Hoje é dia de 100 – As vilãs mais icônicas da dramaturgia!
O
que seria de uma novela sem uma boa vilã? No mínimo, ela seria meio sem sal,
não é mesmo? As vilãs, em sua maioria, são as personagens mais interessantes de
uma trama, e, por isso, é uma honra para uma atriz ter a oportunidade de um
papel como este. E aquela que souber aproveitar o momento, pode-se dizer que
está feita na carreira, porque fazer uma vilã de qualidade, além de uma
visibilidade maior para a carreira de uma profissional, é garantia de sucesso e
a chance de certa estabilidade no ramo. Nós amamos uma vilã, porque são elas
que apimentam toda uma novela, e nos deixam com aquela vontade de ver o próximo
capítulo, só pra saber qual será seu próximo passo, ou sua próxima maldade. E
como nós amamos tais maldades! Existem inúmeros fatores que podem fazer de uma
vilã uma personagem inesquecível, mas um, em si, é fundamental: a entrega total
de uma atriz à criatividade de um autor, porque sem essa dedicação, elas jamais
entrarão para o hall das
inesquecíveis da teledramaturgia. Pensando nisso, resolvi comemorar minha
postagem de número 100 comentando sobre algumas daquelas vilãs que mexeram com
a minha cabeça e me deixaram completamente apaixonado por suas maravilhosas VILANIAS. Let’s go?
PRISCILA BITTENCOURT (Malhação 2006): Vamos começar por ela,
a patricinha má mais amada da teledramaturgia teen brasileira, a inesquecível Priscila. A temporada de 2006 da
novelinha começou mais Pink, e cheia de estilo, com a chegada dessa
mimada garota que atormentava a vida da skatista
Manu, a protagonista da trama. Priscila era toda esnobe, e, como quase toda
vilã, se achava um máximo. Mas ela tinha todo um diferencial para a novelinha,
porque Priscila acabou caindo nas graças do público ao lançar a moda “rosa”, cor que praticamente não saia do
seu corpo, além de fazer os fãs de Malhação
incluírem em seu vocabulário cotidiano as palavras Darling, Honey, Stop, Baby, Please entre tantas outras que até hoje
são lembradas. E tudo isso foi fruto do bom trabalho de Monique Alfradique, a
intérprete da personagem, que, em minha opinião, consolidou Priscila como uma
das melhores vilãs de toda aquela VIBE
da inesquecível Malhação-Múltipla Escolha.
O figurino de Priscila era um capítulo à parte, porque ela não tirava cores como
rosa (sua cor favorita em todas as tonalidades. Amo!), lilás e azul bebê de seu
corpinho, e ela sabia fazer umas combinações pra lá de fashion, sem falar naquela sua bolsa, um acessório que ela não
abria mão, em formato de poodle, o
que dava à vilã um certo tom de comédia (aquela bolsa era tudo, não é mesmo?).
Falando
um pouco das vilanias de Priscila, elas não eram, em sua maioria, tão
maquiavélicas assim, o que fazia com que a personagem se tornasse mais amada do
que odiada, porque coisas do tipo: estragar um buffet com maionese azeda só para salvá-lo depois posando de boa samaritana, roubar o trabalho de
literatura de Manu só para prejudicar sua rival e ficar com um notão na disciplina, ou forjar uma obra
de caridade, com falsos meninos de rua, apenas para ganhar a medalha de Mérito Social da escola não eram
maldades tão pesadas assim, né? Priscila tinha, praticamente, tudo o que
queria: a popularidade, dinheiro e todos os meninos do colégio a seus pés,
menos o seu desejado Cauã, o que “justificava”,
de certa forma, suas “brincadeirinhas”
de mau gosto contra Manu. Mas como toda vilã de Malhação, a patricinha acabou se redimindo, para dar lugar a sua
substituta em maldades na temporada seguinte, e ela deixou muitas saudades, não
é mesmo? Você será sempre lembrada, Pri! Valeu, Darling!
LEONA PASQUIM MONTINI (Cobras e
Lagartos): Como eu ainda amo Leona! Carolina
Dieckmann tinha um grande desafio pela frente: convencer o público, que só
estava acostumado a vê-la como mocinha, de que daria conta de fazer uma vilã.
