O Outro Lado do Paraíso – A promiscuidade de Lívia

Ao notar que seu relacionamento com Renato ficou abalado, Lívia se consola com a irmã Estela, que a aconselha a lutar pelo médico, e a jovem, então, decide batalhar por seu grande amor. Mas as coisas não saem conforme o planejado. Renato confessa à Lívia, quando ela vai procurá-lo para que eles se reconciliem, que ama Clara, o que deixa a jovem furiosa, e eles acabam discutindo. 

Lívia: Vai pro inferno, Renato!

Em meio ao desespero da rejeição, a BAD GIRL chora desesperadamente dentro de seu carro por ter perdido o homem de sua vida. Ela acaba estacionando o automóvel em um posto de gasolina, onde enxerga pelo retrovisor de seu carro que o frentista é um cara boa pinta. Amargurada, ela se oferece para ele, que não resiste à beleza da jovem, ela, então, o seduz mais ainda quando tira sua calcinha, e os dois acabam transando no banheiro do posto. Enquanto o frentista possui seu corpo, Lívia chora por ter sido rejeitada.

Pronto. Era o que faltava para que ela voltasse a ser a antiga garota promíscua de Palmas.

Lívia se sente depressiva por não ter mais a atenção de Renato, por ele amar Clara, e tê-la abandonado. Mas a promiscuidade da jovem vai um pouco mais além. Ao voltar a procurar por Renato, Lívia pede para que ele dê um filho a ela, um filho que ela criaria por conta própria. Uma produção independente. Porém, o jovem médico não aceita seu pedido, achando tal ideia um absurdo, e novamente ele a rejeita, fazendo a jovem sentida e magoada se tornar uma mulher ainda mais carente e deprimida.

Mais uma vez na tentativa de suprir o vazio que Renato deixou em seu coração, Lívia acaba voltando ao mesmo posto de gasolina, e dessa vez seduz um outro frentista, e ambos acabam se “pegando” em um local público de forma depravada.

Não se importando com sua atitude libertina, ela continua se deixando levar por mais um momento de sexo sem compromisso, na tentativa de tentar esquecer Renato, nem que fosse por um momento.

A polícia acaba chegando ao local e prendendo Lívia e o frentista por atentado ao pudor. Na delegacia, ela acaba debochando de toda a situação, e, após o vexame, Sophia consegue resgatá-la do lugar.

Em casa, a jovem justifica para a mãe que suas ações foram provocadas por conta da rejeição de Renato, e acaba dizendo para Sophia que irá ter um filho de qualquer jeito, “seja do frentista, seja do pedreiro”. Em meio à discussão, Lívia ainda declara que gostaria de ter a vida de Clara, que, mesmo sendo agredida pelo irmão Gael, ainda é amada.

A jovem confessa que gostava de Renato e queria investir na relação, e diz à mãe que até uma produção independente ela propôs ao rapaz, ainda que ele não tenha aceitado a ideia. Sophia, nervosa com todas as loucuras que Lívia sempre apronta e cansada de ver a filha fazer a família passar por diversos vexames, acaba lhe dando uma bofetada na cara.

Sophia: “Basta! Nenhuma mãe suporta ouvir a filha falar assim”

Mas o tapa na cara de Lívia não foi o suficiente para deter a filha ninfomaníaca de Sophia. A jovem volta a aprontar, dessa vez ela dá em cima de um Barman e os dois acabam transando no banheiro de uma boate, a levando mais uma vez a se entregar ao prazer do sexo.

…Para Lívia, não há limites quando o assunto é afogar as mágoas no SEXO…

Opinião do Blogueiro

Não é difícil compreender o perfil psicológico da personagem de Grazi Massafera na trama de Walcyr Carrasco. Lívia é uma jovem rica que sempre teve tudo na vida. Sua beleza sempre despertou o interesse sexual dos homens, e a personagem, sensual e ninfomaníaca, nos dá a entender que nunca viveu um amor de verdade, e por apenas ter se relacionado com homens que só queriam ter relações sexuais com ela, criou-se uma identidade de luxúria e promiscuidade na mesma como um mecanismo de defesa, já que ninguém nunca lhe deu uma atenção amorosa, e sim apenas aquelas do momento sexual. É como se sua atitude promíscua fosse uma forma de demonstrar que não se importa com a falta de um amor verdadeiro, quando, na verdade, sua alma é vazia e cheia de carência. E quando ela se viu envolvida com Renato, nasceu a esperança de ter uma vida “normal”, ser uma mulher casada e mãe de filhos, mas como a relação não deu certo, sua única válvula de escape para tentar fugir do sofrimento foi se entregar a algo que a preenchesse nem que fosse momentaneamente, e, nisso, a personagem volta para a velha vida promíscua.

Para mais postagens de O Outro Lado do Paraíso, clique aqui