Por Tu Amor – Marco insiste em conquistar Cielo
Inicialmente, Marco Durán não é um protagonista tão carismático assim – sua “prepotência” em pensar que pode ter a
mulher que quiser em sua vida chega a ser, além de muito MACHISTA, algo um
tanto quanto irritante. Mas, aos poucos, vamos nos acostumando com essa personalidade arrogante de Marco, porque ela faz parte do desenvolvimento futuro do personagem, mesmo que isso seja intolerável. E ele acaba caindo em nosso gosto.
Afinal de contas, suas tentativas de conquistar Cielo, através de seus
ridículos galanteios, sempre acabam em comédia – porque além de tirá-la do
sério, ele sempre termina com sua coroa de macho
alfa caída ao chão. Pois Cielo sempre dá um jeito de colocá-lo em seu
lugar, não dando a mínima para ele, além de sempre demonstrar que o único
sentimento que ele consegue despertar nela é o de rejeição.
Porém,
Marco insiste em conquistá-la! E desde que chegou em San Carlos, ele não parou
de pensar na primogênita dos Montalvo – Cielo despertou nele uma atração
arrebatadora, logo que ele a viu pela primeira vez. E a beleza dela o encantou
de tal maneira, a ponto de Marco, sem ao menos conhecê-la direito, ter a petulância
de achar que poderia ter o direito de pedir sua mão em casamento para Nicolás,
o pai de Cielo, naquela cena em que o primeiro capítulo da trama chega ao fim. Mas
a sequência disso tudo termina com ela o expulsando da empresa de sua família, porque
ele é um “louco”. Mas antes de ir embora, ele dá a Nicolás a explicação que o
pai de Cielo pede a ele, sobre tudo aquilo, porque tampouco Nicolás o conhece.
E a explicação é a de que ele “acredita em amor à primeira vista… e de que
nunca deixará faltar nada a ela”. Mas Cielo é firme em dizer que não tem
interesse nenhum em se casar com um homem que nem conhece. Então, Marco é
cordialmente convidado a se retirar, porque Nicolás não quer ser descortês com
ele.
Mas
Marco continua com seu atrevimento, quando provoca Cielo, ao dizer, quase que
com um certo tom de deboche, que “sabe que está apressando as coisas”, e ele
ainda propõe a ela um jantar para se conhecerem melhor; jantar este que, é óbvio, ela recusa, já cansada daquele incômodo todo, porque tem um noivo. Então,
Marco a deixa ainda mais furiosa com toda aquela palhaçada, pois ele ainda tem
a desfaçatez de dizer que o “relacionamento dela com seu noivo não é algo sério”.
Assim, é ela quem se retira primeiro do lugar, completamente farta daquele
despautério – e eu adoro a forma como Cielo, desde o princípio, se posiciona
como uma mulher forte, que não se deixa levar pela vaidade apenas pelo fato de
ter sido cortejada e de ter recebido elogios pela sua beleza exuberante. Cielo
tem brio, fibra e uma personalidade e caráter fortes que me encantam!
Aquilo
era apenas o início de uma série de tentativas de Marco de conquistá-la, até ele
esgotar toda a paciência dela, pois Cielo não suporta o comportamento arrogante
dele. E uma das coisas que mais a deixa furiosa em Marco é o seu machismo, em
achar que ela é algo que o pertence. E me agrada muito quando ela diz que “é
uma mulher, e que merece respeito”. Assim, Marco ganha cada vez mais o desprezo
de Cielo, quando passa a fazer burradas
que só a afastam ainda mais dele, como ir conhecer Sérgio, o noivo dela, para
sondar quem é o homem que ele já considera seu rival, preparar o jantar que tanto queria ter com ela, porque a esperava, quando já imaginava
que ela fosse tirar satisfações com ele por ter ido conhecer seu noivo – e ele
a irrita pela milionésima vez, ao dizer que ela é mulher demais para Sérgio, e
que adora vê-la irritada, o que a faz quase esbofeteá-lo (o que seria bem
merecido) –, e organizar uma festa em homenagem a ela, para se desculpar por
suas grosserias, porque agora ele quer “ser seu amigo, e também quer que todos
saibam que ele sabe respeitar uma mulher”.
Logo,
depois de ter escutado mais insultos de Cielo, e de já ter constatado que ela é
uma mulher difícil, Marco se cansa das humilhações que sofreu dela. E então ele
decide antecipar a sua volta para a capital, a fim de resolver alguns negócios pendentes,
embora não tenha esquecido, por um segundo sequer, Cielo.
P.S.:
Pobre dos cantantes da serenata, que
acabaram tomando aquele banho, quando Cielo jogou aquele balde de água fria
neles, pensando que Marco ainda estava lá – quando, na verdade, ele havia
ordenado que os músicos continuassem com a cantoria noite adentro, como uma
provocação final, antes de ir embora. Pobrecitos!
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