Ou ela conseguia tal feito, ou, do contrário, teria uma mancha bem oxigenada em
seu currículo de atriz. Mas ela conseguiu. E fez uma vilã maravilhosa, tanto
que está aqui, como uma das minhas favoritas nesta lista, e eu acredito que ela
também seja a preferida de muitos noveleiros do Brasil. Leona é uma das
melhores criações de João Emanuel Carneiro, e Carolina nos presenteou com uma
belíssima atuação, em um ambiente que ela não tinha experiência: o da vilania
na teledramaturgia. Elogios à parte, a personagem era simplesmente Mara! E
mostrou a que veio logo de cara, porque Leona era sexy e muito atraente! E já
no primeiro capítulo da trama, tivemos aquela caliente cena dela com Estevão, no maior amasso, dentro daquela Ferrari vermelha, na Luxus. Tudo o que
Leona mais queria era ser Rica e
fazer parte da High Society, aliás, a
trama girava em torno de tal ambição: a riqueza, o luxo e o poder, e a
motivação da vilã não poderia ser diferente, não é mesmo? Ela era a loira má da
vez.
Leona
era uma falsa! Uma “qualidade” essencial
neste tipo de personagem (Adoro!). A vilã se fazia de boazinha na frente da
família, principalmente diante de Bel, sua prima e sobrinha favorita do tio das
duas, Omar Pasquim, um multimilionário dono do Império Luxus. O tio Omar era o
homem que todos já sabiam que iria deixar sua fortuna para a “priminha querida” da vilã, e, por isso, Leona já começou a novela como
amante de Estevão, o noivo de Bel. Os dois planejavam acelerar o casamento,
para, depois, Estevão dar um golpe em Bel e viver uma vida de rei ao lado da
loira má. As coisas saem do controle depois que Omar descobre o plano dos dois,
e Leona acaba matando o tio queimado, ao colocar fogo, com ele dentro, em um
galpão abandonado. Daí por diante, uma série de vilanias iria acontecer, até
Leona chegar à presidência da Luxus e dar aquela surtada, com aquela ideia de
Luxus-Loira, onde todos os funcionários tinham que ser como ela: loiros (Leona
era demais!). Dentre tantas maldades para permanecer em sua vida de luxo e
glamour, e, ainda, tentar roubar o amor de Duda, o par romântico da
protagonista, a personagem de Carolina ditou moda, com seu figurino pra lá de fashion e ultramoderno, além do seu
cabelo PLATINADO, que dava um ar ainda mais maquiavélico à personagem, e que
muitas brasileiras imitaram. Leona era show,
e vai ser para sempre lembrada.
MARIA SÍLVIA BARRETO PESSOA DE MORAES
(Duas Caras): A personagem de Alinne Moraes foi
chegando de mansinho, e nós não sabíamos muito bem no que Sílvia ia se
transformar. Tudo indicava que ela apenas seria uma jovem que se deixaria
seduzir pelo vilão da trama, Marconi Ferraço, e nada muito além disso. Mas os
capítulos foram passando e Sílvia, que havia nascido em um berço de ouro e
tinha uma formação de sucesso numa das mais prestigiadas universidades do
mundo, a Sorbonne, na França, passou a mostrar o seu mau-caráter. Completamente
apaixonada por Ferraço, ela descobriu que ele não era quem dizia ser, e que ele
havia dado um golpe na protagonista, Maria Paula, mulher com quem havia se
casado há dez anos, para roubar sua herança. Ao invés de ser contra tal ato
criminoso, Sílvia ficou do lado do vilão, passando, assim, a ser sua cúmplice
em planos para tentar tirar Maria Paula de seus caminhos, porque a mocinha
havia encontrado o homem que a abandonou, e queria vingança, além de seu
dinheiro de volta.
