Salem 1x02 – The Stone Child
“PLEASE,
LORD, I BEG THEE. GIVE ME A SIGN”
Tivemos
um episódio mais focado no desenvolvimento emocional dos personagens
principais… bem diferente do piloto, que nos apresentou inúmeras cenas bizarras
e macabras para a série mostrar a que veio. Mas isso não quer dizer, de forma
alguma, que o segundo episódio da temporada tenha sido menos empolgante que o
da estreia. Nos aprofundarmos nos sentimentos de Mary, John e Mather foi tão
instigante quanto assistir às cenas sombrias do piloto. E é claro que houve
momentos malévolos também, embora com
menos intensidade. Afinal, tais momentos macabros não poderiam faltar na série, não é mesmo? Enfim! Mather parece estar
perturbado por não saber se as coisas que está fazendo em Salem como Reverendo
estão corretas. Acusar e condenar pessoas sem provas contundentes começou a
pesar em sua mente. Até porque, desde que chegou na vila, ele já enviou para a
morte quatro pessoas, incluindo Corey, o grande amigo de John e um dos mais
importantes fundadores de Salem.
Então,
ele pede a Deus por um sinal, que possa ajudá-lo a não cometer mais erros. Mas
uma coisa não muda em Mather, ele continua buscando aliviar suas tensões com
prostitutas no bordel. E é lá que temos aquela cena em que John invade o quarto
para confrontá-lo por sua crueldade com Corey, e buscar por justiça pela morte
do amigo acusado de bruxaria. E os olhos de Mather meio que suplicam para que
John cometa tal justiça com as próprias mãos, já que ele está atormentado com a
possibilidade de estar matando inocentes. Mas John não o mata, nem comete
nenhum tipo de agressão mais cruel, porque ele tem uma visão do momento em que
viu as bruxas na floresta. E Mather percebe que ele sabe de algo. Assim, John
confessa que viu as bruxas tais como Mercy havia descrito, e ele decide levar o
Reverendo promíscuo até elas. Mas as coisas se complicam, porque Hale tem um
mandado de prisão para John, por ter perturbado a ordem e ameaçado o Conselho
no julgamento de Corey. E John vai preso.
Mas
antes de ser levado, John pede a Mather que procure Isaac, para que o jovem o
conduza até a floresta. E assim, Mather e Isaac chegam lá, e encontram uma mão
repleta de marcas simbólicas escondida dentro de uma árvore – e eu creio que
isso será melhor explicado em algum momento, ou não. Enquanto isso, Mary vai
libertar John da prisão, para dizer que o conselho não o quer mais em Salem, e
tampouco ela. Mas Mary não consegue disfarçar muito bem seus sentimentos quanto
a John, e fica claro que ela ainda o ama, o que o faz perceber que isso ainda é
possível. Por isso, John volta a falar sobre eles irem embora de Salem, e Mary
precisa ser rude para convencê-lo de que ela realmente não o quer mais na vila,
e que ele precisa ir embora. E tudo me parece uma forma dela preservar em John
o sentimento que ele também nutre por ela, antes que tudo se estrague, caso ele
descubra que agora ela é a líder de um Coven e eles acabem se enfrentando numa batalha do bem contra o mal. E é nítido que
Mary quer protegê-lo disso.
Depois
de usar sua influência para libertar John, Mary dá continuidade ao seu plano de
tomar Salem, jogando os puritanos uns contra os outros. Afinal, ela ainda
precisa matar mais nove inocentes antes da lua cheia para completar o seu
ritual. E Mary sabe como fazer isso. Ao visitar algumas garotas grávidas fora
do matrimônio – portanto, jovens em pecado –, Mary sabe que uma delas carrega um filho
morto no ventre, e isso se torna um artifício para ela conseguir levar a
julgamento Bridget, a parteira que ajuda de bom coração as garotas perdidas na vila a terem seus bebês.
Então, quando a garota que carrega o feto morto está prestes a parir, Mary usa o corpo de Bridget para
que a jovem tenha a visão de uma bruxa ao invés da parteira, e se assuste com
aquilo, parindo um feto rígido, morto e fétido, que cai no chão como uma pedra
dura.
Sabendo
que Mather possui alguma teoria sobre a maldade estar trazendo ao mundo um
monstro, Mary influencia o Reverendo a pensar que a responsável por
isso é Bridget, e a parteira é julgada dentro da igreja, diante dos cidadãos de
Salem e de Mercy, que já estava na casa de Deus para que qualquer manifestação
demoníaca permanecesse sob controle. Enquanto Bridget era julgada, Mary já havia conseguido sutilmente tirar da garota que
pariu o feto de pedra a confirmação de que ela havia visto a parteira em sua forma de bruxa, e isso meio que ajuda Mather
a colocar toda a questão como um sinal de que o Diabo está declarando guerra
contra os servos de Deus, e que Bridget é um instrumento do maligno capaz de ter trazido para Salem o nascimento de uma monstruosidade. Logo, John tenta salvá-la da
condenação, argumentando que se ela é culpada, as demais que a auxiliaram
também podem ser. E o senso de justiça e bondade de John ameaça os planos de Mary,
e ela precisa pensar rápido, porque se os cidadãos da vila acreditarem nessa
hipótese, talvez Bridget seja salva.
Mas Mary usa de sua inteligência e perspicácia. Ela finge concordar com John, dando a ideia
de colocarem todas diante de Mercy, pois se caso a garota atormentada
manifestasse algo diante de qualquer uma delas, eles encontrariam a serva das
trevas. Então, Mary manipula a mente de Mercy, para que ela sinta aversão a
Bridget e vomite sangue em cima dela. E essa foi a cena mais nojenta e bizarra
do episódio, com Bridget desesperada por ter sido condenada por bruxaria e alegando inocência. E Mary assiste com frieza ela ser enforcada diante de
todos, sem ao menos sentir um pingo de remorso, porque aquilo faz parte de seu
plano para destruir toda Salem e vingar as bruxas por tantos séculos de
perseguição. Mas ainda faltava algo: descobrir quem viu o Coven em um ritual satânico na floresta. E Petrus, o vidente, está
perto de descobrir. E talvez Mary tenha a desagradável surpresa de que John viu
demais. Ainda mais agora que ele decidiu ficar em Salem e reivindicar um lugar
que pertence a sua família no Conselho, para combater com justiça o mal pela
raiz.
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