Malhação 99 (20 anos) – Primeiro Capítulo
“DAS TRÊS VEZES EM QUE EU BEIJEI, DUAS FORAM COM MEU PRIMO, E A TERCEIRA COM UM PIRRALHO. ESSA É COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ!”
20
ANOS DE UMA DAS MELHORES TEMPORADAS DE MALHAÇÃO!
Parece que foi ontem, mas lá se vão duas décadas da estreia de Malhação 99, a temporada responsável por
nos trazer aquele BOOM maravilhoso
que foi a fase Múltipla Escolha dentro
de toda a história da novelinha. E definitivamente, 18 de outubro de 2019 é uma
data especial para os fãs de Malhação,
simplesmente porque é dia de comemorar essa aventura que foi conhecer o colégio
mais famoso da teledramaturgia brasileira, além dos adoráveis personagens que
estudavam nele, personagens que enchiam e deixavam as nossas tardes mais
divertidas com seus romances, dilemas, dramas e alegrias, 20 anos atrás.
Está mais do que na hora de embarcarmos no Túnel
do Tempo para relembrarmos o delicioso início das tramas de Tatiana,
Rodrigo, Érica, Touro, Helô, Sávio, Marquinhos e Marina… vamos nessa?
Tati
e sua família estão de mudança para um lugar mais próximo do
Múltipla Escolha, o colégio onde ela
e seu irmão, Marquinhos, estão prestes a começar o segundo semestre de um ano
letivo. E é uma delícia sentirmos a vibe
das cenas iniciais da temporada, com Rubem, o pai dos dois, tentando animar toda
a família para a vida nova que os espera, embora Tati e Marquinhos não pareçam
muito empolgados com a novidade. Enquanto isso, o professor Pasqualete está
preocupado com o término da construção de mais uma
filial do Múltipla Escolha no Rio de
Janeiro. Era a primeira vez que víamos, ainda que inacabada, a fachada do
colégio. E reassistindo à temporada, me deu aquele frisson nostálgico ver novamente aquele ambiente tão familiar. Que
delícia! Então, temos aquele diálogo entre o professor Pasqualete e Santos, o
inspetor, sobre suas incertezas quanto a ter feito um bom negócio misturando
colégio com academia de ginástica. E ele termina a cena dizendo: “Agora,
Santos, Malhação é Múltipla Escolha”. Adorei!
Dali
em diante, teríamos cenas tipicamente adolescentes com Marquinhos e Tati, como
quando eles acordam atrasados para o primeiro dia de aula e protagonizam uma
cena de quem usa o banheiro primeiro… e ela ganha, chegando antes dele – “Nós
somos mais rápidas!”. Então, eles discutem, porque Marquinhos acha que ela vai
demorar uma hora lá dentro, e Tati não quer que ele lhe encha o saco. Isso é tão
irmãos brigando por qualquer coisa que chega a ser fofo! (rs) E uma das coisas
que eu adorei no roteiro foram aqueles pensamentos audíveis de Tati – “Por que
será que os garotos acham que as garotas têm que levar o mesmo tempo que eles
pra fazer as coisas?”. Como não amar esse estilo muito, muito teen dessa temporada? Mas Marquinhos dá
o troco, quando faz Tati derrubar café em cima da roupa que ela levou horas
escolhendo para o primeiro dia de aula – “Olha o quê que você fez, seu
nojento!”.
E
eles discutem novamente – mais a Tati, neste caso. Porque Marquinhos é um
garoto que ama implicar com a irmã e está entrando naquela fase meio rebelde
sem causa da idade, enquanto ela é visivelmente mais madura que ele. Afinal, meninas
amadurecem mais rápido que meninos? Talvez! Logo, chegamos ao primeiro dia de aula
de ambos no Múltipla Escolha, e é
nesse momento que Tati conhece Rodrigo, quando ele a ajuda a estacionar sua bike em frente ao colégio. E eles logo se interessam um pelo outro,
óbvio. Isso é típico de Malhação, e
nós amamos isso. Porém, eles não têm tempo para apresentações, porque estão
atrasados e o Santos está por fechar os portões. Dentro do colégio, temos a
divertida aula de matemática do professor Vitor, que usa um método supercriativo para relembrar o conteúdo
de Trigronometria: a música. E os alunos
cantam as regras do conteúdo bem animados. E adivinha quem estava na primeira
fila fazendo figuração? O Bruno Gagliasso, com aquela carinha de bebê. Tão
fofo, gente!
