Totalmente Demais – Tretas leves




“NUNCA LEVEI DESAFORO PRA CASA”
Eliza estava prestes a ser apresentada como uma das candidatas do “Garota Totalmente Demais” numa Coletiva de Imprensa. Mas antes disso, algumas tretas leves sacudiriam a vida de alguns personagens antes do vexame que a deixaria exposta no evento, e que colocaria em risco sua participação no concurso. Primeiro, vamos falar daquela fofa noite romântica que o Jonatas preparou para sua ruivinha. E ele foi um querido, improvisando uma sala com sofá para tornar o cinema abandonado um lugar mais confortável, porque ele queria “mudar um pouco a casa deles”. Seria um momento romântico, se a Eliza não tivesse rasgado o vestido que iria na Coletiva num prego do sofá improvisado. Ela fica nervosa e, de certa forma, acaba culpando o Jonatas, afinal, foi tudo por causa daquele “maldito sofá que nem era um sofá” que ele havia feito. Então, Eliza é grossa com ele, preocupada com a possibilidade de não a deixarem entrar na festa e de ser expulsa do concurso, porque ela não quer perder sua grande chance de conseguir dinheiro para trazer sua família para junto dela.
E eu morro de pena do Jonatas, ele só estava querendo dar a ela uma noite especial, e as coisas acabam dessa maneira. Ele fica magoado com a atitude dela. Então, ele diz, todo chateado, que ela não vai perder nada; que vai ganhar dinheiro de verdade; que não vai precisar de esmola que nem ele, e que vai conseguir trazer a família para morarem os quatro sozinhos, como ela havia dito mais cedo. Porque para ele, Eliza havia sido bem clara: ele “não fazia parte do sonho dela” (tadinho). Assim, ela se dá conta do quanto foi estúpida com ele – E foi mesmo! Ele não merecia aquela grosseria quando só estava sendo gentil com ela. Nós sabemos o quanto o concurso se tornou importante para Eliza; o quanto ele é sua grande chance; o quanto ela está nervosa com esse desafio… mas não precisava ter tratado o Jonatas dessa maneira. Então, ela esclarece que ele faz parte do sonho dela, e que ele é seu único amigo – “Amigo!”. Visivelmente, ele gostaria que ela o chamasse de namorado, mas isso não rola… por enquanto.
Eu acho bonitinho quando Eliza fala para ele que “quando a anunciarem no concurso, é ele que ela quer ao seu lado”. Ela pede desculpas por magoá-lo, porque deve tudo a ele e nunca vai esquecer. E que onde ela for, ele também vai… e chega o dia da Coletiva de Imprensa. Na Excalibur, Eliza já está produzida, e nada confortável para o lançamento das candidatas do concurso. E eu adoro ela dizendo: “Adele, minha calcinha tá entrado na bunda” (kkkkkkk). É, ficar bonita tem seu preço, minha cara. E para completar, o Jonatas se irrita com a zoação da galera por ele estar vestindo um terno cinco vezes maior que ele… até a Eliza o acha engraçado naquele traje. E parece que o Arthur fez isso de propósito. Era uma exigência da Eliza que o Jonatas fosse com ela, então, o Arthur ficou de arranjar uma roupa decente para ele acompanhar sua ruivinha, o que de longe, não lhe caiu bem. Depois de servir de chacota, ele resolve que não vai mais a festa nenhuma.
Então, Eliza se preocupa, porque se ele não for, ela também não vai… ela quer seu amigo ao seu lado. E ela pede para que Jonatas vá com ela, e ele acaba topando. Mas ele não quer saber de terno nenhum, porque vai com sua própria roupa, e não “fantasiado de espantalho”. Na entrada da festa, ele é barrado por estar de tênis e jeans. Assim, Eliza pede que Arthur a ajude com o incidente, mas o playboy se livra dessa, até porque, ele “arrumou” o traje completo que exigiam para entrar na Coletiva, e o Jonatas havia se recusado a usar – Óbvio, ele estava parecendo mais um palhaço do que um homem elegante com aquele terno gigante. Então, para não estragar o momento de Eliza, Jonatas a aconselha a entrar, porque não tem mesmo nada o que fazer naquele lugar… e ele se prontifica em ficar do lado de fora esperando por ela até o fim da festa. E ela pede para que ele fique, porque não sabe o que vai “acontecer lá dentro” – “Eu sei! Vai todo mundo perceber que você é a garota mais incrível desse mundo” – O Jonatas realmente não existe, gente! (S2).
A Eliza está mais nervosa que tudo, e não se sente ela mesma com aquele vestido e com aqueles sapatos. Mas o Jonatas lhe dá aquela força, e ainda faz gracinha pedindo para ela “aproveitar e trazer uns salgadinhos” para ele (rsrsrsrsrs é duro ser pobre!). E lá vai a Eliza, toda desengonçada em cima daqueles saltos para dentro da festa. Lá, ela bate de frente com a Carol, quando é chamada de pedinte e rebate a provocação chamando a sebosa de perua – É Toma lá, dá cá. Adoro! O Arthur apresenta a Carol como diretora de redação da revista que está promovendo o concurso, na tentativa de acalmar os ânimos de sua candidata. Mas a Eliza não está nem aí para que é a Carol na fila do pão (kkkkkk). E eu gosto quando ela diz que a Carol “pode ser quem for, mas vai ter que falar direito com ela”, porque “nunca levou desaforo pra casa”. Então, a Carol provoca ainda mais, dizendo que “os jurados vão adorar a modelo do Arthur toda vez que ela abrir a linda boquinha suja” – “Ah, Arthur, você acha mesmo que a sua candidata pedinte vai passar da primeira eliminatória?” / “Se eu não achasse, não tinha apostado. Está tudo sob controle!”.
É, as coisas estão mais ou menos sob controle… no camarim, Eliza é provocada pela Cassandra, quando a maluca a vê produzida e solta uma farpa – “É você? Tu tá que tá, hein, mendiga?!”. Então, Eliza quer esbofetear Cassandra por tê-la chamado de mendiga, e ela precisa ser contida. Realmente, Eliza dá muito trabalho (rsrsrs). Mas a gente ama esse lado marrenta valentona dela! Antes da apresentação das candidatas, quase temos uma treta refinada, envolvendo Germano, Carol e Lili. A dona da Bastille não quis acompanhá-lo no evento, as lembranças da Sofia haviam mexido muito com a Lili. Mas depois das palavras de conforto do Fabinho, ela decide ir à festa, até porque, aquele concurso foi uma maneira que eles criaram para homenagear a filha. E a Lili chega bem no momento em que Germano está dando em cima da Carol – pra variar. Então, a Carol a vê e finge que está arrumando a gravata do Germano, enquanto Lili pergunta, com toda classe, se “chegou em uma hora errada”. E aquilo é suficiente para distanciar o Germano da Carol… acho que posso chamar esse momento de treta de classe, não? (kkkkkkkk).
Bem, essa Coletiva de Imprensa do “Garota Totalmente Demais” prometia. E nós estávamos apenas no começo de muitos outros acontecimentos que sacudiriam esse evento. Porque, por enquanto, foram só tretas leves (rsrsrsrsrs).

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