O Tempo Não Para – A morte de Emílio e a chegada de Lúcio



Betina nunca bateu muito bem da cabeça. A vilã surtada da novela precisou dar aquela pequena ausentada da trama, depois que Helen recomendou que ela se internasse em uma clínica de recuperação, por conta de uma crise de “medo terrível” que ela andava sentindo – Betina é tão psicologicamente problemática, que até medo de si mesma ela estava sentindo. Também pudera, desequilibrada do jeito que ela é, só uma internação mesmo! Mas nem um tempo reclusa resolveu suas variadas crises, porque ela retornou pior do que era, com aquela ideia um tanto quanto crazy, de bancar a boa moça com todo mundo, para provar que realmente era uma nova pessoa. E até figurino, make e cabelo ela acabou mudando para compor sua “nova” Betina – saudades do antigo visu da vilã! Então, ela passou a tratar geral com todo o “amor e carinho”. Que fofa, não é mesmo? SQN!
E após enganar quase todo mundo, Betina começou a trabalhar em sua nova maldade – matar Marocas! E ela coloca a vilania em prática, quando a POC consegue aquela cobra-coral para ela, e Betina tem a ideia de usar Emílio no plano, para fazer com que a serpente chegue até Marocas e a envenene. Assim, a vilã se oferece para ajudar Emílio em mais uma tentativa de conquistar Marocas, depois que ele não conseguiu se casar com ela, quando o plano da chantagem sobre os crimes de guerra de Dom Sabino não deu certo. Então, Betina inventa de dar a Emílio um buquê de flores, para que ele presenteie Marocas. E enquanto ela dá um jeito de que ele se ausente por um minuto, Betina esconde a coral no meio das flores… logo, Emílio têm esperanças de que, sendo gentil, consiga realmente conquistar Marocas. Mas ela não gosta muito de receber a visita dele na Samvita, no dia do lançamento da “KIKINICO”, quando o vê, e ele diz que “só queria que ela soubesse que está feliz com o sucesso dela”.
Mas Emílio, ainda que do seu jeito mau-caráter, ama Marocas, e ele a quer para si… então ele diz que “a ama”, ainda que ela não queira ouvir nada daquilo, quando não lhe dá o direito para tal atitude, porque Emílio já lhe causou muito dano com suas chantagens, além de quase obrigá-la a se casar com ele em troca da liberdade de Dom Sabino. Porém, ele tenta consertar a má impressão que deixou nela, ao pedir desculpas por todos os males que a fez passar… e Marocas acaba aceitando as flores, pois como ele disse: “cultivar o ódio não faz bem”. Mas ela se assusta com a serpente, e joga aquele buquê longe, acusando Emílio de tentar matá-la. Então, ele não entende o que há de errado, e acaba sendo picado, quando tenta pegar as flores do chão. Ainda assim, pensando que ele estava querendo lhe fazer mal, Marocas não consegue deixar de tentar ajudá-lo, quando pede por socorro, e escuta mais uma declaração de amor, além de um pedido de perdão, porque Emílio a ama, “como jamais amou alguém” – e ele estava sendo sincero.
Quanto a Betina, ela termina percebendo o erro que cometeu, quando entra em choque, ao ver que foi seu aliado a vítima daquela cobra que deveria ter matado Marocas. E não demora muito, para que Emílio, depois de agonizar nos braços de Marocas, morra no hospital. Então, os autores mataram um vilão para fazer nascer outro, Lúcio, o irmão gêmeo do falecido. E até que essa foi uma boa jogada! Porque eu acabei gostando bastante do “sósia” de Emílio… Oops! Quer dizer, de Lúcio. E havia chegado a hora dele aparecer, naquela cena que eu achei incrível, o velório de Emílio na igreja – onde todo o elenco havia recebido um misterioso e ilustre convite para comparecer, como se o velório do falecido fosse um evento. Assim, Lúcio surge, em meio aos olhares espantosos de toda a Freguesia, quando ele entra na igreja e se aproxima do caixão de Emílio para dar seu adeus ao irmão – “eu sabia que isso ia acabar acontecendo, meu irmão”.
Lúcio, então, se apresenta, porque todos estão boquiabertos com a semelhança dele com o defunto – “senhoras e senhores, meu nome é Lúcio Inglês de Souza”. E após agradecer a presença dos convidados, ele diz que “Emílio não era uma boa pessoa, e que seu final, talvez, tenha sido merecido”, além de falar o motivo de seu retorno ao Brasil – “se desculpar com as pessoas que Emílio magoou, e reparar os danos causados por ele”. Assim, todos acabam descobrindo algo que nem os mais próximos do vilão sabiam, que ele tinha família, e que era constituída por um irmão gêmeo. E eu adorei a interpretação de João Baldasserini como Lúcio! O personagem chegou causando, com aquela maneira fria, e aquele mistério todo… assim, metade do elenco estava f***do, porque Lúcio já estava planejando vingar a morte do irmão, e depois de saber, por Mariacarla, que Emílio “sabia fazer inimigos como ninguém”, ele pediu para que ela marcasse alguns encontros para ele, começando por Maria Marcolina, a Marocas, e sua família. Eita!

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