Deus Salve o Rei – Afonso liberta Catarina do domínio de Otávio
“ALGUÉM
PRECISA PARAR OTÁVIO. E ESSE ALGUÉM SOU EU”
As
artimanhas de Catarina continuam sem limites, e sua última maldade trouxe
grandes estragos para Montemor. No dia de sua coroação, ela forjou uma explosão
nas minas do reino, e todo o esforço de Afonso e Amália para reerguerem
Montemor vieram abaixo. Porém, ao menos algo de bom saiu de toda essa tragédia,
quando Amália ajudou a socorrer os feridos e alguns plebeus reconheceram o mau
julgamento que fizeram dela como futura rainha – principalmente Hugo e Isis, os
que mais a atacaram e incentivaram outros a estarem contra ela. Com a coroa de
Artena sobre sua cabeça, tudo o que Catarina precisava era tirar Augusto da Lastrilha
para se livrar de Otávio, mas isso não seria tão fácil. Depois de tê-la ajudado
com a coroação, ele já não está mais disposto a suportar os caprichos de
Catarina, e não lhe deixa escolhas a não ser deitar-se com ele. Então, em um
plano clichê, ela finge aceitar seu destino e consegue dar a Otávio uma poção para
deixá-lo desacordado, embora não consiga evitar de ter relações íntimas com ele
antes disso. E isso é repugnante, porque Otávio é nojento. E nem mesmo uma vilã
merece tal castigo.
Confiando
que Virgílio está do seu lado, Catarina foge da Lastrilha, acreditando que ele
a ajudará com Augusto e que o entregará para ela como o combinado. E eu adoro
ver o Virgílio enganando-a, como vingança por Catarina quase tê-lo assassinado
naquele incêndio do cativeiro, onde ele manteve Amália e Levi sequestrados e
onde ela também tentou matar a plebeia queimada. E depois, Virgílio e Augusto
tornaram-se aliados, e ele ajuda o rei de Artena a fugir não apenas da
Lastrilha, mas também das artimanhas da filha ardilosa. A fuga de Catarina não
dura muito, porque Aires encontra Otávio e o acorda. Então, ele se dá conta de
que Catarina e Augusto fugiram do castelo, e decide capturá-los.
Particularmente falando, tivemos uma boa sequência de perseguição, eu gostei de
todo o clima de tensão envolvendo o momento e dos takes até bem elaborados das cenas, com Catarina tentando fugir a
qualquer custo enquanto Otávio consegue alcançá-la e impedi-la de escapar.
Assim, ela é levada de volta para o castelo, e ele volta a mantê-la como sua prisioneira,
só que dessa vez, na masmorra.
Eles
discutem e trocam tapas, porque Otávio exige que Catarina lhe diga onde está
Augusto, e ela se nega a revelar o paradeiro do pai – “Você perdeu. Você perdeu
o seu único trunfo!”. Assim, ele acredita que Augusto está em posse de Catarina
em algum lugar… e ela mesma acredita que tudo tenha dado certo, e que ao menos
agora Otávio não poderá mais chantageá-la, porque sem Augusto ele não terá como
ameaçar contar as atrocidades que ela cometeu contra o próprio pai para o
Conselho da Cália. Quando Virgílio a visita na masmorra, ele fala sobre Augusto
estar com sua liberdade de volta e com uma pessoa da confiança dele, e isso
significa que ele não cumpriu com o combinado. Então, Catarina não gosta de ter
sido traída… e ainda tem o fato de que se ela estiver presa, Amália se casará
com Afonso. E ela quer que Virgílio dê um jeito de comunicar Afonso sobre sua prisão,
para que ele possa vir ajudá-la a se livrar de Otávio, porque senão, tanto ela
quanto Virgílio ficarão sem nada – ela sem Afonso, e ele sem Amália. Logo,
Virgílio precisa ajudá-la, se não quiser ficar sem sua plebeia.
Por
outro lado, as coisas não andam bem em Montemor. Mais uma vez, Afonso tenta um
empréstimo com o Conselho da Cália, e mais uma vez a ajuda é negada devido sua
insistência em se casar com uma plebeia. Enquanto isso, Amália tenta comover a
rainha da Lungria com a situação desastrosa em que Montemor se encontra por
conta do desabamento das minas… e ela tenta negociar com a monarca um prazo
maior na entrega do minério que a Lungria pagou adiantado. Mas as coisas não
saem como o planejado, porque ainda que a rainha da Lungria seja uma boa
pessoa, ela não pode fazer concessões, pois o dinheiro é do seu povo e ela não
seria uma rainha se seguisse apenas o que o seu coração manda. E ela ainda fala
sobre Amália ser a única pessoa que pode salvar Montemor, se referindo ao seu
casamento com Afonso. Então, Amália percebe que pode estar atrapalhando o
progresso de Montemor em todos os sentidos, e começa a sentir-se culpada. E
depois de pedir e receber um conselho sincero de Gregório, sobre sua união com
Afonso ser um erro no ponto vista político, ela cogita não se casar mais com ele…
E
essa é uma ideia que Afonso desaprova, mas Amália tem argumentos para tentar
convencê-lo de que isso é o melhor a ser feito, dizendo que o amor deles não precisa de um papel, ou da
benção do Conselho para ser verdadeiro, e nem de uma coroa… e que foi ele quem
lhe provou isso abdicando do trono para viverem juntos. Por enquanto, esse
é um assunto que fica suspenso no ar, porque Afonso teria outras coisas para se
preocupar no momento: a segurança de Catarina. Ele descobre sobre toda a
violência que ela está sofrendo com Otávio – Virgílio conseguiu fazer com ele
ficasse sabendo de tudo –, e ele decide salvá-la – “Alguém precisa parar
Otávio. E esse alguém sou eu”. Sinceramente, essa coisa de Afonso sempre achar
que tem uma dívida eterna com tudo o que envolve Artena, só porque sempre foi
amigo de Augusto, é algo que me irrita no protagonista. E mesmo contra a
vontade de Amália, ele parte para a Lastrilha… para resgatar Catarina (aff!).
Lá, ele invade o castelo e impede Otávio de obrigar Catarina a se casar com
ele. E há uma sensacional cena de duelo entre os dois, com Afonso vencendo e
rendendo Otávio.
Através
de Afonso, o Conselho já havia sido avisado sobre tudo o que Otávio estava
fazendo contra Catarina, e o rei de Alfambres chega a Lastrilha a tempo de
impedir que Afonso suje suas mãos com Otávio… então, Otávio é expulso do
Conselho, jurando matar Afonso e recuperar Catarina. E ainda temos todo aquele
teatro da vilã, fingindo estar abalada e fragilizada com tudo o que sofreu sob o
domínio de Otávio – artimanhas… e um pouco verdade, também. Depois, Catarina diz
a Afonso que Otávio não ia reconstruir Artena, porque ele só queria as regalias
do reino, e que ela estava sendo usada por ele. Assim, ela está no caminho de
volta para Montemor junto com Afonso. E é claro que essa foi uma infeliz ideia
dele, porque Catarina voltaria a atormentar a vida de Amália de alguma maneira,
além de tentar, de todas as formas, separar a rival plebeia de Afonso, para
tentar se casar com ele. E ela está disposta a usar de qualquer artimanha a fim
de concretizar seus planos.
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