Deus Salve o Rei – O dia da REBELIÃO
Sempre preocupado com o povo, Afonso (Romulo Estrela) tentou resolver os
problemas de Montemor, causados por Rodolfo (Johnny Massaro), da forma mais
diplomática possível. O jovem passou a reunir-se com alguns cidadãos do reino
na taverna de Matilda, para tentar encontrar soluções para a exploração que o
irmão estava exercendo sobre os plebeus. Cássio (Caio Blat), sempre
inconformado pelo fato de Afonso não estar no trono, o lugar que seria dele se
não tivesse abdicado, tenta fazer o amigo reivindicar seu posto de rei na
corte. Mas Afonso prefere se abster desse cargo de monarca, pois fez sua
escolha de vida quando se apaixonou por Amália (Marina Ruy Barbosa) e decidiu
ser um plebeu.
As reuniões
foram interpretadas por Rodolfo como um ato de conspiração, e seu autoritarismo
passou a oprimir ainda mais o povo: logo, Afonso não viu outra alternativa a
não ser tirar o irmão do poder, para salvar Montemor da tirania do mesmo.
Iniciou-se, então, um plano de rebelião. Amália decidiu lutar ao lado de seu
grande amor, pois nossa heroína não abriu mão de contribuir na luta contra a
opressão. Depois que Cássio foi preso acusado de conspiração, Catarina (Bruna
Marquezine) convenceu Rodolfo a libertar o ex-comandante do exército, por medo
de que os plebeus organizassem uma rebelião para salvá-lo da masmorra.
Cássio
se demitiu do cargo por conta das desconfianças de Rodolfo, que pensava que seu
ex-militar poderia estar atentando contra ele: de fato, mesmo não concordando
com o monarca em nenhuma de suas decisões, Cássio nunca traiu a Coroa. Mas
depois que se sentiu ofendido por Rodolfo, que pensou ser o jovem capaz de tal
atitude, ele não pensou duas vezes em deixar a carreira militar para trás. E
foi uma bela atitude dele, pois era melhor viver segundo suas convicções, do
que servir alguém que ele não concordava com as decisões transloucadas. Já
Afonso, mesmo acreditando que Rodolfo tinha salvação como rei, ao pensar que
ele poderia melhorar com seus conselhos e ajudar o povo, viu o quanto o poder havia
subido a cabeça do irmão, ainda mais com uma víbora, como Catarina, ao seu lado
sempre o manipulando contra ele e Amália (como Rodolfo é estúpido e facilmente
manipulável!).
Impedidos
de se reunirem em público, Afonso, Cássio e Amália começam a fazer reuniões em
secreto, e é doloroso para o ex-príncipe herdeiro ter que admitir que seu irmão
precisa ser tirado do poder. O plano para fazer Rodolfo renunciar ao cargo de
monarca começa a entrar em prática, e é maravilhoso ver Amália à frente dessa
conspiração positiva, juntamente com Afonso. Mas as coisas desandam quando
Virgílio (Ricardo Pereira) descobre o lugar onde os rebeldes se reúnem, e finge
estar do lado deles para destronar Rodolfo. Afonso e Amália sabem que não podem
confiar no comerciante, assim como sabem que também não é sensato contrariá-lo,
pois não sabem quais são as intenções de Virgílio com aquela suposta “ajuda” na
rebelião: é assim, sob o pretexto de “ajudar”,
e a mando da vilã, que o mais novo aliado de Catarina consegue se infiltrar em
meio aos rebeldes para descobrir cada passo da revolta.
Afonso
e Amália fingem acreditar em Virgílio, e sem a presença dele por perto, eles passam aos aliados o verdadeiro plano da invasão
ao castelo, e o sequestro de Rodolfo e Catarina. Mas Virgílio é esperto e consegue comprar uns dos rebeldes que
delata o verdadeiro dia do LEVANTE a ele… e tudo vai por água abaixo. Mas antes
de tudo isso, uma das cenas mais lindas dessa conspiração acontece quando
Afonso, ao lado de Amália, discursa aos rebeldes com veemência dizendo: “A partir de agora darei o meu primeiro
passo de volta ao trono de Montemor, o trono que me foi destinado como queria
minha avó. Até o fim, senhores! Pelos nossos pais, pelos nossos filhos, por Montemor!…
eles desembainham as espadas e as levantam no ar. Foi de arrepiar! Afonso
realmente nasceu para liderar, bem diferente de Rodolfo que nunca olhou para
além de seu próprio umbigo.
