Deus Salve o Rei – Afonso é traído por Otávio e capturado por Rodolfo


Afonso (Romulo Estrela) precisava arquitetar um novo plano para conseguir voltar ao poder, mas a sorte parecia não estar ao seu lado. Ele, juntamente com Amália (Marina Ruy Barbosa) e Levi (Tobias Carrieres), continuou sua trajetória de fuga tentando escapar de Rodolfo (Johnny Massaro) o quanto podia, e essa atitude de se esconder o estava incomodando, a ponto de fazer com que ele se sentisse um impotente por não ter conseguido êxito em seu plano na rebelião. Amália precisou ser a base forte de seu amado, e como sempre, a plebeia conseguiu ser o alicerce que o jovem tanto precisava em cada momento de agonia e revolta, que Afonso sentia contra ele mesmo.
Um dos momentos de maior sabedoria de Amália, foi quando a ruiva percebeu que era necessário seu ombro amigo acima de tudo: Afonso estava inconformado por mais uma vez terem que se esconder dos soldados de Montemor. Dessa vez, após passarem um tempo na casa da Mandingueira, eles retornaram à floresta, mas precisaram fugir novamente quando um caçador que os encontrou, fingiu ser amigo deles e depois entregou o paradeiro dos três à Rodolfo, em troca da recompensa. Após receberem a ajuda de Selena (Marina Moschen) e Agnes (Mel Maia) para escapar da Guarda Real, eles tiveram que se esconder mais uma vez, e o novo esconderijo foi uma caverna.
No novo esconderijo, em um momento de frustração, Afonso passa a se sentir um covarde, e esse sentimento ficou claro quando ele disse à Amália que nasceu para lutar e não para viver se escondendo como um animal assustado, e que preferia morrer lutando do que ficar esperando o seu destino… eu adorei a forma como a plebeia trouxe o amor de sua vida, à luz da razão: Amália não foi doce e nem carinhosa, com firmeza, ela fez Afonso refletir quando disse a ele, “ E o que o seu povo ganhará com você morto?… quando eu lhe conheci, você contava histórias sobre grandes comandantes, sobre reis destemidos, e nenhum deles venceu batalhas agindo por impulso, por vingança, ou querendo provar que não eram covardes… eles venceram porque tinham uma arma muito mais poderosa: sabedoria. Afonso, eu acredito do fundo do meu coração, que você será o rei que Montemor precisa. Agora, se você será apenas mais um, ou o maior de todos… só você poderá responder. Nossa! Aquilo foi necessário.
Amália foi firme com ele, porque ela sabia que era preciso fazê-lo enxergar sua capacidade de agir sabiamente, e não brutalmente. Era hora de ser estratégico e não de pensar que estava desmoronando em seu objetivo, e disso ela sabia muito bem. Depois das firmes palavras de sua amada, Afonso voltou a ser sensato e reconheceu sua imprudência dando razão à plebeia (S2). Porém, chegou a hora de mais uma partida, Selena diz a eles, durante uma visita na caverna, onde Brumela (Isadora Ferrite) está vivendo, e os leva até ela para pedir abrigo. Brumela, que havia se demitido do castelo, aceita dar guarida ao jovem, porque ela tem a certeza de que Afonso é o rei que Montemor precisa, e mesmo correndo risco de ser acusada de traição e sofrer as consequências por isso, ela decide ir adiante. Mas apenas Afonso recebe sua “proteção” de bom grado, a ex-cozinheira hesita em dar abrigo para Levi e Amália, e, em uma conversa a sós com o jovem, Brumela escuta da boca de seu preferido, que se Amália e Levi não puderem ficar, ele não poderá ficar também.
Depois de aceitar, por Afonso, a estadia da plebeia e do garoto em sua casa, Brumela ofende Amália com acusações do tipo: se ela não tivesse cruzado o caminho de Afonso, nada daquilo estaria acontecendo… foi mais que injusto esse comentário da parte dela, Afonso, assim como qualquer um, tinha o direito de escolher seu caminho e o que ele queria ser na vida, e ele havia decidido ser um plebeu por amor a Amália, e não havia nada de errado nisso. Culpar a jovem pelas desgraças do reino não havia sido nada humano e nem coerente. Mas a ruiva, mais uma vez, usou as palavras corretas para rebater as acusações: Amália diz que não escolheu encontrar Afonso à beira da morte, no dia em que o conheceu, e que não se escolhe por quem se apaixonamas a sua escolha foi a de ajuda-lo, e foi lindo ver e ouvir a plebeia dizer que estará ao lado de Afonso para o ajudar a subir no trono, pelo povo, e por Artena, seu reino que precisa ser reconstruído. A sinceridade de Amália arrancou lágrimas de Brumela que, depois de um tempo, percebeu a grosseria que tinha cometido e pediu desculpas por sua atitude.
Um novo plano estava na mente de Afonso, ele havia decidido ir falar com Otávio (Alexandre Borges), o rei da Lastrilha, para pedir apoio na luta contra Rodolfo, e, é claro, Amália não o deixaria ir a esse encontro sozinho, mesmo Afonso pedindo para que ela permanecesse com Levi… não tem como não admirar a independência que a personagem tem quando ela diz: “Afonso, se um dia eu me tornar rainha de Montemor, é bom você ir se acostumando: eu jamais ficarei sentada num trono esperando as coisas acontecerem, e não farei isso agora. Eu vou com você”. E não teve como Afonso dizer não, pois ele sabe a força e a coragem que sua mulher têm. O encontro com Otávio parecia ter sido um bom começo, de um novo plano para destronar Rodolfo. Afonso acreditou que o antigo “amigo” realmente estava do seu lado, quando Otávio afirmou que iria apoiá-lo. Mas tudo sai do controle quando o rei da Lastrilha resolve traí-lo, ao trocar a “aliança” feita com Afonso por um melhor preço na compra do minério de Montemor, e algumas outras regalias. Dessa forma, Afonso cai novamente nas mãos de Rodolfo, e o futuro de Amália e Levi tem consequências drásticas quando isso acontece… mais uma vez, o destino havia separado a plebeia de seu grande amor.

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