Totalmente Demais – A nova Dorinha!
“MEU
NOME É CAROLINA CASTILHO!”
A
amnésia da Dorinha é simplesmente o melhor momento da personagem de Samantha
Schmutz em toda a novela. E se você é um fã de “Totalmente Demais”, assim como eu, acho que podemos dizer que é
impossível não ter se divertido com a Dorinha em vários momentos da trama. Ela
é demais, não é mesmo? Depois de ficar morrendo de ciúmes do Zé Pedro com as modeletes do concurso, ela inventa de
querer colocar silicone pra ficar turbinada
e chamar a atenção dele de todas as maneiras. Afinal de contas ela acha que
o está perdendo para as piriguetes
desbundadas da disputa, o que é um pensamento errado já que o Zé Pedro a
ama incondicionalmente. Nós bem sabemos o quanto esse Bombom e esse Quindim
sempre foram feitos um para o outro. E essa relação dos dois, com ela sendo a
mandona e ele o mais flexível, é algo lindo e muito divertido de se ver.
Num
ato um tanto quanto impensado, Dorinha marca uma cirurgia para implantar suas
próteses de silicone numa clínica qualquer que ela encontrou na internet. E tudo acaba dando errado
quando ela se submete a esse procedimento com profissionais descapacitados e
sua vida fica por um triz. Então, ela entra em coma. E a novela é clara em sua
mensagem: procure profissionais responsáveis e de qualidade para qualquer
procedimento estético. Não coloque sua vida em risco. Assim, quando a Carol
recebe a notícia de que sua mana está
em coma, ela se desespera e se sente culpada, porque a Dorinha havia lhe pedido
um implante de silicone e ela fez pouco caso. E agora a única pessoa que ela
realmente tem na vida não está nada bem de saúde. Antes da comédia em si
acontecer, temos vários momentos tristes e emocionantes envolvendo toda essa
história, com o Zé Pedro e a Carol mentindo para não preocupar João e Maria, e
eles sentindo saudades da mãe.
E
é bem triste vê-los igualmente tristes sem a presença da Dorinha, e os dois já
não veem mais tanta graça em toda a liberdade que a tia Carol dá a eles para
colocarem o apartamento dela de pernas
pro ar, na intenção de deixá-los alheios a tudo o que está acontecendo.
Ainda assim, eles viriam aprontar todas enquanto ficavam sob os cuidados da
Carol, fazendo com que ela se irritasse, se enfurecesse e ficasse quase louca,
mas, no fim das contas, com cada vez mais convicção de que formar uma família
com filhos é tudo o que ela mais quer, porque ela também ama essas pestinhas mais do que tudo. E não teve
como não me emocionar com aquela cena onde a Carol, logo depois de receber a
notícia sobre o estado de saúde da Dorinha, vai colocar João e Maria para
dormirem debaixo de uma cabana de lençóis e termina contando para eles a
história da princesa Dorinha e do príncipe Zé Pedro, que se conheceram numa
festa junina, dançaram quadrilha a noite todinha e nunca mais se separaram…
E
ela ainda conta que eles tiveram dois filhos: o príncipe João e a princesa
Maria, que tinham a tia Carol que se achava melhor que a princesa Dorinha e que
fugiu do Condado de Fátima para morar bem longe daquela família linda, por isso
ela se transformou na bruxa má da história. E eles são uns fofos quando
declaram que não acham que ela seja uma bruxa má – “Às vezes você é até meio
chatinha, mas você não tem verruga no nariz” / “Eu acho você linda, tia Carol!”
(S2). Depois, a Carol e o Zé Pedro vão ao hospital visitar a Dorinha, e a Carol
pede que ela prometa levantar daquela cama para que possam brincar, dar
risadas, cantar e até levar bronca. E tudo isso foi de partir o coração – “Eu
preciso de você. Eu te amo, mana!”. E então ela e o Zé Pedro cantam a fim de
enviarem boas energias para a Dorinha. Voltando às crianças, a Carol deixa a Lu
com a tarefa mais complicada da sua vida quando a coloca para ficar de babá dos
seus sobrinhos. E coitada da Lu, ela não sabe o que fazer com duas crianças que
deveriam estar tocando o terror… mas
que, ao invés disso, estão tristes e morrendo de saudades da mãe.
Então,
o Jamaica se une a eles para trazer um pouco de alegria… e ele e a Lu conseguem
fazer com que João e Maria se divirtam fazendo uma enorme bagunça. Passados
esses momentos tristes e emocionantes, estava na hora da comédia. E finalmente
a Dorinha acorda do coma após um beijo do Zé Pedro, mas as coisas estavam longe
de voltarem ao normal – “Ela tá acordando! Dorinha, meu amor!” / “Dorinha? Tá
de porre, Zé Pedro? Meu nome é Carolina Castilho!” (kkkkkkkkkkk). Pronto, os
hilários momentos da Dorinha como Carolina Castilho haviam começado. A Carol e
o Zé Pedro ficam aliviados por tê-la de volta, embora não entendam o que está
acontecendo, ou melhor, eles acham que ela está confusa e de brincadeira. E a
loucura fica intensa com a Dorinha/Carolina pedindo “um beijo daqueles” para o
Arthur e querendo sair do hospital, porque está com uma roupa ridícula, sem
maquiagem e sem sapato alto… e preocupada com uma revista para cuidar, um
concurso pra tocar e, principalmente, uma aposta pra ganhar (kkkkkkkk).
