Deus Salve o Rei – Os melhores momentos do Torneio da Cália


 


O Torneiro da Cália, sediado em Artena, teve momentos inesquecíveis e memoráveis para nós telespectadores, com direito a muitas risadas e competições acirradas entre os reinos da região. Montemor estava na expectativa de levar para casa grandes vitórias, porém, os competidores da Academia Militar do reino de Rodolfo (Johnny Massaro) não se saíram tão bem como esperavam. A parte cômica dos dias de disputa ficaram por conta de Lucrécia (Tatá Werneck) e do próprio Rodolfo, com suas ideias sem nexo que mais adiante irei comentar. Mas é claro, sem eles esse Torneio não teria a menor graça! O Torneio começou com um discurso de Augusto (Marco Nanini) declarando aberta as disputas entre os reinos da Cália. Que comecem os jogos!
Saulo (João Vithor Oliveira) começa a competição ganhando vantagem para o reino de Montemor ao vencer uma luta, mesmo sendo por vezes um indisciplinado aluno da Academia, quando o assunto é disputa, o competitivo jovem entra na batalha para ganhar. Já o filho de Romero (Marcelo Airoldi), Ulisses (Giovanni di Lorenzo), não conseguiu vencer nenhuma luta, o que acabou deixando seu pai, o exigente instrutor da Academia, decepcionado pelo filho não ter vencido nenhuma competição, além do jovem também ter ficado chateado por não ter conseguido fazer seu pai sentir orgulho dele. Tadinho! Ulisses está sempre tentando fazer as vontades de seu pai quando o assunto é ser um guerreiro, o amável jovem abandonou seu sonho de ser cozinheiro para trazer orgulho a Romero, que sempre o faz tentar ser quem ele não é, além de depositar suas expectativas no filho para que ele melhore cada vez mais como um soldado. É tão lindo ver os olhos de Ulisses brilhando, e seu sorriso preenchendo sua face quando ele está envolvido com a “arte de cozinhar”, o que o faz sentir-se vivo e feliz. Espero que um dia ele possa alcançar seu objetivo impondo sua vontade e, assim, parar de sonhar o sonho que o pai sonha para ele para realizar o próprio sonho.
Embora Saulo tenha sido o único a ser parabenizado por Romero, Selena (Marina Moschen) também mereceu seu destaque durante o Torneio, a jovem guerreira que lutou por igualdade para participar das disputas em Artena quando não queriam deixá-la competir, pois em toda a história dos Torneios nunca houve uma mulher em meio as disputas. Selena contou com a ajuda de Lucrécia (Tatá Werneck), que se colocou no lugar da jovem na luta contra o preconceito e provou para os homens que as mulheres podem, e tem capacidade para disputar qualquer luta e assumir qualquer função “considerada masculina”. Tivemos um momento feminista por parte da Rainha de Montemor! E foi lindo ver Lucrécia defendendo Selena, a amalucada esposa de Rodolfo colocou uma pera em cima de sua cabeça e ordenou que a jovem acertasse com uma flechada o alvo (a fruta), quando Selena atirou a flecha despedaçando a fruta e deixando Lucrécia sem nenhum arranhão, os homens da Academia e o próprio Rodolfo foram obrigados a engolir sua discriminação e aceitar a inscrição da jovem no Torneio. Maravilha! Foi uma cena tocante! Desde sempre vemos as mulheres lutando por seus direitos.
Durante o Torneio, em uma das provas, Selena sofre novamente preconceito. Um dos participantes de Artena se recusa a lutar com ela por ser uma mulher. Mais uma vez ela conta com uma ajuda, Afonso intercede pela jovem junto ao Rei Augusto dizendo que a conhece, e garantindo que ela é capaz de lutar de igual para igual. Selena acabou vencendo a luta provando que é uma verdadeira guerreira. Foi incrível! Porém, na disputa do arco e flecha ela acaba sendo derrotada por Tiago (Vinícius Redd), um exímio arqueiro de Artena. Tudo bem! Não dá pra ganhar todas, né? Confesso que por um momento eu pensei que a jovem fosse vencer a disputa contra o irmão de Amália, mas não foi dessa vez. Tiago, por sua vez, também merecia em minha opinião ganhar. O jovem, que foi incentivado por sua namorada, Diana (Fernanda Nobre), a inscrever-se no torneio, provou que pode ser mais que um feirante ao vencer Selena na prova final dos arqueiros.