É
chegado o dia da rebelião, e o plano é posto em prática… a trama ficou com
aquele clima de tensão, suspense, ação e aventura, que me deixaram inquieto por
não saber qual seria o destino final daquilo tudo. Afonso consegue entrar no
castelo às escondidas, e parte rumo aos aposentos de Rodolfo para render o irmão
de surpresa. Enquanto isso, do lado de fora, Cássio, que havia embebedado um
dos soldados com quem tinha amizade, também consegue entrar, disfarçado, nas dependências do
castelo usando o uniforme do soldado, e ajuda a colocar os rebeldes
para dentro da fortaleza. Tudo parecia caminhar como o planejado. Mas a essa altura,
Catarina já sabia que o castelo estava sendo invadido pelos rebeldes e
anunciado a Rodolfo o plano de Afonso. E quando Afonso entra no quarto do irmão, e só vê travesseiros em cima da cama cobertos por lençóis, ao invés de Rodolfo,
ele percebe que algo deu errado. Meu Deus! Quanta aflição. Os guardas abrem a
porta central do aposento, e dela surgem Rodolfo e Catarina (Gelei!). Afonso é “pego no pulo”, e Rodolfo lhe diz: “Que decepção meu irmão. Você acreditou
mesmo que esse desvario podia dar certo, invadir o castelo com meia dúzia de
camponeses, gente que só sabe segurar uma faca para cortar cebolas? Como você
foi tolo! Afonso não teve saída
Foi
frustrante ver que Afonso não conseguiu atingir o seu objetivo, e
revoltante as palavras de Rodolfo para o irmão, o rei de Montemor parecia
realmente decepcionado com a atitude de Afonso, embora ele devesse estar era
decepcionado com ele mesmo, pois toda essa rebeldia era uma tentativa de se
livrar de uma tirania que ele mesmo havia criado sobre os plebeus… uma luta
mais que justa, já que não se pretendia tirar a vida de ninguém. Pior que as
palavras do insano monarca, foram as de Catarina fingindo ser diplomática ao dizer que acreditava que a intenção de Afonso não era matar Rodolfo
(Quanta hipocrisia).
Naquele
instante, o caos já estava instalado no castelo, Afonso e seus aliados já
haviam descoberto que entre eles tinha um traidor, e, na sala do trono, eles lutaram bravamente pela vida, e pela causa, após serem descobertos. Afonso
não escapou de lutar com Virgílio, e, é claro que ele não iria se acovardar
perante aquele verme… mas outra preocupação pairava no ar, enquanto rebeldes e
soldados se enfrentavam em suas lutas com espadas, em uma sequência espetacular
de cenas (eu adoro a forma como é coreografada as lutas na novela, e como tudo
se encaixa de forma convincente), Amália estava do lado de fora, como o
combinado, para receber Catarina e Rodolfo sequestrados, e levá-los para longe
de Montemor. Preocupado com a plebeia, e notando que o amigo precisava salvar
seu amor, Cássio dá cobertura para que Afonso saia do castelo e salve Amália… um
amigo vale mais que um irmão. Eu acho incrível a amizade entre Cássio e Afonso.
Mas
engana-se quem pensa que Amália é uma mulher frágil e indefesa. Quando um
soldado surge perante ela, para prendê-la, a jovem entende que nada deu certo
na rebelião e o enfrenta agilmente: a plebeia pega seu arco e atinge com uma flecha certeira, corajosamente e com
habilidade, o soldado (Maravilhosa!). Não sei como ainda têm pessoas que dizem,
nas redes sociais, que a personagem é
insossa. Por favor! Amália é uma
mulher independente, corajosa, guerreira, uma verdadeira heroína: e Marina Ruy Barbosa a está interpretando brilhantemente bem. Mas voltando à adrenalina da cena, porque a
adrenalina estava correndo em minhas veias freneticamente, outro soldado
aparece, e, dessa vez, Amália, desarmada, luta com ele por sua vida. A jovem
usa a força para tentar se salvar, enquanto o soldado tenta enforcá-la. Porém, ela só é salva por alguém que eu realmente não esperava. Levi. Eu não sabia
se chorava ou ficava agoniado… que sequência de cena! Sensacional!
Levi
usou seu arco para disparar uma flecha contra o soldado que estava matando a
plebeia, e foi lindo ver como ele demonstrou definitivamente o quanto tinha
aceitado Amália como sua mãe, salvando a vida da jovem…mas não havia tempo para
agradecimentos e trocas de carinho naquele momento: Afonso conseguiu chegar até
eles, após enfrentar mais soldados do lado de fora do castelo, e os três
conseguem fugir de Montemor na carroça, deixando para trás, com sentimentos de frustração, os amigos que
contribuíram para a rebelião, mas sabendo que um novo plano precisava ser
articulado para destronar Rodolfo.
Para mais postagens de Deus Salve o Rei, clique
aqui
Comentários
Postar um comentário