Sílvia
se tornou a vilã fixa da novela, depois que Ferraço deixou sua vilania de lado
e se apaixonou verdadeiramente por Maria Paula, fazendo de tudo para conquistar
seu amor, e construir uma família ao lado dela, e de seu filho, Renato, que ele
nem sabia da existência. Foi a partir daí, que Sílvia começou suas maldades, e
era uma melhor que a outra, fazendo a personagem se destacar na trama, e ser odiada
e amada ao mesmo tempo, por conta de seu comportamento excessivamente louco e
destemperado (eu amava aquele comportamento desequilibrado!). Sílvia não tinha
o menor escrúpulo quando o assunto era conseguir a atenção de Ferraço, e a
princesinha da Sorbonne aprontou poucas e boas: ela foi capaz de colocar a
própria vida em risco, ao se jogar de uma escada, só para acabar com a festa de
aniversário de Renato. E a criança era o maior alvo da vilã. Mordida de ciúmes,
porque o menino estava mexendo, cada vez mais, com o coração do pai, ela tentou
matá-lo afogado, num lago. Sílvia não queria dinheiro, e nem prestígio, o que
ela queria mesmo era Ferraço, e essa paixão se tornou obsessiva, a ponto da “diaba de franja” (aliás, aquela
franjinha da personagem causou o maior frisson
entre as mulheres) querer matar até mesmo o grande amor de sua vida, a
facadas, pois já que não seria dela, não seria de mais ninguém.
A
vilã passou a infernizar a vida de todos a sua volta, e nós adorávamos isso,
porque Sílvia era um perigo constante para todos, inclusive para ela mesma. E
em matéria de barracos, ela era expert,
e nem parecia que era uma mulher culta e inteligente, porque Sílvia armava os
seus barracos em qualquer lugar, e em qualquer circunstância em que se sentisse
ameaçada. A vilã passou a ser uma pessoa surtada, uma verdadeira doida varrida,
e literalmente uma louca que jogava pedra
nos outros, que o diga Clarissa, sua suposta meia irmã, que quase foi
atingida por uma (Ela era mesmo mucho
loca). Nós, telespectadores, perdemos a conta de quantos vasos a personagem
quebrou, e de quantos escândalos ela deu. Sílvia, em minha opinião, é o melhor
papel de Alinne até hoje, os grandes olhos da atriz, e seu bocão, deram aquela
boa ajudada nas cenas em que sua personagem gritava e arregalava os olhos,
quando entrava em surto, toda vez que algo saía de seu controle. Mas um dos
melhores momentos de Sílvia, com certeza, foi aquele surto em que ela saiu
vestida apenas com uma micro camisola sexy pelas ruas da Portelinha, causando o
maior alvoroço entre os homens (O que foi aquilo, gente? Amei demais!). Sílvia
é mesmo uma vilã diferente das demais, e o seu final não poderia ser diferente:
em Paris, com um novo amor, longe de ser penalizada por seus crimes, e com seu
amante, o motorista, a tiracolo. Eu amei, e ainda amo, cada momento de Sílvia
(a diaba de franja era maravilhosa! Saudades!).
FLORA PEREIRA DA SILVA (A Favorita):
Quem era a verdadeira assassina? Donatela ou Flora? Essa era a pergunta que o
Brasil mais se fez durante alguns meses da novela no ar. O suspense durou boa
parte da trama, era o grande trunfo de João Emanuel Carneiro, autor da novela,
para prender a atenção do público. E ele conseguiu. Flora era uma ex-presidiária
que havia saído da cadeia após passar vinte anos presa. E tudo o que ela supostamente
queria era retornar à sociedade e recuperar o amor de sua filha, Lara, que fora
criada por Donatela, depois que a vilã foi acusada de matar o pai da garota, Marcelo,
o filho do milionário Gonçalo e Irene Fontini, com quem ela e Donatela já
tinham se envolvido. O mistério de quem era a assassina de Marcelo passou a
tomar conta dos telespectadores, porque enquanto nós ansiávamos por saber a
verdade, ao mesmo tempo, nós também íamos escolhendo a nossa Favorita. Flora fazia as vezes de
mocinha e vítima, o que por vezes nos dava pena da personagem, enquanto
Donatela tinha certo comportamento mais intempestivo em relação a sua inimiga,
quando fazia de tudo para tirá-la de seu caminho, e tentar impedi-la de se
aproximar de Lara, a garota que Donatela aprendeu a amar incondicionalmente
desde criança, e o comportamento das duas gerava ainda mais dúvidas em nossa
cabeça, que ficava a mil por querer desvendar a incógnita do autor.
