Deus Salve o Rei – Afonso manda Catarina para o Palácio de Inverno



Conviver debaixo do mesmo teto que Catarina (Bruna Marquezine) estava ficando cada vez mais intolerável. E Amália (Marina Ruy Barbosa) passou a não suportar mais as afrontas de sua inimiga. Depois de tirar conclusões próprias de que a vilã estava envolvida com sua quase morte por bruxaria, a plebeia foi tirar satisfações com ela, porque aquilo já estava passando dos limites. Amália queria que Catarina confessasse o que tinha feito, e a discussão entre as duas terminou com a ruiva se exaltando, com toda razão! Porque era óbvio que ela não acreditaria nos argumentos de sua inimiga, de que não poderia estar envolvida naquilo, quando Catarina usou a desculpa de que a tinha “defendido” no julgamento, para se livrar das acusações. Amália estava disposta a dar um basta no fingimento de sua rival, quando a chamou de falsa e dissimulada e quase acertou contas com ela naquele mesmo instante. Mas Catarina usou de dissimulação mais uma vez, depois que Afonso (Romulo Estrela) surgiu para apartar aquela discussão, e ela se fez de vítima daquela quase agressão, após Amália a segurar pelos cabelos para DAR NA CARA DELA. Uma pena não ter dado certo!
A par do motivo da discussão, Afonso escutou as explicações de Amália sobre a vilã ter armado todo aquele circo de horrores para vê-la queimada, e, ainda assim, ele a repreendeu por ter tido aquele comportamento intempestivo com Catarina, porque “aquilo não era atitude de uma futura rainha, e muito menos tal atitude fazia parte de sua personalidade”. E durante uma conversa, onde Afonso pede desculpas à Catarina, pelo “mau” comportamento de Amália, ele descobre que ela se ausentou do castelo, próximo do dia da chegada do inquisidor em Montemor, o que acabou levando Amália a ser julgada como bruxa. Mas Catarina é ardilosa, e ela sabe usar isso a seu favor. Ela conseguiu escapar das acusações de Amália quando disse “que havia apenas ido fazer uma visita à antiga igreja de Artena, porque sentia a falta de seu pai e achou que ia morrer com a peste”. E Delano acabou servindo de álibi, quando Afonso o interrogou e ele confirmou a mesma história da vilã. Mas Afonso sabia que Catarina poderia ter mandado o capitão do exército ter mentido, e ele passa a não descartar nenhuma hipótese de que a princesa de Artena possa ter armado alguma coisa contra seu grande amor.
Finalmente entendendo que Amália e Catarina não podiam mais dividir o mesmo espaço, depois de compreender o quanto aquela convivência estava sendo difícil para a plebeia, Afonso tem a ideia de mandá-la para o Palácio de Inverno. Porque deixar as duas no mesmo ambiente poderia ter consequências graves, e Amália o havia aconselhado a fazer algo a respeito, principalmente depois que Romero retornou de Brunes com a notícia da morte de Dom Bartolomeu, e ela chegou à conclusão de que Catarina talvez estivesse envolvida com tal morte. Mas antes de receber a notícia de que teria que partir de Montemor, Catarina aproveitou mais alguns momentos para destilar o seu veneno. E as provocações continuaram, como naquela vez em que ela disse à Amália que “as acusações da plebeia eram sem fundamentos, e que mesmo assim a perdoaria”, além de dar aquele pitaco sobre algo como: rainhas temperamentais não serem muito bem aceitas. Catarina ainda tentou dar uma de entendida, quando o assunto era “o amor dos homens”. Mas ela acabou “levando na cara”, quando Amália lhe disse “que se havia algo que ela certamente não entendia, era de amor!”. Eita!
Como foi bom escutar a plebeia dar aquela resposta, porque Amália sabia muito bem que Catarina estava apaixonada por Afonso, mas que nunca o teria, e, por isso, amor era um tema que ela não poderia dar uma de expert. Catarina parecia não se cansar com as tentativas de tirar Amália do sério, e ela tinha uma carta na manga, que sabia que poderia atingir a plebeia: o amor que o povo nutria por ela, e a rejeição que eles tinham por Amália, como rainha. E ela usou desse artificio quando encomendou aquela missa patética para os falecidos e sobreviventes da peste, causando ainda mais uma “boa” impressão no povo. Catarina quis demonstrar o quanto fora bem acolhida pelos plebeus de Montemor e por Afonso, durante aquela conversa em que Amália fez a vez de irônica ao dizer à sua rival que “ela sentiria falta do reino quando partisse”, e Catarina lhe disse que não tinha pretensões de ir embora do reino. Mas a decisão de Afonso estava prestes a ser comunicada, depois que a plebeia adorou dizer à sua inimiga que “ele queria falar com ela para tratar de assuntos de seu interesse”, pois Amália sabia que finalmente se veria livre daquele Encosto, que tanto a estava perturbando. Amém!
Catarina não recebeu nada bem a decisão de Afonso de ordenar que ela fosse para o Palácio de Inverno. E tentou fazê-lo voltar atrás na decisão, quando o fez lembrar o quanto ela já o tinha ajudado com aquela fuga de Angór, o que havia resultado em sua volta ao trono. Por sua vez, Afonso lhe fez promessas de que ela teria conforto e segurança longe de Montemor, e que se Augusto não fosse encontrado ele a coroaria rainha de Artena. Uma estupidez! Porque Afonso sempre achou que tinha uma dívida com Catarina, por Rodolfo ter sido o “causador” da destruição de seu reino, e por ela ser filha de seu grande amigo, Augusto (Aff!). A víbora recebeu a resposta que tanto queria sobre a causa de estar sendo obrigada a se retirar do reino: Amália. Afonso acabou confessando que por conta da discussão com a plebeia tudo ficou insuportável no castelo. E Catarina se decepcionou com ele, e fez questão que ele sentisse o quanto estava desapontada com tal atitude, porque, daquela maneira, quem sabe ele não pudesse mudar de ideia. Mas a decisão já estava tomada, e ao menos uma coisa boa Afonso tinha feito por Amália, porque viver argumentando que sempre tinha uma dívida com Catarina, e por isso ela ainda continuava no castelo, já estava cansando.
E havia chegado a vez de Amália ser a irônica, sarcástica e debochada. E eu adorei vê-la zombando de Catarina, quando foi verificar se ela estava precisando de alguma “ajuda” com a partida, e ainda levou alguns cobertores de peles para que ela não passasse frio no palácio, além de desejar uma boa estadia naquele lugar longínquo. Aquilo foi Mara! Catarina teve que se conformar com sua derrota, pelo menos naquele instante. Pois é claro que ela estava prestes a arquitetar mais planos para prejudicar a “plebeia ruiva dos infernos!”, como ela mesma costuma se referir à Amália. E muitas outras dificuldades Afonso e seu grande amor enfrentariam por conta de suas armações. Mas foi maravilhoso vê-la perdendo aquela batalha, além de ter sido ótimo ver que ela estava sentindo ódio naquele instante: ódio de si mesma por ter fracassado na morte de Amália, quando teve aquela oportunidade de matá-la queimada no cativeiro de Virgílio. Aliás, que fixação essa de Catarina em ver a plebeia queimada, não? E o melhor foi ouvir de sua própria boca que sentia inveja da ruiva (demais!). Mas essa história estava longe de acabar, porque Montemor estava prestes a receber o Conselho da Cália: reis e rainhas que tripudiariam em cima de Amália, por ela ser uma plebeia. Era a revanche de Catarina.


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