Deus Salve o Rei – Otávio ameaça Catarina
Catarina
(Bruna Marquezine) ainda era casada com Rodolfo (Johnny Massaro) quando seus
problemas com Otávio (Alexandre Borges) começaram: Rodolfo havia prometido ao
rei da Lastrilha que lhe daria o Vale de Laios, em troca de sua ajuda na
captura de Afonso (Romulo Estrela). Então, Otávio cumpriu com sua parte. E Afonso
foi levado preso para Montemor e condenado à Pedreira de Angór. O problema era
que o Vale de Laios fazia parte das terras de Artena, portanto, pertencia a
Catarina. Foi aí que a vilã decidiu bater de frente com Rodolfo, por não concordar
com o acordo que ele tinha feito com Otávio, de usar suas terras como moeda de troca
pela vida de Afonso. E o desafiou, porque se ele “era o rei”, ela “era a rainha”,
e “nem mesmo uma só parte do território de Artena seria cedida a ninguém”. E
ela saiu vitoriosa de todo esse embaraço, porque o Conselho da Cália ficou do
lado dela, e decidiu que o Vale de Laios não seria anexado às terras da
Lastrilha.
Logo,
Rodolfo ainda tinha uma dívida com o novo vilão da história, e Otávio já havia
avisado que se ele não fizesse nada para pagar sua dívida, pois devia seu
reinado a ele, haveria, assim, uma grande crise entre Montemor e Lastrilha.
Otávio não abriria mão daquele acordo envolvendo o Vale de Laios: o propício território
de Artena que dava acesso ao mar, e que beneficiaria a Lastrilha em muitos
negócios marítimos. Sem a resolução do problema, Otávio decidiu tomar, à força,
o Vale de Laios. E Catarina foi lhe fazer aquela visita, para ordenar que ele
se retirasse de suas terras. Mas o problema se intensificou ainda mais, porque
Otávio não queria apenas as terras de Artena, agora, ele também queria Catarina.
Então, ele tentou seduzi-la de forma asquerosa, e ainda propôs uma aliança a
ela; aliança que Catarina recusou, pois sabia que Rodolfo ia cair, e Afonso retornaria para reinar em
Montemor, mais uma vez. E era ao lado de Afonso que ela pretendia ficar.
Mas
Catarina era uma criminosa, que tinha sido capaz de exilar o próprio pai na Torre
de Zéria, depois que Augusto (Marco Nanini) descobriu quem era o verdadeiro responsável
pela guerra entre Montemor e Artena, além de também saber o motivo: a ambição
de Catarina por mais poder. Assim, passado um tempo, Virgílio (Ricardo Pereira)
descobriu que a vilã mantinha seu pai no cativeiro, através de uma carta que ela
havia recebido contendo notícias sobre o estado de saúde de Augusto, e para
Catarina, ele saber de tal informação representava uma verdadeira ameaça para
ela, porque Virgílio passou a chantageá-la. Então, ela tinha um plano: transferir
Augusto para outro cativeiro, recuperar a carta, e depois matar Virgílio, seu antigo
amante e aliado. E ela pensou que havia dado tudo certo, depois que recuperou a
carta, e ordenou que queimassem a cabana que Virgílio usava para manter Amália
e Levi como reféns, com ele dentro, durante aquele episódio, da obsessão dela em querer eliminar a plebeia de seu
caminho, para poder reinar com Afonso, quando ele retornasse como rei a Montemor.
Só
que a vilã não contava com o fato de Virgílio ter sobrevivido ao incêndio, o
que complicou ainda mais sua situação, porque ele foi encontrado por Otávio,
ferido, na floresta. E o rei da Lastrilha resolveu abrigá-lo em seu reino,
porque Virgílio tinha “informações demais sobre Catarina e Afonso para ser
descartado”. Após contar sobre Augusto estar na Torre de Zéria, Virgílio foi
levado para a masmorra, porque Otávio acreditou que ele o estivesse enganando,
depois que descobriu que o rei de Artena não estava mais no lugar, como
Virgílio havia dito. Então, Virgílio se lembrou de um dos guardas da torre
estar “usando um anel caro”, que com certeza teria sido dado por Catarina como
pagamento por seu silêncio. Assim, Otávio decidiu atender ao pedido de Virgílio:
de trazer o guarda até à Lastrilha para que ele confessasse tudo, pois se “estivesse
errado, Otávio poderia matá-lo”. Ao saber que Augusto realmente esteve em
Zéria, através da confissão do guarda, Otávio voltou a dar crédito à palavra de
Virgílio, e ele lhe deu a missão de descobrir onde Catarina estava escondendo
seu pai.
Então,
Catarina caiu na armadilha de Virgílio, quando ele atirou uma flecha com um
bilhete anônimo que foi parar no quarto da vilã: “Eu sei onde está o seu pai, e
em breve todos saberão!”. Catarina decidiu transferir Augusto imediatamente, e
é aí que Otávio conseguiu capturar o rei de Artena, quando Delano foi seguido
durante o momento da transferência. E Otávio ordenou que ele enviasse um recado
à Catarina; “de que estava com seu pai, e que queria que ela o encontrasse no
castelo da Lastrilha”. Catarina acabou caindo nas mãos de Otávio, e ele viu nessa situação, a oportunidade
perfeita de realizar seus desejos: o de se casar com a mulher por quem estava
louco de desejos há muito tempo, além de enriquecer seu reino com a união de
Artena com a Lastrilha, que viria com a realização daquele matrimônio.
Assim,
Catarina foi confrontar Otávio, mas ela não estava em condições de impor suas
vontades, e teve que aceitar aquela união asquerosa, porque Otávio estava em
posse de Augusto, e sabia do grande segredo dela: o de ter aprisionado o próprio pai.
E naquele momento, Catarina estava sob seu jugo, e não tinha escapatória. Porque
ele a ameaçou! Otávio poderia denunciar seus crimes ao Conselho da Cália, o que
traria péssimas consequências para ela: ser presa e condenada. E ela tentou se
livrar daquele noivado forçado, quando tentou envenenar Otávio, durante aquela
recepção que Afonso e Amália deram, em Montemor, para receber a nobreza da
Cália, na intenção de salvar o reino da ruína com um empréstimo autorizado
pelos nobres da região. Se casar com Otávio estava fora dos planos de Catarina,
porque era com Afonso que ela pretendia passar o resto de seus dias, e ainda
tinha o fato dela não suportar a presença asquerosa do vilão.
Otávio
passou a pressioná-la, e ver Catarina coagida por ele era o melhor de tudo
aquilo! Porque ela merecia passar pelo que estava passando, afinal de contas,
as coisas chegaram onde chegaram por sua própria culpa. E é nesses momentos, em
que a vilã está sem condições de atacar, que nós nos sentimos vingados por suas
vilanias! Então, o plano de envenenar Otávio com uma bebida falha - uma confusão com as taças acabou acontecendo, e
Afonso estava prestes a beber da taça envenenada -, mas Catarina conseguiu
contornar a situação, ao fingir derrubar o vinho, por acidente, em Amália.
Assim, ela salvou o amor de sua vida. Então, Otávio, depois de coagi-la, pediu
a palavra para que Catarina comunicasse algo ao Conselho, e ela pegou todos de
surpresa, quando disse que “foi pedida em casamento por Otávio”, e ele afirmou
que iriam se casar. Dessa forma, Catarina perdeu a oportunidade de matar
Otávio, e teve que ceder! Otávio havia, pelo menos naquele momento, conquistado
seu objeto de desejo. Porque uma cobra merece outra cobra, não é mesmo?
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