[Season Finale] Salem 1x13 – All Fall Down
“OUR
GRAND RITE NOW IS DONE”
Haja
coração! Meu Deus do céu, eu tô tipo a Celinha de “Toma Lá, Dá Cá” quando fica nervosa e tem aqueles siricuticos no coração – Socorro, Mário
Jorge! (rs). Gente, que Season Finale perfeita!
“Salem” entregou um último episódio
maravilhoso, e eu estou muito feliz pela série não ter me desapontado no
momento final de sua primeira temporada… eu realmente fiquei com o coração na
boca. É bem verdade que o episódio começou arrastado e um tanto quanto lento, e
eu confesso que temi uma m*rda de Season Finale. Porém, da metade em
diante, citando a musa Valesca Popozuda, foi só “tiro, porrada e bomba”…
porque, definitivamente, os últimos 24 minutos foram f*da, e minhas expectativas superadas, principalmente pelo fato da
temporada ter acabado completamente diferente do que eu havia imaginado que
seria esse desfecho. Enfim! Como eu já mencionei, o episódio começou meio
arrastado, e, de início, tivemos a continuidade do fim do penúltimo episódio,
quando Mary se transportou com John para a floresta e ele percebeu que o amor
de sua vida não é apenas uma poderosa puritana…
John
não se importou em descobrir que Mary é uma bruxa, quando tentou entender o porquê
dela o ter salvado do enforcamento e ela lhe dar aquela explicação simples:
“Sobrevivência” – já estava mesmo na hora de Mary confessar e dizer toda a
verdade a John sobre sua condição de bruxa. Então, ela quer que ele vá embora,
que tenha a oportunidade de escapar, porque “ainda o ama o suficiente para ser
feliz apenas sabendo que ele estará vivo”. E enquanto ele quer que ela vá com
ele, Mary insiste em alguns argumentos, mas acaba aceitando. Só que antes ela precisa
voltar para Salem e consertar algumas coisas, para evitar que acontecimentos
graves sucedam na vila. E ela promete regressar para ele. Ainda na floresta,
temos o encontro de Mary e Mercy, e a bruxinha ousada está muito magoada e
revoltada com sua líder, afinal, Mercy pensa que Mary traiu sua confiança
quando deixou que suas amigas morressem nas mãos de Increase… Mary havia
prometido protegê-las e, agora, para Mercy, tudo o que sai da boca de Mary não
passa de mentiras – só acho que ainda vai rolar sérias tretas entre essas duas.
Enquanto
isso, Hale sabe que o grande rito
está muito próximo, e ele decide abrir uma passagem secreta em sua casa para
que ele, Anne e sua esposa possam se proteger do que está por vir, uma passagem
que só pode ser aberta com sangue – e que agonia vê-lo arrancando a cabeça daquela
ave para usar seu sangue. De volta à floresta, Mary se encontra com as bruxas
anciãs. Ela não quer mais liderar e nem fazer parte do Coven, porque “não quer mais mortes”. Mas as anciãs não aceitam,
até porque Mary “é a escolhida”, e elas a “fizeram”. Porém, Mary as enfrenta,
dizendo coisas como “não ser a escolhida… e ser apenas uma rosa negra que elas
cultivaram”, e que se “cansou de sangue e mortes”. Agora, ela quer ser “livre”,
mas não será assim tão fácil quanto ela pensa – É, parece que o amor literalmente
muda a vida das pessoas. E foi exatamente aqui que eu mais temi uma Season Finale ruim, porque se Mary
largasse tudo para viver seu amor com John, a m*rda no episódio estaria feita e o desfecho da temporada
destruído.