Por
fim, João Emanuel Carneiro resolveu nos livrar do sufoco e liberou a verdade
para nós, os telespectadores assíduos da trama. Da noite para o dia, Flora, a
verdadeira criminosa, passou a ser odiada, e depois amada, por conta de suas
maldades e a interpretação impecável de Patrícia Pillar (Maravilhosa!), que
estava prestes a se revelar uma das melhores vilãs de todos os tempos. Ouve um
momento engraçado no meio dessa revelação: Flora tinha uma música tema, a linda
canção É o que me interessa,
interpretada por Lenine. A música estava fazendo o maior sucesso nas rádios do
país, e, de repente, parou de ser pedida, depois da descoberta de que a
personagem era a culpada. Lenine brincou que Flora acabou prejudicando sua música
que estava indo muito bem, e isso se tornou motivo de piada (era a repercussão negativa
que Patrícia estava nos trazendo com a maquiavélica Flora. Risos!). Depois de
uma cena emblemática em que Flora discute com Donatela, e revela para o público
que é a assassina de Marcelo, parando o país, uma outra pergunta pairou no ar: O que seria da novela, depois que o grande
segredo foi revelado? A resposta veio de forma ágil e imediata, Flora
passou a fazer suas maldades.
As
vilanias da personagem enchiam o público de entusiasmo e repulsa, porque Flora
continuou a cometer assassinatos durante a novela, e o mais cruel deles foi o
de Gonçalo, naquela maravilhosa cena em que ela aparece segurando, no escuro,
aquele “lampião elétrico”, no meio
das escadas da mansão dos Fontini, manchada de sangue de carne bovina, dando a
entender que havia esquartejado Lara e Irene. O que fez com que Gonçalo viesse
a óbito, depois de saber que neta e esposa não estavam mais vivas. O líder dos
Fontini era uma ameaça para seus planos, pois Gonçalo estava do lado de
Donatela, enquanto Irene havia sido ludibriada pela vilã. Foi uma cena fortíssima
e inesquecível, uma atuação impecável de Patrícia, e aquela gargalhada dada por
ela, ao lado do corpo infartado de Gonçalo, além de ser macabra demais, nos
causou náuseas. Flora foi capaz de muitas atrocidades, como sequestrar a
própria filha para depois salvá-la, com a finalidade de conquistar o amor de
Lara, que sempre viu em Donatela sua verdadeira mãe, além das várias tentativas
de assassinato de sua inimiga. O final da personagem foi merecido e justo,
Flora acabou voltando para a cadeia, para passar mais vinte anos por lá, e ela
nos deixou com aquela saudade imensa, e aquela vontade enorme de vê-la
novamente no Vale a Pena Ver de Novo.
NAZARÉ TEDESCO – NAZA, A RAINHA DOS
MEMES (Senhora do Destino): Eu jamais deixaria Nazaré
de fora dessa lista, e ela ficou por último, porque eu quero fechar esta
postagem especial com chave de ouro,
e ela merece, né? A maior e melhor vilã de Agnaldo Silva tem a sua estrela na “calçada da fama” das vilãs de grande
sucesso. Irreverente, Nazaré tinha todo um diferencial: ela se achava um
máximo! E ela realmente era sexy,
gostosa, linda, maravilhosa e tantas outras coisas mais, como ela mesma se
definia. Quem não amava as cenas da vilã de frente pro espelho dizendo tais
palavras que lhe davam um UP, para si
mesma? Eu amava! Era muita autoestima, minha gente! Nazaré não aprontava suas
vilanias sozinha, a personagem tinha uma amiguinha
inseparável, sua escada assassina. E quanta gente não rolou por aquela
escada, não é mesmo? O sucesso de Nazaré foi tão grande, e ela passou a ser tão
amada por nós, que seu feito de derrubar pessoas escada abaixo passou a ser integrado
nas vilanias de outras vilãs de Agnaldo, como Tereza Cristina, de Fina Estampa, que, ainda, agradecia
Nazaré por tal ideia toda vez que derrubava alguém de sua escada, e por Cora,
em Império. Dale, Naza! Influenciando
as amigas (Gostosa!).
