Deus Salve o Rei – Amália se cansa das provocações de Catarina



Amália (Marina Ruy Barbosa) e Catarina (Bruna Marquezine) sempre se estranharam, porque mocinhas e vilãs existem para se confrontarem. As duas tiveram alguns embates durante a trama, e a plebeia passou a colecionar um conjunto de provocações da parte de sua rival, o que acabaria por se tornar uma bomba que explodiria a qualquer momento, pois Amália estava chegando no seu limite e não suportaria mais aqueles absurdos. No início da trama, Catarina havia usado seu poder de princesa de Artena para humilhar a plebeia, quando a heroína foi interceder por Afonso (Romulo Estrela), que havia sido preso por agredir um integrante do exército ao defendê-la dos abusos de autoridade do mesmo, e a vilã, que estava no poder, no lugar de seu pai, se recusou a julgar o caso apenas por capricho, só para demonstrar que era ela quem estava no comando durante aquele instante. Era o início de um “acender pavio de pólvora”, porque naquele momento, Catarina estava conhecendo a plebeia que havia feito o príncipe herdeiro de Montemor renunciar o trono para viver como um plebeu, e ela achava tudo aquilo um absurdo.
Caprichosa, Catarina ainda tentou prejudicar a ruiva e seus colegas de trabalho quando decidiu mudar a feira da cidade para um lugar isolado, onde os feirantes não teriam lucros para se manter, porque no local não havia fluxo de pessoas, simplesmente pelo fato de achar que o mau cheiro da feira pudesse incomodar o Torneio da Cália que seria sediado em Artena. E as duas tiveram um conflito mais sério, porque Amália não estava disposta a baixar a cabeça para aquele absurdo capricho de Catarina, e ela liderou um protesto, juntamente com seus companheiros, que culminou na montagem das barracas em frente ao castelo para reivindicar seus direitos. Para solucionar o problema, a plebeia usou de inteligência quando propôs um mutirão de limpeza da feira para que a vilã constatasse que o lugar era limpo, e permitisse que os feirantes retornassem para seu local de trabalho. E para não parecer uma “princesa má”, Catarina acabou cedendo e aquele capítulo se encerrou, para que outro se abrisse novamente, como aquele em que a víbora teve a coragem de culpar Amália pela guerra que ela mesma estava criando, porque a plebeia havia se envolvido com Afonso.
Amália não ficou por baixo diante de tal afronta, e ela foi firme ao dizer que “uma plebeia não seria capaz de causar uma guerra, e que viveria em paz com Afonso tão pronto aquela guerra acabasse”. Eu sempre gostei das atitudes de coragem da plebeia diante da vilã, porque Amália nunca teve medo de enfrentar Catarina, ainda que ela fosse uma nobre, pois aquela acusação era completamente injusta, sabendo ou não que era sua rival quem estava por detrás daquele genocídio. Mas os conflitos entre as duas estavam apenas começando, e durante aquela fase em que Catarina fez de tudo para demonstrar sua grande “benevolência”, ajudando a todos os plebeus para que eles a aceitassem como rainha ao lado de Rodolfo (Johnny Massaro), a vilã jogou baixo ao tentar conquistar o carinho de Levi, lhe dando presentes e se aproximando do garoto, porque sabia que daquela forma poderia chegar ao coração de Afonso, que amava o garoto incondicionalmente. Só que Amália a colocou em seu lugar ao proteger Levi daquelas influencias, porque ela era a mãe do menino, e ela já havia percebido as intenções de sua rival com tais atitudes.
A falsa bondade de Catarina era tão gritante, que só quem não queria ver realmente não via. E era repugnante vê-la posando de boa samaritana para os plebeus, como naquela vez em que um “SUS” foi instalado no reino e a vilã serviu de assistente de Lupércio na distribuição dos medicamentos. Levi estava doente, e Amália resolveu levá-lo para o atendimento gratuito que a rainha estava promovendo. Catarina aproveitou para dar, de forma sarcástica, suas alfinetadas na ruiva quando disse que graças a plebeia o primogênito dos Monferrato não se tornou rei, porque certas escolhas podem mudar certos rumos. Mas Amália não ficou atrás ao ser igualmente sarcástica e dizer que “Catarina deveria estar bem satisfeita, pois graças a ela se tornou rainha de Montemor, se casando com Rodolfo, o irmão mais novo”. A vilã continua a conversa desagradável falando sobre suas bondades em favor do povo, e a nossa heroína a deixou falando sozinha após dizer que “os gestos caridosos estava ajudando muita gente, mesmo que não fossem sinceros”. Eu adoro as super diretas de Amália!
A situação fica ainda mais crítica depois que Afonso consegue retomar o poder de Montemor e Catarina se faz de vítima do poderio de Rodolfo, para que o novo rei se compadeça dela. E ela acaba conseguindo permanecer no castelo, porque Afonso realmente pensa que a ardilosa estava sendo maltratada pelo irmão, e ainda tinha a adoração que os plebeus estavam nutrindo por ela, além da ajuda que Catarina lhe deu para fugir de Angór, e mais a responsabilidade que Afonso pensava ter sobre a reconstrução de Artena, e, por isso, ele não teve coragem de deixar Catarina ao “relento”. Era tudo o que ela queria, porque a vilã passou a conviver debaixo do mesmo teto que Amália, e não seria nada fácil para a plebeia suportar tal convivência. Em parte, Afonso tinha razão em não querer contrariar o povo, que passou a amar Catarina por conta de sua falsa bondade, porque não era momento para aquilo. E Amália começou a sofrer ainda mais com a presença de sua rival vivendo no mesmo lugar que ela, Catarina fazia questão de demonstrar o quanto era amada pelo povo, porque ela havia sido esperta o suficiente ao criar uma boa imagem perante todos.
Amália passou a padecer com as injustiças do povo, que não a aceitava como futura rainha, e todos pareciam ter esquecido que ela esteve ao lado de Afonso o tempo todo na luta contra a tirania de Rodolfo, e que se eles estavam vivendo tempos de paz, parte daquela bonança eles deviam a ela. Aquela hostilidade toda era demasiadamente injusta, mas, como sempre, a grande massa preferiu se deixar vender por algumas migalhas, que Catarina tratou de dar a todos, do que enxergar que Amália poderia ser uma grande rainha ao lado de Afonso por entender as necessidades do povo, porque ela também era uma plebeia. Porém, a ruiva permaneceu firme diante da rejeição dos plebeus, e depois de enfrentar um julgamento planejado, às escondidas, pela vilã, onde a maioria dos plebeus a queriam ver queimada como bruxa, Amália, após se livrar da fogueira, teve a certeza de que Catarina estava envolvida com a ideia de acusá-la de bruxaria, depois que descobriu, através de Brumela, que sua rival esteve ausente do reino um pouco antes da chegada do inquisidor para julgá-la, e o embate entre as duas começou a tomar proporções mais emblemáticas, porque Amália não ia deixar esse acontecimento passar despercebido.


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