Sansão e Dalila – O enigma de Sansão
“DO
COMEDOR SAIU A COMIDA, DO FORTE SAIU A DOÇURA”
A
cada capítulo, novos acontecimentos bíblicos envolvendo a vida de Sansão ganham
forma através do maravilhoso roteiro de Gustavo Reiz, deixando a minissérie
cada vez mais interessante e nos fazendo ansiar pelo momento em que as
histórias de Sansão e Dalila irão se entrelaçar. Uma verdadeira guerra entre o
hebreu de tranças e os filisteus está prestes a ser declarada, e o ponto onde
as coisas começam a tomar proporções gigantes se dá quando Faruk vai à festa de
casamento de Sansão e Ieda para provocar seu rival. Simas consegue conter os
ânimos dos dois antes que a celebração termine em mais um duelo entre eles. Mas
as provocações contra o hebreu continuam, porque Faruk e os soldados aproveitam
todas as oportunidades disponíveis para tentar desestabilizar Sansão, como
zombar dele pelo simples fato de não ser um homem que se embriaga com vinho
para se divertir.
Em
resposta às provocações, Sansão é inteligente ao propor aos filisteus que
desvendem um enigma criado por ele… um enigma que facilmente seria solucionado
por seu povo, mas que para os filisteus se tornaria uma complexa missão. “Se vocês
conseguirem desvendar o enigma até o sétimo dia das bodas, darei a cada um de
vocês uma veste de roupa. Se vocês não conseguirem desvendar até o prazo final,
vocês me darão as vestes. Do comedor
saiu a comida, do forte saiu a doçura”. E, assim, Sansão desafia a
inteligência do povo inimigo. Sem descobrir o segredo, Faruk e os
soldados buscam a resposta entre os próprios hebreus, usando a violência para
tentar arrancar do povo do Deus de Abraão o significado do enigma que está consumindo
os filisteus. Sem sucesso, ele parte para um novo plano depois que Judi se
insinua para ele, e então ele aproveita a vulnerabilidade da irmã de Ieda para
prometer-lhe casamento se ela conseguir o feito de saber a resposta para o segredo. E ele quer que ela seduza Sansão.
Apaixonada
por Faruk, e disposta a fazer o que ele quer para tê-lo, Judi tenta seduzir
Sansão a fim de arrancar dele a resposta do enigma… mas ele não cai em seu jogo.
Assim, o próximo passo de Faruk é ameaçar Ieda e sua família para obrigá-la a
trair Sansão, conseguindo extrair dele o segredo para depois contar
aos filisteus e evitar que seu povo seja humilhado por um hebreu. Então, Ieda
se vê em um fogo cruzado, mas para livrar a família da morte, ela decide ceder
à chantagem de Faruk e colaborar com seu povo. E lhe dói ter que enganar o
homem que ama. Quando Ieda vai falar com Sansão, ela pede para que ele
desista do enigma, que acabe de uma vez com toda a humilhação que ele está
exercendo sobre seu povo com uma adivinhação que para eles é indecifrável… e
ela o questiona sobre o porquê de ele estar semeando a discórdia, enquanto
Sansão não vê em sua atitude motivos para se preocupar.
Até
porque é apenas um enigma.
Depois
de implorar para que Sansão desfaça o enigma antes do prazo, e de não conseguir
fazer com que ele mude de ideia, Ieda lhe pede para que ele lhe conte a
resposta da adivinhação, porque ela está cada vez mais desesperada com o fato de que
ela e sua família correm risco de vida. Assim, para agradar a mulher que ama,
Sansão lhe revela o segredo – “Se eu lhe contar o segredo, suas lágrimas
secam? Seu sorriso doce volta?”. E Ieda quer que ele saiba que ela o ama
independente de qualquer coisa, mas infelizmente ela se vê obrigada a traí-lo. Então,
no prazo final dado aos filisteus para solucionarem o enigma, Sansão tem uma desagradável
surpresa quando Faruk o provoca com a resposta da adivinhação – “Então eu lhe
pergunto, Sansão: Que coisa há mais doce do que o mel e mais forte do que o
leão?”. Sansão fica profundamente desapontado com Ieda, porque está claro que
ela contou a resposta aos filisteus, ainda mais quando ela mesma acaba se
entregando em sua traição – “Eu confiei em você”.
E
ela sofre por tê-lo decepcionado.
E
depois de descobrir e presenciar as atrocidades que os filisteus fizeram ao seu
povo, matando e ferindo dezenas na tentativa de decifrarem o enigma, Sansão
decide pagar na mesma moeda ao atacar um acampamento de soldados filisteus e
matar vários homens do povo inimigo para se vingar. E como o acordo era dar
vestes ao que vencesse, ele leva as vestes ensanguentadas dos soldados mortos
para seus inimigos, e aquilo é uma afronta para os filhos do deus Dagom. A guerra
estava declarada. OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE.
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