Foram
tantos os momentos hilários, icônicos e grandiosos da personagem, que não caberia
aqui se eu fosse listar todos. Renata Sorrah fez com tanta vontade e qualidade
a vilã, que Nazaré é inesquecível, e até quem nasceu depois da novela sabe quem
é a personagem, ou pelo menos sabe quem “é
a mulher dos MEMES”, porque foi assim, dessa forma, que a atriz nos
relatou, risivelmente, que foi reconhecida por um grupo de crianças. E os memes
de Nazaré não fazem sucesso apenas no Brasil, não. A vilã está à solta no
mundo! É, minha gente, a nossa Naza é INTERNACIONAL! (É muito poder!). Nazaré começou
a novela forjando uma falsa gravidez para segurar o homem que amava, e quem
viveu a personagem na primeira fase da trama foi Adriana Esteves, outra belíssima
e talentosa atriz, mas a vilã iria precisar de um filho de verdade para firmar
sua relação, foi aí que ela teve a oportunidade de sequestrar Lindalva, a
caçula de Maria do Carmo, e ela passou anos com o segredo sem ser descoberto. Mas
um dia a casa caiu, e seu esposo, José Carlos, acabou descobrindo a verdade
sobre a criança, e foi com ele que Nazaré estreou sua escada assassina, o
derrubando dela para que ele não contasse a verdade.
Mas
nem só de personagens rolando da escada vivia Nazaré. A nossa incrível vilã nos
presenteou com momentos maravilhosos como naquela cena em que ela “invade” a casa de Do Carmo e samba em
cima da cama dela (outro meme maravilhoso!). E teve muitos outros momentos em
que as ideias de Naza nos deixaram boquiabertos, tais como fingir um surto e
quebrar um bar para ser dada como louca e fugir da justiça, depois que
descobrem que ela sequestrou Lindalva/Isabel, matar um taxista eletrocutado na
banheira de um motel barato jogando um ventilador na água, e depois debochar
dos tremeliques dele morrendo, ou quando ela vai parar na cadeia e tem que
lavar privada para ficar na boa com os tiras, mas tenta jogar seu charme pra ver
se consegue se livrar do serviço, e também teve aquele momento em que Nazaré
inventa de dar uma de garota de programa de rua, para descolar uma grana. Sim,
prostituta, porque Naza era gostosa pra caralho! (Amo!) Ai, meu Deus! Quantos momentos
maravilhosos!
A
química com Carolina Dieckmann era uma novela à parte, porque as duas em cena
eram impecáveis. Nazaré fazia de tudo por aquela filha, e o seu amor por Isabel
era incondicional; apesar de tudo, ela era uma baita mãe. Enfim, Nazaré nos fez
sentir raiva, nos fez rir e nos divertiu pra caramba. A vilã levou uma surra de
Maria do Carmo, aprontou poucas e boas, e Renata Sorrah cumpriu com a sua
obrigação até o fim, até sua última cena, naquela ponte, quando depois de
sequestrar a filha de sua “filha”,
ela se joga dela, em uma cena perfeita, cheia de efeitos que deram uma
veracidade para o momento e um saudosismo para a personagem em nossos corações,
porque era o fim de uma das melhores vilãs do mundo. A equipe optou por não usar
bonecos na queda, e uma dublê profissional de bungee jumping fez a vez de Nazaré, e o resultado foi estupendo:
Nazaré caindo daquela ponte em câmera lenta foi perfeito. Recentemente, matamos
um pouquinho das saudades dessa perfeita vilã pela segunda vez no Vale a Pena Ver de Novo, mas se tem uma
coisa que nós vamos sempre querer, é ver nossa amada Naza sempre dando o ar da
graça, vez ou outra, na telinha.
Até
as próximas vilãs, galera!
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