Mas
muita coisa ainda estava por acontecer. Increase vai falar com Mather sobre
sempre saber que John não era bruxo, mas que ele está apaixonado por uma bruxa,
e, o mais importante, a bruxa também está apaixonada por ele. E não é nada
difícil para Cotton Mather entender que se trata do romance de John e Mary, e
ele não acredita nas conclusões que o pai chegou sobre a mulher mais poderosa
de Salem ser uma bruxa… e ambos divergem nas opiniões. Mas quando Mather
pergunta ao pai se ele tem provas, Increase diz que “não tem, mas que quando
Mary for pega com o amante, um homem que ela libertou com magia da cela, vai
tê-la pego em flagrante”. Assim, ele ordena que alguns homens busquem por Mary
e John, e que os executem, enquanto Mather defende que o amigo tenha um
julgamento, o que Increase nega, porque essa é a única oportunidade de evitarem
as mortes que as bruxas estão planejando para eles… mudando de foco, temos um
pouco mais de Anne, Hale e a Sra. Hale, quando eles chegam num quarto secreto
que a casa possui para emergências e Anne quer saber que desastre irá acontecer
para que eles tenham que ficar ali…
Hale,
então, revela que uma praga será lançada contra os puritanos, e apenas os que
têm sangue de bruxa, ou que foram tocados por elas, serão salvos. Assim, Anne
acredita que também irá morrer, porque Cotton Mather a examinou, e ela não é
uma bruxa – Pobre Anne! Sempre tentando negar sua origem. Hale traz à tona as
memórias de infância de Anne, apagadas por ele até que ela estivesse preparada
para saber quem de fato é. Ele a faz lembrar daquele aposento da casa, assim como
daquela bailarina de brinquedo que ele mesmo fez para ela. Mas Anne também se
lembra que a bailarina dançava, e Hale aproveita para incentivá-la a fazer o
brinquedo se mover com o poder de sua mente, e Anne consegue. Na casa de Mary,
Tituba a surpreende arrumando seus pertences para partir com John, ela estava
ali a mando das anciãs para impedir que Mary fosse embora. Logo, elas entram
em conflito, porque Mary a acusa de traição, por ter denunciado John como
bruxo, enquanto Tituba joga em sua cara as coisas terríveis que passou nas mãos
de Increase para protegê-la. E isso é um fato…
De
certo modo, Tituba até que tem razão. E ela também acusa Mary de traição,
porque ela está traindo “aqueles que cuidaram dela” com essa decisão de ir
embora com John, além de ter virado as costas para o que sempre planejaram.
Então, Mary tenta argumentar que o que está fazendo é para ser, pela primeira
vez, sincera consigo mesma… mas Tituba é firme ao dizer que ela “não vai a
lugar nenhum”. E ela faz Mary lembrar do voto que fez há sete anos, e que para
selá-lo ofereceu o bem mais precioso que tinha: “a vida que carregava dentro
dela”. Tituba, então, faz uma revelação que nos deixa questionando se realmente
ela está dizendo a verdade, quando entrega a Mary uma mecha do cabelo de seu
filho, afirmando que ele está vivo. Aquilo mexe com as emoções de Mary, que
acha que tudo não passa de um truque para tentarem controlá-la. Mas Tituba
revida, dizendo que Mary “não matou a criança, que a entregou ao mestre que
servem, e que essa criança foi afortunada como nenhuma outra em mil anos”.
Assim,
Mary quer saber logo o que as bruxas querem dela, e Tituba revela que só querem
que ela cumpra com o que prometeu: completar o grande rito. E Mary não vê saída, afinal, se ela não cumprir com o que
sempre foi acordado no Coven, seu
filho poderá ser sacrificado… e ela não tem certeza se realmente é apenas um
truque, seu filho pode mesmo estar vivo. Mary aceita concluir o grande rito, mas quando tudo acabar, Tituba irá
lhe pagar por suas últimas atitudes. Aqui, o episódio começa a ganhar força e
um fôlego novo, no caso, o meu fôlego (rs), porque as coisas começam a ganhar
agilidade, e cada cena era uma tensão maravilhosa. Mary dá uma fortuna a Isaac
para que ele faça um serviço envolvendo o Malum…
e ainda há tempo no roteiro do episódio para uma cena fofa entre os dois
amigos. Mary está dando todo aquele dinheiro para Isaac recomeçar uma vida
longe de Salem, uma vida “tão boa quanto o coração dele”. E eu amo esse carinho
todo que um sente pelo outro. Isaac sabe que não a verá nunca mais, e ele
lamenta por isso, afinal, “ela e John foram o mais perto do que ele teve como
amigos”.