Como já mencionado, a comédia do Torneio ficou por conta de Lucrécia e Rodolfo. O que seria garantia de risos com certeza! Rodolfo, para demonstrar que é um Rei entendedor de jogos de torneio, e tentando impressionar Catarina (Bruna Marquezine), decide competir a Justa ordenando a Orlando (Daniel Warren) e Petrônio (Leandro Daniel) que eles arrumem uma maneira de fazê-lo vencer a disputa. Os amigos de Rodolfo conseguem supostamente convencer um cavaleiro que acaba aceitando perder a luta em troca de algumas moedas de prata, para assim, o Rei de Montemor sair vitorioso, e impressionar a todos com sua aptidão para lutar a Justa. Mas o desconhecido desaparece com o valor que lhe foi pago sem deixar vestígios. Enganados, Orlando e Petrônio tiveram que encontrar o mais rápido possível, outro competidor que aceitasse ser humilhado para que Rodolfo fosse exaltado. Desta vez, eles convencem um velho que já participou de várias Justas no passado, mas não explicaram que ele teria que perder o jogo. Na hora H, o velho ranzinza se nega a passar por tal humilhação ao descobrir que teria que ser derrotado, e decide competir e ganhar a disputa. Para conter o velho, os bajuladores de Rodolfo o agridem com um pedaço de madeira o fazendo desmaiar. Para salvar a honra do Rei de Montemor, Orlando se vê obrigado a vestir a armadura e ser o oponente que terá que perder, ele entra na arena da Justa tremendo de medo e perde a disputa. Rodolfo é pouco ovacionado ao ganhar, pois a sua falsa vitória não foi tão empolgante assim. Só mesmo o atrapalhado Rei de Montemor para ter tal ideia. (Risos!)
Caminhamos, então, para as hilariantes presepadas de Lucrécia. Para manter sua pior rival (Catarina) o mais próximo possível, a Rainha de Montemor decide se fazer de amiga da “princesinha mequetrefe”, como ela mesma costuma se referir à Catarina, para vigiar cada passo dela e impedir que seu esposo, Rodolfo, se aproxime da princesa de Artena. A comédia já começou por aí! Lucrécia gruda em Catarina feito um chiclete, e começa a arranjar pretendentes para a filha de Augusto apresentando cada um deles a ela. E é cada figura que ela arranja, que só assistindo pra ver! Outro momento marcante e divertidíssimo da desvairada esposa de Rodolfo no Torneio, foi quando Lucrécia se embriagou e acabou errando de quarto. Ao esperar por Rodolfo para uma louca noite de amor, ela acabou indo parar no aposento de Augusto. Escutando alguém mexer na maçaneta da porta, ela começa a dançar sensualmente enrolada em um lençol pensando que é Rodolfo quem está entrando no quarto, quando na verdade é Augusto. Ao virar-se para surpreender o marido, ela deixa o enorme pedaço de tecido cair e fica completamente NUA na frente do Rei de Artena, e ambos começam a gritar em choque com a cena vexatória. (Risos, risos, risos e muitos risos!) Foi demais! O mais legal de toda essa confusão foi a manhã seguinte, Lucrécia fica sabendo por Latrine (Julia Guerra) que foi parar no aposento de Augusto na noite anterior. Constrangida, ela decide pedir desculpas ao Rei, e Augusto, todo sábio e bondoso, finge não se lembrar de nada a respeito da noite passada por ter bebido demais, assim, o amável Rei consegue livrar Lucrécia de uma desagradável situação. Que fofo! Augusto é um personagem encantador! O benevolente Rei foi muito inteligente em livrar-se do ocorrido de forma tão humana e bondosa ao compadecer-se da Rainha de Montemor.
Não poderia deixar de comentar, nem que fosse brevemente, sobre o momento mais emocionante do Torneio. Amália (Marina Ruy Barbosa) recuperou sua memória ao ver Afonso lutar a Justa, ela invadiu a arena e beijou seu amado com um beijo de tirar o fôlego. Foi demais! Lindo e emocionante! Uma cena tocante! Marina como sempre arrebentando em sua interpretação.
O Torneio da Cália foi mais uma genial ideia de Daniel Adjafre juntamente com seus colaboradores. O autor nos fez viajar diretamente para a Idade Média, e conhecer um pouquinho mais sobre como eram as competições e jogos naquela época. Os torneios na era medieval eram grandes eventos onde se usava a ocasião para reunir vários reinos em um mesmo lugar, também era onde se testava a qualidade de seus competidores que geralmente eram soldados dos exércitos, além de é claro, trazer muita diversão a todos os plebeus.

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