O Tempo Não Para – Samuca e Marocas revivem um momento romântico




Marocas decidiu viver sua vida sem relações amorosas, depois que rompeu com Samuca, por ele ter omitido a verdade sobre a SamVita ter sido construída em cima da antiga fazenda dos Sabino Machado. E ela estava focada em um único objetivo: ser independente na vida! E sua única aproximação com Samuca estava sendo estritamente profissional, após ter aceitado se tornar parceira dele no projeto da Miudeza. Mas as coisas saíram um pouco do trilho, porque a vida é assim: cheia de surpresas! Sejam elas positivas ou negativas. Quando Samuca sofreu aquele acidente, que o deixou entre a vida e a morte, Marocas ficou preocupada, pois não se deixa de amar alguém da noite para o dia, e é claro que o que ela sentia por ele ainda estava latente em seu coração, afinal de contas, Samuca já podia ser considerado o amor da vida dela, pois foi ele o seu primeiro homem, e também foi ele quem a fez deixar de ser uma garota para se transformar em uma MULHER, depois que ela viveu aquela romântica primeira vez, naquela maravilhosa casa de veraneio. E tal fato fazia de Samuca um homem inesquecível para ela.
No hospital, Marocas sentiu que era hora de deixar de lado aquele ressentimento com Samuca, e ficar do lado dele, cuidando daquele que já havia feito o mesmo por ela, desde que despertou de deu sono de 132 anos… Estavam todos muito tensos com o estado de saúde de Samuca, Carmen estava desesperada com a gravidade em que seu filho se encontrava, e Christiane Torloni protagonizou uma das melhores cenas de sua personagem na novela até agora, com aquele preocupação toda por saber que Samuca corria risco de vida, mas mantendo a calma, porque precisava ser forte. E foi bem agoniante ver aquilo tudo, porque a triz colocou uma verdade nas cenas, que parecia que ela havia trazido todo o seu desempenho de atuação de um fato de sua vida real: Christiane perdeu um filho que tinha apenas 12 anos de idade. E isso tudo é muito triste… Enfim, eu precisava fazer esse breve comentário, que pode não ter muito a ver com o tema do texto, mas que eu gostaria muito de comentar mesmo assim.
Voltando a Marocas, ela chorou aquela probabilidade de Samuca não voltar à vida, porque seu estado era grave, e ele estava em coma. Mas o amor dela acabou o salvado, naquele momento em que ela, no leito de Samuca, beijou sua testa, acariciou seus cabelos, e nós o vimos naquele plano espiritual, onde Marocas surgiu dizendo “que ele precisava voltar”, enquanto ele declarava que não podia mais regressar. Mas Marocas, até mesmo em um outro plano, foi firme com ele, quando disse: “você pode e deve voltar… aqui não é o seu lugar. Volta!”. Então tivemos aquela linda cena, em que Samuca sentiu a conexão de sua alma com a de seu grande amor, e acordou. Marocas estava muito feliz ao vê-lo de volta! E imagina se Samuca não estava ainda mais feliz do que ela, ao acordar, e ver que ela estava ali, próxima a ele, e com aquele sorriso de alegria por ele ter acordado do coma! Ai, que cena linda, romântica e sensível! E aquele momento terminou com um beijo que Samuca “roubou” dela, e ela não apresentou nenhuma resistência. Porque realmente a cena pedia por aquilo. E nós também, é claro!
Mas o momento romântico ficou guardado em uma caixinha, dentro do coração de cada um deles, porque Marocas, depois do beijo, quis interromper aquele instante, pois ela achou que aquilo não deveria ir adiante. E ela disse que “o perdoava (pela atitude de beijá-la), porque ele estava fragilizado”. E mesmo com ele dizendo que “a amava, e que ela também o amava”, Marocas preferiu deixar claro que “aquilo não vinha ao caso, pois ele era apenas o associado dela”, agora. E ela o deixou no hospital sob o pretexto de que “precisava ir embora para cuidar da Miudeza”. Bem, na verdade, ela estava era com medo de acabar caindo naquela tentação que é Samuca (risos)! E Betina, que estava, às escondidas, observando a cena de amor entre os dois, com o maior despeito, por não ser ela a estar do lado dele naquele momento importante (do despertar de Samuca do coma), decidiu aparecer no quarto do hospital para atrapalhar. E Marocas falou algo sobre a vilã estar por ali, sempre a observar como “uma serpente”. Então Marocas decidiu deixar Samuca na companhia da rival, porque não era hora de entrar em atrito com Betina, e era ela quem havia decidido ir embora.
Mai tarde, Carmen teve a ideia de contratar Waleska como guarda-costas de Samuca, depois que todos descobriram, através de Elmo, que a moto de Samuca foi sabotada, porque Elmo viu que os freios haviam sido cortados, enquanto consertava a motocicleta de seu amigo. Só que Samuca não queria nenhum “gorila” em sua cola. Mas quando Waleska desceu daquele carro, toda poderosa, e parecendo uma das panteras, do filme As Panteras, Samuca percebeu a pontinha de ciúmes que Marocas estava sentindo, por também ter descoberto que o tal “gorila”, era na verdade uma bela “pantera”. E meio que foi nesse momento que ela notou que poderia perder o seu senhor Samuel, porque Marocas havia insistindo, assim como os demais, para que ele tivesse alguém que o protegesse, mas ela não imaginava que seria a “gata” da Waleska a protetora dele. Samuca quis saber o que Waleska estava fazendo ali, e ela revelou que era sua “segurança”. E não teve como não sentir aquela peninha de Marocas, quando ela disse, toda enciumada “que a senhorita Waleska não tinha nada de gorila”.
Marocas passou a tratar Samuca da forma mais profissional e ríspida possível, e quando ela perguntou se “Waleska ia ficar com ele, como se fosse um espectro”, seu ciúme ficou ainda mais evidente. E Samuca teve cada vez mais certeza de que ela estava nutrindo tal sentimento. Marocas resolveu lhe fazer uma visita, um tempo depois, “porque o havia tratado com rispidez durante o dia, e não tinha o direito de tratá-lo daquela forma, além de não saber porque havia agido de tal maneira”. Samuca terminou por beijá-la de surpresa, e mesmo ela tentando evitar, ele foi bastante claro, quando disse “que eles não tinham como negar o que sentiam um pelo o outro”. E mais uma vez, ele foi um lord, ao dizer “que a respeitava muito, e que jamais a constrangeria”. Depois de voltarem a se beijar, ele a levou para o quarto, e ambos reviveram um momento de amor. Mas no dia seguinte, Marocas não estava mais ali. E quando ele acordou, apenas um bilhete deixado por ela o estava fazendo companhia, pois Marocas “havia aprendido a amar com ele, mas era tempo de aprender sozinha, porque precisava conhecer a si mesma…”. Aquele era um bilhete de despedida, porque Marocas estava realmente disposta a ser a capitã de sua alma, dali por diante.


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