada vez mais forte. Tudo continuava na
mesma, com Clara, Patrick e Adriana não entendendo muito bem por que Duda/Beth
insistia em defender Clara daquele assassinato. É quando Raquel tem a ideia de
colher o depoimento de Duda e dar um jeito de pegar a digital dela de alguma
forma, porque isso seria suficiente para descobrirem quem ela era realmente.
Então, Vinícius colhe seu depoimento, e, sabendo de seu problema de alcoolismo,
a faz beber durante a conversa, conseguindo as digitais de Duda no copo. Assim,
Patrick tenta buscar pelas digitais dela no Centro de Identificação de
Digitais.
Mas
aquilo não adianta de muita coisa, porque o perito não consegue descobrir quem
é Duda, pois pela idade, ela devia ter feito a carteira de identidade na época
em que os registros eram feitos em cartões a tinta. Logo, o plano de Beth, de
não revelar sua identidade e esconder o que realmente aconteceu no dia da morte
de Laerte, para defender Clara e complicar sua própria defesa, estava dando
certo. Porque ela continuava sendo a Mulher sem nome, e Clara continuava livre,
como Beth queria, de qualquer suspeita. E enquanto Clara não conseguia se
lembrar do verdadeiro nome de sua amiga, de quando Beth e ela se conheceram no Rio
de Janeiro, Adriana foi avançando em seu trabalho, insistindo cada vez mais em
arrancar alguma informação de Duda, e realmente preocupada com o estado físico
e emocional em que ela se encontrava, por conta da vontade de beber que ela tinha.
E ela finalmente consegue informações sobre o dia do assassinato de Laerte,
quando ganha a simpatia de Duda e ela resolve falar.
Então,
ela fala sobre seu caso com Laerte, e em como ele quis chantageá-la por ter
descoberto coisas sobre seu passado. Duda revela que ele pretendia arrancar
dinheiro de um fazendeiro de soja, o chantageando também, porque na realidade
ele não queria prejudicá-la sem necessidade por gostar dela. E caso as coisas
dessem certo com o tal fazendeiro, Laerte desistiria de ameaçar contar a
verdade sobre a vida dela para todo mundo… assim, Duda aproveitou para tentar
convencer Adriana de que o assassinato de Laerte podia ter sido culpa do
fazendeiro. Mas para a polícia aquela história não batia, porque Laerte havia
sido assassinado com uma tesoura, da qual a própria Duda havia limpado as digitais
– pois Clara havia segurado o objeto para tentar ajudar Laerte quando o
encontrou agonizando no chão. E pesava o fato de ela ter destruído provas que
poderiam ajudar a desvendar o crime, além de assassinatos com tesouras ser uma
característica feminina.
Logo,
ainda tinha muito trabalho a ser feito até descobrirem quem de fato Duda era,
por que estava defendendo tanto Clara, por que se recusava a colaborar com sua defesa
e por que insistia em dizer que era uma “mulher morta”. Assim, Adriana passou a
sentir que algo a ligava à Duda, algo que ultrapassava a relação de advogada e
cliente. E ela estava disposta a continuar com as investigações até o fim,
porque estava sentindo pena de Duda, que, àquela altura, já estava gostando de
Adriana – aquela coisa de mãe e filha, que ainda não sabiam qual era a conexão
entre elas, mas que sentiam que havia uma ligação. Coisas de novela. Coisas de
Walcyr. E Adriana já estava muito próxima dela para desistir de defendê-la…
agora, ela estava ainda mais disposta a ter êxito no seu grande primeiro caso,
com sua imensa vontade de provar a inocência de Duda.
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