Estreia de “Guerreiras Mágicas de Rayearth” – Guerreiras Mágicas! Chegou a sua vez!







Começo este primeiro texto sobre Guerreiras Mágicas de Rayearth falando sobre a minha experiência particular com o ANIME. Eu era apenas uma criança que amava desenhos em geral, mas que acabei me rendendo ao encanto desta maravilhosa produção inspirada no MANGÁ de mesmo nome, e logo percebi que não me importava em levantar cedo demais durante aquelas manhãs de meados dos anos 90, para acompanhar a saga de três adoráveis garotas:  Lucy, Anne e Marine, as lendárias Guerreiras Mágicas!  Aqui no Brasil, o anime não teve muita repercussão. Exibido pelo canal de Sílvio Santos, o SBT, que como sabemos não costuma seguir uma ordem firme quando a questão é o horário de suas programações, o que fez com que muitos acabassem por não acompanhar, e muito menos se identificarem com a história, diferente da Manchete que havia conquistado um público fiel para Os Cavaleiros do Zodíaco, com dias e horários específicos para o ANIME de grande sucesso.
Embora muitos não se lembrem de Guerreiras Mágicas de Rayearth, ainda tem um público que é fiel ao Anime e que o considera um clássico, e eu me incluo nesta estatística, porque a trama dessas garotinhas de doze anos, que mais pareciam 16 (Risos!), nunca saiu da minha cabeça. E agora, depois de muitos anos, resolvi reviver minha infância e relembrar esta saga maravilhosa, reassistindo os episódios nostálgicos que marcaram minha infância, e compartilhando por aqui a experiência de estar novamente no mundo mágico destas Guerreiras… são lembranças que jamais serão apagadas de minha memória.
Tudo começa com o apelo da Princesa Esmeralda para que as Guerreiras Mágicas salvem seu mundo, Cefiro, que acabou mergulhado nas trevas depois que um de seus aliados, Zagard, se voltou contra ela e a aprisionou para tomar o poder do reino mágico. Enquanto isso, na Torre de Tóquio, grupos de estudantes de várias escolas da cidade visitam o ponto turístico. Entre essas estudantes está Lucy, uma garota que realmente parece ter doze anos por seu comportamento meio infantil (Fofinha!). Enquanto suas colegas acham toda aquela visita um aborrecimento, ela se diverte olhando Tóquio do alto, através de um telescópio, mas quando o tempo de usá-lo acaba e Lucy não tem mais moedas para mais minutos, ela arma o maior escândalo. Logo nos é apresentada Anne, uma adorável garota de outra escola que é amável com Lucy quando lhe oferece suas moedas, simplesmente pelo prazer de vê-la se divertindo mais um pouco. Nossa terceira protagonista é Marine, a elegante, fashion e estilosa garota de um colégio importante de Tóquio, onde somente meninas da alta sociedade conseguem estudar, e logo notamos que Marine é a mais exuberante por conta de seu olhar fatal e sua jogada de cabelo, que já demonstra que ela é a TAL do pedaço.
Quando uma luz forte e intensa invade a torre, as três são sugadas para o mundo de Cefiro, um lugar mágico, encantador, exuberante, com ilhas suspensas e natureza perfeita (pelo menos é o que parece à primeira vista). Elas acabam caindo em cima de um peixe voador gigante que as leva para uma das ilhas, e eu adoro o cenário construído para o reino, porque é tudo tão empolgante! E qual criança, ou até mesmo um adulto, nunca se imaginou em um mundo mágico de desenho animado, que atire a primeira pedra! Lucy, Anne e Marine estão confusas, e é engraçado ouvir Lucy chamar por sua mãe, como um bebê perdido. Mas tudo isso é compreensível, afinal de contas, o que foi que aconteceu? Logo surge o primeiro personagem daquele novo lugar para lhes explicar o que está, de fato, acontecendo: Guru Clef, o fiel mago e aliado da princesa Esmeralda, que luta veemente contra as forças do mal para estabelecer a harmonia em Cefiro.  Ele explica que elas foram convocadas pela princesa para se tornarem Guerreiras Mágicas, e salvar aquele reino que se encontra ameaçado pela tirania e maldade de Zagard, que traiu Esmeralda e agora está no comando. Lucy é a primeira a achar aquilo tudo um máximo! E ela logo topa se tornar uma guerreira, pois aquilo tudo é contagiante, Anne se mantém mais neutra em meio a essa novidade, porque ela é a mais sensata de todas, já Marine acha tudo um absurdo, pois o que ela mais quer é voltar para casa porque tem um Torneio de Esgrima que se inicia dentro de uma semana, e ela é petulantemente engraçada quando diz a Guru Clef “que os problemas do reino é dele e de seu povo”. Marine é meio egoísta, mas tudo está prestes a mudar.
Quando Clef começa a falar como era o reino antes de todo o caos que se tornou, ele começa a comover as meninas, e depois que ele ordena que os “poderes se revelem”, notamos que as garotas ficam ainda mais impactadas, e eu adoro quando a magia as envolve, e já é definido através das cores, vermelho, verde e azul, e as primeiras armaduras, quem é quem na história, e qual é a personalidade de cada uma (isso é tão Japão!). Zagard está a par de tudo, mas não dá muita importância à chegada das meninas em Cefiro, porque ele não acredita que três garotinhas poderão destruí-lo e tirá-lo do poder, mas por precaução ele envia Alción para eliminar qualquer probleminha. A ex-discípula de Guru Clef, que também traiu o lado do bem, surge para destruir as guerreiras, mas antes que isso aconteça, Clef ordena que as meninas subam em uma criatura mágica com enormes asas, e que sigam para o Oeste, na Floresta do Silêncio, onde encontrarão Priscila, uma grande amiga dele que poderá ajudá-las. Lucy tenta salvar Guru Clef, mas ela ainda é muito inexperiente, porém tem a oportunidade de mostrar sua coragem ao sentir que tem poderes e liberar sua primeira “flecha de fogo” contra Alción, que se surpreende ao notar que a Lenda das Guerreiras Mágicas pode mesmo ser verdadeira, depois de lutar com Clef e tentar atacar as meninas.
E assim, nosso primeiro episódio chega ao fim cheio de grandes acontecimentos: as garotas só poderão sair de Cefiro depois de se tornarem Guerreiras e salvarem o reino mágico, pois este é o destino delas. Guru Clef é transformado em uma estátua de pedra por Zagard, e cheia de entusiasmo e coragem, Lucy incentiva as outras a se tornarem as guerreiras e salvarem o reino.  A bordo da criatura alada, elas voam rumo à Floresta do Silêncio ao encontro de Priscila, a guardiã das armas.



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