Tati,
então, faz sua primeira amizade no colégio, Marina, a tímida irmã mais nova do
nosso adorável Mocotó. E depois que Vitor as apresenta como novas alunas, e
elas também se apresentam – aquelas coisas que eu meio que odiava quando também
mudava de colégio –, somos levados à aula de português do professor Pasqualete,
onde Marquinhos já o estressa, por bancar o engraçadinho da classe com piadas
toscas (sempre tem esses, não?). Marquinhos também faz sua primeira amizade,
com o mala do Perereca… e eles são
igualmente babacas atrapalhando a aula. Coisas de adolescente! Assim, a trama
do primeiro capítulo continua, com a busca de Tati pelo “garoto que a ajudou
com a bicicleta”. E ela acaba indo parar na piscina onde treina o time de pólo
aquático por sugestão da Marina, quando a amiga diz que o garoto pode estar lá. E Tati quer encontrá-lo tanto quanto Rodrigo,
o artilheiro do time, também a quer encontrar.
Lá,
conhecemos Touro, o capitão do time e babaca também, porque ele faz uma
brincadeira de péssimo gosto com a adorável Marina, depois que ela reclama da
grosseria dele por conta de uma bolada que leva – “Quem manda vocês ficarem
dando bobeira na borda?!”. Então, ele a empurra dentro da piscina, e Marina
quase se afoga. Não precisa pensar muito para imaginar como Tati e sua amiga
saíram dessa. Com a ajuda de Rodrigo, é claro, que pula na piscina, salva
Marina, dá uma bronca em Touro, e desperta aquele sentimento de meu herói em Tati, a deixando ainda mais
encantada com a atitude nobre dele. Lindo! E é igualmente engraçado quando eles
acham “engraçado” terem a impressão de já se conhecerem há muito tempo (olha o
xaveco)… então, a Marina se toca de
que está segurando vela e resolve dar aquela desculpa de se verem no dia
seguinte para deixá-los a sós, porque ela sacou o lance que estava rolando entre os dois.
Perto
do fim do capítulo, aquela história de terem a sensação de que já se conheciam
há muito tempo faz Tati aceitar o convite de Rodrigo para um passeio. Naquele
maravilhoso mirante onde a vista do Rio de Janeiro é espetacular. E eu já sabia
no que aquilo ia dar: em beijo! Tati quer saber se ele já levou outras garotas
naquele lugar, e a resposta de Rodrigo é um tímido “não”… e ela estimula o
clima de romance quando pergunta por que ele a levou até ali então. E Rodrigo
fala algo como por ser pela sensação de já conhecê-la há muito tempo, mesmo
sabendo que não a conhece. E o beijo é inevitável (fofos!), mas não sem antes
escutarmos mais uma vez os pensamentos de Tati – “Das três vezes em que eu
beijei, duas foram com o meu primo, e a terceira com um pirralho. Essa é como
se fosse a primeira vez!”. Que linda! Mas a magia do primeiro beijo em Rodrigo
é interrompida bruscamente, porque Tati vê seu pai traindo sua mãe, Cláudia, no
mesmo lugar…
Assim,
Tati se decepciona com o que presencia, e sai às pressas do lugar deixando
Rodrigo no vácuo, antes que seu pai a veja. E ela acaba rolando das escadas do
mirante e ficando toda machucada. Em casa, Cláudia está cheia de preocupação,
porque já é tarde e Tati ainda não voltou do colégio para casa, e sua filha
nunca foi uma garota de “descumprir horário”. E quando Tati aparece, em um
estado deplorável, Cláudia lhe chama a atenção – “Tatiana, mas onde é que você
esteve? Você quer me matar do coração?”. E Tati não tem muito o que dizer,
aliás, ela não tem nada, ou tem muito… mas não diz, porque ela ainda está em
choque diante do que viu seu pai fazer. E não tem coragem de olhar nos olhos da
mãe, pois provavelmente Cláudia pode perceber que a filha está escondendo
alguma coisa. Assim, Tati cai de ponta-cabeça
em seu primeiro conflito familiar, e muita coisa ainda estava por vir…
Uma delícia de início de temporada!
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