O Tempo Não Para – Marocas descobre que Zelda roubou suas criações de moda



Marocas é uma grande ESTILISTA! Era ela quem criava seus próprios modelitos, e os de Nico e Kiki, enquanto ainda vivia naquela Freguesia do século XIX. Mas naquela época não havia gente tão desonesta como Zelda Larocque, que se aproveitou da inocência das gêmeas, enquanto brincava com elas, para roubar os criativos desenhos de moda de Marocas. Ladra de criatividade. Mas não demorou muito para que Marocas descobrisse a falta de ética e moral de Zelda, porque a própria, financiada por Betina, resolveu pagar a Pedro Parede, para que ele fizesse uma matéria anunciando seu grande retorno ao mundo da moda com uma “coleção bafônica”, depois de sua reputação ter despencado, e muito, por conta do escândalo da exploração de mão-de-obra barata.
E é claro que essa reportagem ia chegar aos olhos de Marocas, quando ela assistiu pela televisão, a tal matéria sobre o grande retorno de Zelda Larocque, e quis saber o que “Cairu estava fazendo dentro da tela animada”. Marocas reconheceu o vestido que a ex-escrava estava trajando, porque era ela quem tinha “desenhado aquele vestido”, e ela assegurou que “aquela criação era dela”. Marocas se irritou com a falta de honestidade de Zelda, e ela estava se sentindo “invadida e indignada”, e com toda razão! Porque Zelda e Betina estavam aprontando contra ela, como se aquilo não fosse dar em nada. Bem, na verdade, Betina jogou a bomba para Zelda, quando ela deixou claro que era melhor sua amiga estar preparada, pois Marocas viria tirar satisfações, depois que descobrisse o que havia acontecido.
E não deu outra, depois de descobrir, através de Damásia, que Zelda esteve na pensão junto com as gêmeas, Marocas teve a certeza de que a estilista decaída havia mesmo surrupiado seus desenhos. Mas para tirar a prova dos 9, ela foi falar com Nico e Kiki, e como quem não queria nada, Marocas pegou sua pasta de desenhos, e disse que alguns deles estavam faltando. E as gêmeas não conseguiram esconder a verdade, depois que Marocas perguntou “se elas haviam dado ou mostrado os desenhos para alguém”. Então elas falaram sobre Zelda ter visto os desenhos. Mas àquela altura, Zelda já estava se dando bem com as criações de Marocas, como se fossem suas. Cachorra! E ela estava novamente em ascensão, com direito a desfile marcado e tudo. E sua principal modelo era Cairu, que Zelda havia resgatado das ruas, com a ajuda da POC, naquela busca implacável por uma musa, para vestir suas novas criações, que na verdade eram de Marocas.
Só que Marocas não ia deixar barato! E essa canalhice de Zelda estava prestes a acabar, quando ela apareceu de surpresa no apartamento de Betina, deixando a ladra com aquela cara de me ferrei, e dizendo firmemente que “elas tinham uma questão a discutir”. Marocas queria que Zelda falasse a verdade, porque ela estava farta daquela atitude desonesta do roubo de suas criações. E ela estava ficando nervosa, quando disse que Zelda “havia surrupiado os seus desenhos para modelar vestidos, e ainda havia divulgado como se fossem criações próprias”. Zelda teve a coragem de dizer que “não havia roubado nada”, e quando Marocas refrescou a memória dela, ao contar sobre ela ter estado com suas irmãs, e se aproveitado disso para roubar, Zelda quis dar uma desculpa esfarrapada, porque apenas havia “visto os desenhos de relance”. Ordinária! Marocas sabia que aquilo tudo não passava de lorotas, e depois que Zelda “jurou por Deus” que estava falando a verdade, Marocas ficou ainda mais indignada, porque “jurar por Deus era pecado, e ludibriar crianças inocentes também”.
O cúmulo da falta de caráter, foi quando Zelda, sem escapatória, teve que confessar que realmente havia pegado os desenhos, e ela tentou explicar a Marocas que “os artistas de hoje em dia se inspiram em quem admiram, e Marocas era alguém que ela admirava”. Aquilo foi a gota d’água! E Marocas lhe que “aquilo não era inspiração, e sim, uma cópia”. E eu adorei vê-la pegar as peças piloto do desfile, para levar embora, “pois não ia deixar aquele desfile acontecer, porque os vestidos eram dela”. E ela ainda disse que Zelda “deveria dar graças a Deus por ela não ter chamado a polícia”. E mesmo Zelda implorando para que ela não levasse os vestidos, porque se aquilo acontecesse tudo iria por água abaixo, ainda assim, Marocas não teve pena e levou suas criações com ela, porque “aqueles trejeitos, e o linguajar questionável, não impediam Zelda de ser uma pessoa completamente capaz como qualquer outra deste século, para procurar um trabalho decente. E se ela havia usado de vias ilícitas, não foi por falta de oportunidade, e sim, por escolha própria… então que arcasse com as consequências”. Toma!
Depois dessa lição de moral em Zelda, Marocas acabou com as chances da ladra de se reerguer no mundo da moda. Bem feito! E eu digo que Marocas não estava sendo má, ela estava sendo justa! Porque aquilo pertencia a ela… Eita! Você LACROU, Marocas!


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