Deus Salve o Rei – Afonso consegue fugir de Angór
Uma
das coisas mais tocantes nos capítulos em que Afonso (Romulo Estrela) esteve na
Pedreira de Angór foi, sem dúvida, sua determinação em sair daquela prisão. O
nosso mocinho corajoso não desistiu e nem se deixou abater pelas adversidades
encontradas no lugar, e olha que não foram poucas: Afonso teve que enfrentar o
desdém e as humilhações dos outros prisioneiros por ele ser um nobre decaído,
que foi parar em um local como aquele. Mas nada disso o abalou, e isso me fazia
crer, cada vez mais, que ele iria conseguir alcançar o seu objetivo, que era
fugir de Angór. Ele sabia que não poderia, sequer, dar lugar à depressão emocional que a pedreira
trazia para todos que ali estavam condenados até a morte, e a esperança que
ele tinha em seu coração, me tocou de forma comovente. Ele estava seguro que
sairia dali, porque lá fora, para além daquelas montanhas de pedra, alguém
precisava dele, e era por eles, Amália (Marina Ruy Barbosa), seu grande amor, e
Levi (Tobias Carrieres), seu filho de coração, que ele não desistiu e seguiu em
frente com seu objetivo.
Aproveitando
o embalo, Catarina também tem uma conversa com Constantino, que fica ainda mais
surpreso que Afonso ao rever sua antiga amante. A vilã sabe que o Duque pode
fazer algum mal a Afonso, seu sempre objetivo de conquista, e ela também
oferece uma “ajuda” a ele: uma
recompensa que lhe será dada se ele contribuir na fuga. Dessa forma,
Constantino resolve dar uma trégua nas provocações e se aliar a Afonso no plano,
e tudo é posto em prática. O jovem fez amizade com um dos guardas da pedreira,
Radamés, que era analfabeto, e por essa condição, Afonso conseguiu ganhar sua
simpatia ao ler uma carta que a esposa lhe havia enviado… eu adoro a forma como
Afonso usa de inteligência convertendo as situações a seu favor, porque aquilo
fez com que, para retribuir o gesto, Radamés tentasse levar uma carta até
Amália. Mas a carta é confiscada pelo feitor, que ordena o rebaixamento de
cargo do guarda por ter ajudado Afonso… e com isso, ele acaba ganhando um
aliado no plano, assim como outros que também já estão saturados da vida
humilhante e exaustiva na pedreira.
Para enganar
o feitor, Afonso, que já havia tomado um preparado de ervas que faz a pessoa
aparentar estar morta (isso é tão clássico em novelas de época, mas é tão legal!),
é encontrado caído ao chão ensanguentado, forjando um assassinato por parte de
Constantino, que é levado para a prisão. Momentos antes do enterro, nosso herói
desperta, rende o guarda que iria enterrá-lo, sem que ele perceba seu corpo se
levantando, e rouba suas armas… é ou não é, adrenalina pura? Afonso liberta
Constantino da cela, mas um imprevisto acontece durante o plano: com a suposta
morte de Afonso, o feitor ordena que Cássio lute no lugar do amigo “morto”, e tudo parecia desandar, e,
lógico, eu já comecei a pensar que alguém iria ficar para trás, no caso,
Cássio, que tanto demonstrou sua lealdade a Afonso. Mas o fim do personagem não
estava previsto para aquele momento. O ex-comandante lutou bravamente contra
dois adversários, e ele sabia que o plano precisaria continuar, mesmo com ele correndo
o risco de não conseguir fugir por conta de um imprevisto, e isso fez de Cássio
um dos personagens mais estratégicos, em sua participação, na reta final de seu
personagem, na novela.
Depois
que Radamés colocou vários guardas para dormir, ao levar água com o preparado
de ervas para que eles bebessem, Tiago chega com a carroça para fugirem, mas Cássio
não está no local como o combinado. Após derrotar os adversários, Cássio
consegue render o feitor, ameaçando matá-lo com uma faca, aquela atitude era
sua chance de sair com vida do lugar, e naquela altura, o plano já havia sido
descoberto. Quando tudo parecia estar no fim (Que aflição! E que sequência de
cena bem elaborada!), Afonso invade a arena para salvar o amigo… tinha que ser
ele mesmo, né? Não seria justo deixar Cássio para trás, e ele jamais faria isso
com seu melhor amigo. Ele consegue resgatá-lo, depois de uma luta com alguns
soldados e, em meio à confusão, com todos na carroça, inclusive Constantino, um
dos guardas lança uma flecha. Para proteger Afonso, Cássio se lança na frente do
amigo e acaba ferido… existem amigos que valem mais que irmãos! Mas aquela era
a única oportunidade, e eles não poderiam perde-la, mesmo preocupado com o
amigo, Afonso ordena que Tiago continue conduzindo a carroça e, dessa forma, com
flechas voando contra eles, todos conseguem fugir de Angór.
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