Deus Salve o Rei - Augusto sofre um atentado e uma guerra se inicia



A guerra entre Montemor e Artena iniciou-se como todas as outras: Um mero acontecimento, aparentemente sem importância, se tornou uma enorme bola de neve. Tudo começou quando os engenheiros de Montemor “arrumaram” uma solução para a escassez de água no reino de Rodolfo (Johnny Massaro). Porém, para que Montemor e seu povo parasse de sofrer com a falta do líquido, era preciso que uma aldeia de um povo antigo, os Eranitas, que já havia contribuído muito para a região da Cália fosse inundada, pois a água teria que passar pela mesma para, assim, chegar até o reino. É claro que Rodolfo não se importou nem um pouco em inundar a aldeia, ou até mesmo fazer com que aquele povo se retirasse de suas terras, para que ele se saísse bem perante seus súditos, como o Rei que havia resolvido o problema da falta de água em Montemor.
Durante o Torneio da Cália, em Artena, Rodolfo falou com Augusto (Marco Nanini) sobre a possibilidade de seu reino conseguir água, mesmo que para isso tivesse que inundar a aldeia dos Eranitas. Augusto, o benevolente Rei, que estava recebendo os reinos vizinhos para as competições do Torneio em Artena, reuniu todos os reis para tratar do assunto. Na reunião, por um momento, Rodolfo conseguiu convencer quase todos a aceitarem a proposta da inundação do vale dos Eranitas para que Montemor não sofresse mais com a falta de água. Mas Augusto faz com que os reis da Cália reflitam sobre a decisão que estão tomando, pois os Eranitas já haviam salvado muitos com sua medicina durante os períodos de “pestes”, além de contribuírem com sua sabedoria. Após um momento de reflexão, todos votam contra a proposta de Rodolfo, o que o deixa furioso com Augusto. O atrapalhado Rei de Montemor começa a demonstrar um lado sombrio e desumano ao acusar Augusto de ter influenciado o conselho em sua decisão para que Montemor dependa sempre da água de Artena. Esbravejando, ele ameaça o amável Rei ao jurar perante a todos que as coisas não ficarão assim.
A situação começa a ficar tensa entre Montemor e Artena, e para colocar ainda mais lenha na fogueira, Catarina (Bruna Marquezine), sabendo que Rodolfo sempre a desejou, e ficou com mais vontade ainda de possuí-la quando Augusto negou sua mão a ele depois que o mesmo a pediu em casamento, acabou seduzindo Rodolfo ao declarar que estava do seu lado na questão da inundação. Ela diz que seu pai não está mais lúcido, além de tecer elogios ao influenciável Rei de Montemor dizendo que ele é um “visionário”. Catarina o acaba levando “para cama”, e todos nós sabemos que alguma coisa a dissimulada princesa de Artena está planejando.
Apaixonado pela arte de interpretar, Augusto vem se apresentando às escondidas sob uma máscara em uma companhia de teatro que apareceu na cidade, pois não queria que seu povo descobrisse, por sentir vergonha, e medo de não conseguir mais o respeito de seus súditos, que seu Rei, ele mesmo, andava interpretando. O que é uma grande bobagem! É tão lindo ver o bondoso Rei em cena, realizando seu grande sonho de ser um ator, mesmo que em cima do palco ninguém saiba que é ele quando está usando a máscara para poder encenar. Mas é com toda a felicidade do mundo que ele se entrega ao personagem, fazendo seu povo alegrar-se com sua interpretação. Mais lindo que isso, é ver seu nervosismo antes de entrar em cena, levando a sério sua apresentação, e sua emoção após mais um espetáculo acabado. Augusto se sente uma criança que acaba de ganhar o brinquedo que sempre desejou ter! É emocionante! E foi super criativo da parte do autor colocar essas cenas na novela, o que fez o personagem de Nanini se despir de toda seriedade de um Rei, para se tornar um simples humano como outro qualquer, feliz por realizar um sonho.
Sem mais delongas, voltemos para os momentos tensos que antecedem a guerra. Augusto ensaia escondido em um aposento do castelo, seu monólogo, enquanto alguém que não vemos o rosto, mas suspeitamos ser Catarina, o observa e, descobre que ele estará fazendo uma apresentação dali a pouco para os súditos no palco da praça da cidade. Durante a apresentação, ele é atingido por uma flecha de arpão que um misterioso atirador lança de cima do telhado de uma das casas ao redor. O Rei de Artena cai ferido no palco, e é socorrido por Demétrio (Tarcísio Filho), seu fiel amigo e conselheiro, enquanto todos os que assistiam o espetáculo acabam descobrindo que era o Rei quem estava interpretando disfarçadamente.
Fingindo preocupação pelo ocorrido com o pai, Catarina acaba assumindo o poder em Artena enquanto Augusto está gravemente enfermo. Era tudo o que a ardilosa princesa queria! Ela acusa publicamente Rodolfo de ser o mandante do atentado, por conta de sua desavença com seu pai em público durante a reunião com os reis da Cália. A astuta princesa, ainda, expulsou Afonso (Rômulo Estrela) do cargo de Comandante do exército de Artena por irresponsabilidade em proteger seu pai do atentado sofrido. Catarina está com o poder nas mãos, e isso é um verdadeiro perigo para todos.
Mas nem tudo é só tensão. Quando Lucrécia (Tatá Werneck) vai tirar satisfações com Catarina, a respeito das acusações feita por ela contra Rodolfo, eu relaxei um pouco e dei umas boas risadas. Lucrécia e Catarina trocam “farpas” nos corredores do castelo. A Rainha de Montemor enfrenta a princesa de Artena em defesa de seu marido, dizendo que as acusações de Catarina são uma calunia covarde, e que ela tem inveja de sua felicidade com Rodolfo. Catarina, por sua vez, chama Lucrécia de “tosca e vulgar”, com o circo armado, as duas começam a se esbofetear. É sempre bom ver Lucrécia enfrentando Catarina. Em cena, a diferença de tamanho entre a personagem de Tatá e a de Bruna são imensas, o que torna os momentos de confusão entre ambas uma deliciosa comédia boa de assistir, pois Lucrécia está sempre tentando ser superior a Catarina, em tamanho, beleza e inteligência. (Risos!) 
Após uma busca, um soldado encontra a arma usada no crime, trata-se de uma “besta/arpão”, um objeto de guerra que somente um reino da Cália costuma confeccionar, Montemor. As acusações caem ainda mais sobre Rodolfo, e Catarina, por vingança, toma a drástica decisão de cortar a água fornecida a Montemor durante anos, com o acordo entre os dois reinos (A água de Artena pelo minério de Montemor). Ao encontrar o pai recuperado, Catarina é severamente repreendida por Augusto por suas atitudes tomadas enquanto ele estava enfermo. Porém, é tarde para falar sobre as decisões da filha em ter “cortado” a água fornecida para Montemor, e a expulsão de Afonso do comando do exército, pois um emissário já havia ido até o reino de Rodolfo para declarar que Artena desfez todos os acordos com ele. Rodolfo, ao ficar sabendo da notícia pelo próprio mensageiro, após consultar seu Oráculo, declara GUERRA a Artena.

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