“E
manda chamar a Lu, aquela minha assistente desmiolada. Eu quero um cappuccino…
ah, com leite desnatado, tá?”. (kkkkkkkk sensacional)
Logo,
ela começa realmente a entrar no comando da vida da Carol depois que o médico
pede para que não a contrariem, porque com o tempo e o tratamento, assim como
nos casos de amnésia e confusão, ela irá recuperar a memória. E assim nasce uma
nova Dorinha, ou seria mais correto dizer que nasceu uma nova Carolina
Castilho? Enfim! O fato é que, dali em diante, teríamos muita comédia pela
frente com a Dorinha acreditando ser a Carol, enquanto a própria Carol e o Zé
Pedro precisam mudar suas vidas para não a contrariar. E eu adoro a Dorinha
chegando na Totalmente Demais fazendo
a linha toda-poderosa, mandando em tudo e querendo relatório de todas as coisas
que aconteceram em sua ausência – “E vocês estão olhando o que? Acabou a
moleza, tá? Carolina Castilho está de volta!” (bem Carolina Castilho, não? Kkkkkkkkk).
Depois, temos o Zé Pedro fazendo de tudo para recuperar a memória do seu Quindim. E então ele a beija e a Carol
vê… e a Dorinha tenta se desculpar porque beijou o marido da irmã que, na
verdade, é o dela mesmo (kkkkkkk).
A
Carol tenta dar um choque de realidade nela, dizendo que o Zé Pedro é o seu
marido e quem é quem em toda essa confusão de identidade. Mas nada disso
funciona, porque tudo o que ela consegue é deixar a Dorinha chateada. Depois,
como Dorinha, Carol vai fazer o que sua mana sempre fez por ela: dar colo. E é
uma cena fofa e ao mesmo tempo engraçada, com a Dorinha dizendo umas coisas que
casam muito bem com o que a Carol é. E já que ela pensa que é a Carol, ela pode
dizer tais coisas – “Ai, mana, gosto tanto do seu colinho. Aqui é o único lugar
que eu me sinto livre pra ser quem eu sou de verdade” / “E quem você é de
verdade, então?” / “Eu sou uma editora de moda bem-sucedida, profissional, só
que fria e tirana. E metida a besta ainda por cima” / “Peraí, mas também não é
assim, né?” (kkkkkkkkkk). Eu amo essa cena! Assim, a Dorinha/Carol fala sobre o
quanto ela gostaria de ter uma vida mais parecida com a da Carol/Dorinha, com uma
família, um marido que a ama e uma vida mais simples… e a única chance de ela ter uma vida assim é com o
Arthur, mas ele só quer saber da ruiva pedinte.
Logo,
elas relembram a infância, e a cena termina com as duas cantando “Sapato Velho” (eu também adoro vê-las
cantando). E eu acho comovente como elas sempre têm uma canção que representa
algum momento marcante da vida das duas, juntas. Depois de fugir da Carol,
Dorinha vai parar no apartamento do Arthur, e ela lhe tasca o
maior beijão, deixando todo mundo boquiaberto e sem entender vários nadas.
Assim, ela continua fazendo as mesmas coisas que a Carol costuma fazer quando o
assunto envolve o Arthur, como paparicar a Jojô e atacar Eliza com provocações
– “Olha aqui, eu vim recuperar o que é meu, sua pedinte”. O Arthur consegue
explicar as coisas, mas acaba sobrando para Eliza ter que enrolar a Dorinha
enquanto ele vai avisar a Carol que ela está em seu apartamento. E então ela
continua provocando a ruiva – “Olha, se eu fosse você, ruiva, eu não brincaria
comigo. Porque eu sou uma mulher chique, mas o bairro de Fátima ainda mora
dentro de mim, ou seja, se precisar fazer um barraco, eu ainda sei”
(kkkkkkkkk).
No
meio de toda essa confusão, a Jojô acaba achando tudo muito divertido. E ela
está gostando mais dessa Carolina do que da outra, porque pelo menos essa é
mais engraçada – “Não, eu não sou engraçada, não. Eu sou mais má que vilã de
novela mexicana. Vocês querem ver? Olha a minha risada”. E ela solta a
gargalhada maquiavélica que deixa a Cida de cabelo em pé – “Cruz-credo, isso aí
é endemoniada. Tem que chamar alguém pra exorcizar essa doida” (kkkkkkkk). E a
Dorinha quase coloca tudo a perder entre o Arthur e a Eliza quando ofende a
ruiva e diz que ele só a está usando para atingi-la, porque ela faz parte do
plano de aposta deles. Mas o Seu Maurice consegue contornar a situação… e
depois o foco volta para a Dorinha quando a Carol chega para buscá-la. Então,
Jojô provoca a Carol dizendo que “pela primeira vez a cópia é melhor que a
original”. E quando a Carol rebate a provocação e a chama de Maria João, a
Dorinha parece se lembrar dos filhos, mas ela acaba concluindo que Maria e João
são apenas os seus sobrinhos.
Com
isso, o Arthur tem a ideia de levar a Dorinha para ver os filhos, porque eles
podem ajudá-la na recuperação da memória. E é assim que toda essa bagunça de
amnésia chega ao fim quando a Dorinha tem um insight ao ver João e Maria e os reconhece, assim como também
reconhece o Zé Pedro… e tudo acaba bem pra todo mundo. E ver a Dorinha como
Carol foi uma das coisas mais divertidas da novela… ah, isso foi! Samantha
Schmutz pegou perfeitamente o time e
o jeito de interpretar da Juliana Paes, o que deixou tudo ainda mais divertido.
Mais uma vez, realmente esse é o melhor momento da personagem na trama.
Sensacional!
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