É
tocante ver como Mary também se comove, ela sabe o quanto os dois já perderam
coisas valiosas em suas vidas, e isso os aproximou como amigos. Mas não há
tempo a perder, o momento do grande rito
está próximo, e ela pede que antes dele sair da cidade entregue uma carta a
Cotton Mather… depois, Mary vai fazer aquela visitinha sobrenatural a Increase, e agora ele já sabe quem ela é de verdade,
e tenta matá-la, o que é inútil, porque se desvencilhar dos golpes dele é quase
uma brincadeira para Mary. E ela é tudo ao mesmo tempo: soberana, irônica,
sarcástica e sádica, e isso amedronta um pouco Increase. Então, ela decide
compartilhar com o Reverendo “um segredo que ele e sua espécie têm procurado em
vão há séculos”.
“Sangue
de inocentes. 13 inocentes sacrificados. Quando o último for derramado, o Malum
se abrirá, liberando a morte escarlate contida dentro dele. E ainda assim,
nenhuma vez, nos últimos 500 anos, obtivemos sucesso. Até que apareci e percebi
que não precisávamos derramar uma gota de sangue sequer. Não quando tínhamos
puritanos medrosos e fanáticos prontos para fazê-los por nós. Então nos deu
Giles Corey, Bridget Bishop… Os Baker e outros. E, é claro, as pobres garotas
enganadas. Baldes de sangue inocente. E aqui estamos na noite da lua cheia
sangrenta. 12 inocentes mortos. Só mais um é preciso até o amanhecer.”
Dessa
maneira, Mary e Increase têm um embate, e eu amei essa cena. Eu gosto de como
Mary voa para o teto quando o Reverendo tenta atingi-la mais uma vez. Eles se
enfrentam arduamente, e o ar de
superioridade de Mary o intimida. Mas ele não desiste de matá-la, porque ele
pensa que matar Mary significa acabar com o grande rito, e eu adoro vê-lo lançar dois punhais contra ela. Ela segura
um deles, e o aperta com uma força imensa até que sua mão sangre… e nada pode
detê-la. Mary quer a morte de Increase a qualquer custo, e ela está disposta a
não deixar essa oportunidade passar. Adoro quando ela lambe uma das mãos sujas
com o sangue de seu rosto ferido por um dos punhais lançados por Increase, e
isso só aumenta sua sede de morte. Ela ri de forma diabólica, e decide acabar
com ele de uma vez – Meu Deus do céu, que cena esplêndida! Uma interpretação
maravilhosa de Janet Montgomery e Stephen Lang.
Cotton
Mather acaba surgindo, e Mary rapidamente se acorrenta para que ele pense que o
pai a está torturando… ela definitivamente é uma excelente atriz! Mary até
chora com um falso desespero – “Cotton, graças a Deus Isaac te encontrou.
Ajude-me. Seu pai enlouqueceu! Seu pai é o diabo enlouquecido”. Assim, sabemos
para que serviu aquela carta que ela pediu que Isaac entregasse a Mather, e
Mary é suficientemente inteligente para jogar pai contra filho. Eu gosto muito da
sagacidade de Mary, e sempre elogiei a inteligência da personagem em meus
textos ao longo da temporada. Logo, Increase e Mather discutem, e o filho
acredita que o pai está completamente insano. Enquanto o Reverendo despeja sua
ira em Mary, a esbofeteando, ele também ofende Mather, dizendo que ele “nunca
teve razão nenhuma”, e que é um “fracassado patético”. Então, Increase está
pronto para matar Mary quando é surpreendido por Mather transpassando uma
espada em seu corpo. Uau! Por essa eu não esperava.
Definitivamente,
eu não culpo Mather por ter matado o pai, porque ele só estava tentando parar
as loucuras que Increase vinha cometendo desde que chegou na vila… O Reverendo cruel
só estava colhendo o fruto que plantou, e foi fácil para Mary fazer Mather
acreditar que o pai estava fora de si, afinal, ele já havia torturado e levado
a morte a algumas pessoas, causando muito terror em Salem… Cotton o abraça em
prantos, nitidamente lamentando que as coisas tenham acabado daquela maneira.
