Guerreiras Mágicas de Rayearth – O amor brotará no deserto
O
amor estava no ar! Tivemos um episódio bem diferente do que costumamos ver. Dessa
vez, nada de grandes batalhas, monstros por todos os lados, uso de espadas e
nem de poderes mágicos, o foco era outro: o AMOR. E eu super curti o fato do
episódio ter sido focado em Anne e Ferio, e em como a relação dos dois acabou
se estreitando um pouco mais. Aquele climinha
de romance deixou o anime um tanto quanto SENTIMENTAL, no bom sentido, é claro.
Da última vez em que se encontraram, Ferio deixou parte de uma joia com Anne, como
lembrança daquele momento em que se conheceram… aquela joia que ele havia
roubado no castelo da princesa Esmeralda, quando ainda era um artista itinerante
que tinha ido fazer uma apresentação no local. Acontece que o objeto não era
uma simples joia, ele servia para pedir desejos que supostamente se
realizariam.
E
é claro que Marine quis ser a primeira a testar para ver se aquilo realmente
funcionava, quando pediu “para ser levada de volta pra casa, afim de ainda
chegar a tempo de ganhar o Torneio de Esgrima”. Essa é a Marine! Um tanto
quanto engraçadamente egoísta ainda.
Lucy também fez um pedido, o de “querer ver seu cachorro de estimação novamente”.
Mas elas ainda tinham uma missão pela frente, antes de voltarem para casa: a de
continuar tentando salvar Cefiro. Depois de mais uma vez falarem com Guru Clef,
através de Mokona, quando elas se sentiram frustradas por não terem terminado o
treinamento de Guerreiras Mágicas, e
por aquele mundo mágico ainda estar mergulhado no caos, as garotas receberam
mais instruções de Clef, “de que precisavam continuar com o treinamento e
despertarem os GÊNIOS, e que tudo o
que elas tinham que fazer era seguir Mokona, porque ele sabe o caminho”. E elas
obedeceram.
Ferio
acabou escutando o desejo de Marine e Lucy, através da outra parte da joia, e
achou aqueles desejos uma verdadeira bobagem! E, dessa forma, ficamos sabendo
que as partes do objeto, na verdade, serviam como uma espécie de rádio
comunicador, para que ele estivesse sempre sabendo cada passo que elas dessem.
Eu penso que ter dado uma parte da joia para Anne foi bem proposital, porque
para mim, Ferio, na realidade, não queria era perder de vista a guerreira mágica
por quem estava sentindo algo. E ele ficou todo coradinho de vergonha, de si mesmo, quando escutou o desejo de
Anne: “o de que ele estivesse bem!”. Depois que viu Ascot na floresta, trazendo
mais uma criatura maligna de sua coleção de monstros para o mundo mágico, com a
finalidade de destruir as guerreiras, Ferio tentou um contato um tanto estranho com o garoto, quando se fez de
medroso, e lhe “pediu uma oportunidade para ser seu assistente e fazer parte do
exército de Zagard, porque poderia ser útil, e ainda atrair as garotas para ele”.
Mas em um primeiro instante, Ascot decidiu não lhe dar ouvidos.
E
não demorou muito para que Ferio encontrasse as meninas novamente, naquela vila,
onde elas foram parar, depois de seguirem o saltitar de Mokona. E aquele
encontro deixou Anne toda tímida quando o viu mais uma vez, porque ela não estava
esperando por aquele reencontro (fofa!). E ele decidiu dar uma de guia turístico
delas, por aquele lugar que elas não conheciam nada bem. E enquanto faziam uma
refeição em uma taverna, uma velha senhora, a dona do lugar, deu informações
sobre o que andava acontecendo por ali, como “um deserto ter se formado do
outro lado daquela vila, e eles terem ficado sem contato com as pessoas de
outros vilarejos, além de ficarem sem suprimentos e de ter um monstro que os
atormentava”. Ferio indagou as garotas, como quem queria que elas tomassem uma
atitude, quando perguntou se “não iriam fazer nada a respeito”, e é claro que
Lucy se prontificou em fazer algo, porque aquelas pessoas precisavam da ajuda
delas.
Eu
gosto muito dessa personalidade meio ambígua de Ferio. Desse caráter dele, que
nos deixa com a incógnita sobre qual lado ele está servindo, e o que ele
pretende. Porque já ficou claro que ele esconde segredos, e essa vontade de
querer salvar Cefiro, sozinho, colocando às vezes as guerreiras em risco, ou as
usando como iscas e as salvando ao mesmo tempo, me deixa com a pulga atrás da
orelha a respeito de suas atitudes, e isso é genial! Ferio é um personagem bem construído!
E esse caráter misterioso ficou ainda mais confuso quando ele levou as meninas
até o deserto, e conseguiu fazer Ascot aceitá-lo como seu assistente, porque
ele havia levado as guerreiras até ele, para sofrerem mais um ataque maligno. Ferio
disse a si mesmo “lamentar por ter colocado as garotas naquela situação, mas
que elas não precisariam se preocupar, porque ele salvaria a princesa Esmeralda”.
Eu realmente não sei qual é a de Ferio com isso tudo.
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