Deus Salve o Rei – Primeiro Capítulo

 
Começou… Deus Salve o Rei enfim estreou…
Passei o dia naquela expectativa, na espera, pelo primeiro capítulo da nova novela das sete da Globo, e posso dizer… Valeu a pena esperar!!! Estava contando os minutos, não me aguentando mais de ansiedade para ver minha atriz favorita da nova geração, Marina Ruy Barbosa, em cena como Amália, a jovem plebeia, protagonista da trama. E quanto a ela só tenho elogios, além de estar bastante curioso também para ver na tela como havia ficado o resultado do trabalho da equipe da novela, no quesito cenários, figurino, trilha sonora, fotografia, além do desenrolar da história neste primeiro momento, etc… Enfim.  Curiosidades que um noveleiro sempre tem quando uma nova novela se inicia.
A trama de Daniel Adjafre começou com uma cena congelada de “guerreiros” disputando a vida, em meio a um campo de batalha, o que nos leva a concluir que muitas batalhas virão pela frente. Crisélia (Rosamaria Murtinho), a Rainha de Montemor, começa narrando a história de seu reino, o qual por trezentos anos sempre se preocupou com suas fronteiras, seus exércitos e conquistas. O minério garantia o sustento e as armas, a lavoura e a criação de gado garantiam a fartura, nada faltava ao povo, porém a água começou a ficar escassa em Montemor, e logo foi preciso negociar com Artena, o reino mais próximo, a água em troca do minério. Mas essa situação deixava o reino desconfortável. Iniciou-se, então, a criação de um aqueduto na intenção de abastecer o reino com abundância de água, porém, no dia da inauguração perante seu povo, juntamente com seu neto Afonso (Romulo Estrela), Crisélia presencia a ideia fracassar. O lago que deveria abastecer o reino havia secado, deixando a Majestade constrangida perante seus súditos…
Ao buscar por seu neto Rodolfo (Johnny Massaro), que não havia comparecido à inauguração, para que o mesmo explicasse sua ausência, Crisélia encontra o Bon vivant trancado no quarto com mulheres, desfrutando os prazeres sexuais da carne.
Em uma reunião com seus dois netos, Afonso e Rodolfo, para que juntos pudessem solucionar o problema da água, a Rainha começa a dar indícios de que não está muito bem das suas faculdades mentais, como por exemplo, esquecer que sua própria filha, mãe de seus netos, havia morrido.
Finalmente, um momento muito esperado por mim neste primeiro capítulo, a apresentação da personagem Amália (Marina Ruy Barbosa), meu coração se derreteu apenas por ver a ruiva mais querida do Brasil entrar em cena… Marina me inspira com sua dedicação como atriz, uma profissional muito talentosa e cheia de carisma, que se empenha muito no que faz, nota-se esta dedicação em cada trabalho, onde ela cresce cada vez mais… Amália é uma jovem independente, dona de uma barraca de caldos no reino de Artena, é assim que a personagem nos é mostrada, cozinhando seus caldos, quando aparece Virgílio (Ricardo Pereira), seu noivo, e os dois entram em uma leve discussão sobre a vontade dele de que ela não trabalhe mais, e ela se impondo firmemente, não aceitando ser sustentada por ele, nem querendo receber sua ajuda financeira antes do casamento.
Também em Artena, vemos Catarina (Bruna Marquezine), a filha do Rei Augusto (Marco Nanini), se entediar com as canções poéticas de seu pretendente a noivo, o Marquês de Córdona, em um passeio pelo jardim do castelo.
Não demora muito, em uma conversa com seu pai, Catarina demonstra ser uma jovem ambiciosa, ao sugerir que ele tire proveito do acordo que Artena tem com Montemor, quando o Rei recebe a notícia de que o aqueduto não foi um sucesso como esperava o reino vizinho.
De volta a Montemor, Afonso conversa com Rodolfo sobre a saúde da avó, e ele faz pouco caso da situação, o que deixa Afonso irritado. Um tempo depois, ao encontrar o neto Afonso analisando a rota da expedição que irá fazer em busca de água, Crisélia diz a ele que terá que assumir o trono assim que voltar, pois ela sabe que não tem mais muito tempo de vida.
Em Artena, Catarina escuta o pai planejar seu casamento com o Marquês de Córdona, união esta que não é nem um pouco de seu agrado. Por medo da filha se enveredar por caminhos tortuosos na vida, pois sabe que o coração de Catarina é um reino de ambições, Augusto decide casá-la com o jovem Marquês de coração puro, na esperança de que seus bons sentimentos e caráter bondoso possam influenciar a filha a ter uma alma com mais compaixão.
Afonso sai em sua expedição juntamente com o amigo Cássio (Caio Blat), seu conselheiro e Comandante do exército de Montemor. Durante a expedição, e passados alguns dias sem encontrar água por onde passaram, Afonso, Cássio e seus homens do exército são atacados por ladrões na floresta, e inicia-se uma batalha. Afonso decide ir atrás de um dos ladrões que foge em um cavalo de sua tropa, e ele é atingido por uma flecha lançada pelo salteador, em uma cilada.
Novamente em Artena, Augusto comunica à Catarina que ela se casará com o Marquês Istvan (Vinícius Calderoni), o que deixa a princesa furiosa por dentro, com a decisão do pai.
O príncipe de Montemor caminha pela floresta sozinho e agonizando por conta do ferimento. Perto dali, Amália atravessa um campo buscando alimentos para o preparo de seus caldos, e acaba tropeçando em Afonso, que está caído no chão. Ela se abaixa para ver quem é, e sem saber como agir, ela o toca para se certificar de que o jovem está vivo, e tenta acordá-lo, é quando ele ainda de olhos fechados subitamente segura firme sua mão… E assim, nos deixando com gostinho de quero mais, se encerra o primeiro capítulo da nossa nova trama das sete.
Posso dizer que amei esse primeiro capítulo, embora tenha faltado ao meu ver, um pouco mais de romance. Já esperava pelo beijo de Amália e Afonso neste início de novela, pelo fato de saber que numa trama das sete as histórias tendem a acontecer de forma ágil, mas ainda assim adorei a forma como o capítulo se encerrou.
Fazendo um balanço deste primeiro momento da história, digo que já estou envolvido com Deus Salve o Rei, adorei a proposta medieval, a forma como os personagens foram apresentados, o resultado da tecnologia na novela, que eu confesso… fiquei com aquele medinho de que os cenários parecessem falsos demais. Mas admito: está tudo muito lindo!!! Só posso desejar uma coisa… Boa sorte à Deus Salve o Rei

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