Ele liberta Mary, e sente que precisa contar o que fez com o pai. Visivelmente
perturbado, e no meio de toda aquela agitação emocional, Mary o convence a sair
imediatamente de Salem, porque contar a verdade só sujaria o nome dos Mather. E
ela promete que não vai dizer o que o Reverendo lhe fez, e nem o que Cotton fez
com o pai… e ele acaba indo embora. Assim, a última vítima é de Mary. Increase
ainda está vivo, e ela crava o punhal em seu coração, e se transporta com ele
para a floresta… lá, ela está prestes a concluir o grande rito…
“Quanta
honra em ser a nossa décima terceira vítima… Nosso grande rito está completo. O
alvorecer da lua sangrenta vai chegar. Poderes da lua e do sol vão crescer. Ao avistar,
toda a terra há de tremer. 13 almas que à faminta terra alimentaram, abriram o
portal para o nascimento do Senhor das Trevas.”
Enquanto
Mary conclui o rito, temos Isaac
tirando um frasco de dentro do Malum que
se abriu para ele… Isaac não teve coragem de colocar o objeto demoníaco na “velha
árvore” como Mary instruiu que ele fizesse, e já que ela se referiu ao Malum como a “morte”, ele decidiu
enterrá-lo na terra. Mas durante a morte de Increase pelas mãos de Mary na
floresta, o frasco que Isaac tira de dentro do Malum contém mais alguma coisa, é algo pequeno e pulsante, e eu
acho que posso dizer que aquilo era simbolicamente a morte desejando se
espalhar pela terra… a lua se torna sangrenta, contaminando toda a noite, e
quando Increase morre, a coisa
explode na mão de Isaac. Está feito, a morte se espalhou pela terra, e o grande
rito está concluído. Por fim, ainda
temos mais uma cena de tirar o fôlego no episódio. Anne se revolta ao descobrir
que Mary é uma bruxa, e que ela foi a responsável pela morte de tantos
inocentes, inclusive de sua amada amiga Bridget Bishop, e ela não quer
compactuar com nada daquilo. Então, Anne enfrenta Hale para sair do quarto e
ficar junto das pessoas que podem estar sofrendo do lado de fora.
Mas
a porta do quarto só abre com sangue, e ela até tenta se cortar para conseguir
abri-la, mas Hale a impede… e isso não é uma boa ideia. Anne se recusa a ser
uma bruxa, e sua fúria causa um efeito POLTERGEIST
que destrói todo o quarto; explode a cabeça da Sra. Hale; lança Hale contra a
parede e o mata, cravando um pedaço de madeira em sua cabeça. OMG! QUE CENA
PERFEITA! Acho que agora sangue é o que não falta para abrir a maldita porta… e
eu já estou curioso para saber de qual lado Anne irá ficar depois que aceitar
definitivamente que não pode fugir de seu destino de bruxa. Bem perto do fim do
episódio, temos os homens de Increase capturando John e o pendurando em uma
corda para morrer enforcado. Mas os índios chegam para salvá-lo, e a tensão foi
algo que não me abandonou até o fim
do episódio. Os índios travam uma batalha contra os puritanos, e o Capitão se
vê entre flechas e armas de fogo, até ser atingido por um tiro…
Novamente
ele é levado pelos nativos para ser curado. Assim, finalizamos a temporada com
Anne usando seus poderes de bruxa involuntariamente na cena do quarto; John
ferido e levado pelos índios – logo, ele e Mary não ficam juntos, ainda; Isaac,
aparentemente, morrendo por conta da praga liberada pelo Malum; Mercy criando e influenciando um exército contra Mary,
porque ela se considera a “verdadeira Rainha da Noite”… e o melhor de tudo, as
anciãs entregando a Mary o seu filho – Gente, Tituba não estava blefando, o
filho de Mary e John realmente estava vivo. E eu fiquei de boca aberta...
teremos uma criança criada pelo diabo na próxima temporada? Sim, teremos… Mary
fica emocionada, e ela abraça a criança com amor. Mas algo me diz que esse
menino será uma espécie de instrumento do diabo. Não posso dizer que confio
naquele rostinho angelical. Bem, essa foi uma temporada e tanto. E que orgulho
do roteiro e das atuações de “Salem”.
Já estou com saudades!
Ansioso
para saber o que me reserva a próxima temporada. Até mais, pessoal!
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