Big Brother/SISTER Brasil 20 (Grande Final)

“ALELUIA, ARREPIEI!”

É Big Brother, ou é Big Sister Brasil? É BIG SISTER BRASIL, MINHA GENTE! Nossa, que temporada maravilhosa, emocionante, perfeita e muito polêmica. Há dez anos eu deixava de acompanhar o reality, por achar que ele não tinha mais nada de inovador para me oferecer. Mas esse ano, eu confesso: eu vidrei nesta temporada tão sensacional. Em minha opinião, o BBB20 é a melhor edição de todas. Eu tenho muitas coisas para falar a respeito disso, embora, nem todas elas eu vá comentar aqui… senão já viram, né? Esse texto não terá fim. Antes de tudo, eu gostaria de parabenizar a produção do programa por nos presentear com uma edição inovadora, colocando anônimos e famosos juntos na mesma casa para ver no que isso ia dar… e deu muito certo. Eu achei essa ideia genial! Acho que agora eles terão uma bela preocupação pela frente: a de conseguirem superar essa temporada (rs).

Eu estou muito feliz com o rumo que as coisas foram tomando ao longo da temporada, portanto, não tinha como essa edição não ser delas: das nossas amadas mulheres! Principalmente, e especialmente, de três participantes incríveis que chegaram a final com muito mérito e carisma… muitos aplausos para Manu Gavassi, Rafa Kalimann, e, a nossa Rainha da vida, Thelma Assis (a Thelminha)! Elas brilharam nessa jornada. Mas vamos falar sobre elas daqui a pouco. Primeiro, para dar uma pincelada, gostaria de destacar a saborosa queda dos machos escrotos dentro do reality. E é apenas uma pincelada mesmo, porque eles não merecem nem serem comentados. A vitória feminina começava por ali, quando no início desta edição, um grupo de homens insuportáveis, machistas, e ridículos, começam a cair um a um, como num efeito dominó. E que maravilha foi ver isso! Mas vamos tirar o BABU dessa, né? E um ou outro que não merece tanto estar nesta lista. Nós sabemos bem quem foram os vilões escrotos desta temporada.

Sem machos com pensamentos retrógrados na casa, as meninas tomaram conta. E sabem por que? Porque o PODER É DELAS! “Who Run The World? GIRLS!”. E até chegarmos às três finalistas, que, por sinal, eram as minhas favoritas para esse pódio, elas desbancaram as adversárias com muita classe, inteligência, charme, beleza, simpatia e algumas tretas também, afinal, ninguém é de ferro. E ter que aguentar certas meninas insuportáveis, preconceituosas e machistas também, não foi fácil. Mas vamos falar de alguns momentos memoráveis dentro da casa que serão impossíveis de esquecer.

NAMASTRETA

Foram inúmeras as tretas, mas eu quis destacar apenas uma de cada das nossas três finalistas. MANU Vs VICTOR HUGO: Essa foi uma treta bastante comentada no BBB20. O Victor Hugo era um “em cima do muro”, e, além disso, como a Manu mesmo disse a ele: “um falso do c*aralho”. Toda a treta surgiu quando a nossa fada sensata descobriu que ele havia pedido para a Mari e a Flayslane votarem nela junto com ele. E a casa caiu para o “falso”, quando a Manu foi tirar satisfações sobre isso e ele negou tudo. Foi uma tretona. E convenhamos, o Victor Hugo era insuportável mesmo. E por incrível que pareça, o destino quis que ele fosse para um paredão junto com a fada e o Babu, e ele é desbancado com 85% dos votos (rejeição maravilhosa). Mais conhecida que essa treta, foi a da RAFA Vs FLAYSLANE: E essa discussão não vai sair da nossa memória nunca, porque ela virou meme, quebrou a internet, e ainda teve várias versões para a nossa diversão. Sensacional!

A Flayslane era a integrante feminina mais odiada por mim na casa. Eu não a suportava. Odiava sua soberba, sua arrogância, sua falta de caráter, seu comportamento desrespeitoso dentro do BBB, se expondo de maneira deplorável nas festas… nem preciso comentar as coisas vergonhosas que ela fez, né? Espero que tenha aprendido. Por isso, eu faço das palavras que a Rafa disse na cara dela as minhas. Acho que todo mundo sabe de cor o vocabulário da missionária sensitiva, não é mesmo? “Não sinto verdade em você. Acho você, sim, incoerente. Você está onde te convém, em todos os seus jeitos, falas, andados, posicionamentos” (Rafa Kalimann, ÍCONE). E o pior de tudo era que a Flayslane tinha sorte no jogo, ganhava no bate e volta e até foi líder. Mas a casa também caiu para ela, e a cantora foi cantar em outro lugar ao ser eliminada (Gritei com essa eliminação).

Também não podemos esquecer de THELMA Vs FLAYSLANE: Como percebemos, a Flayslane esteve presente em algumas boas tretas no programa, e uma delas foi logo com a nossa querida Thelminha. As duas travaram uma verdadeira rivalidade dentro da casa, com a Flayslane chamando a Thelma de planta, entre outras coisas. E aquele bate-boca das duas, na cozinha do VIP, era tudo o que o Brasil queria ver. Porque a Thelma disse muitas verdades para a Flayslane e disputou com ela quem gritava mais alto. Definitivamente, Flayslane era mesmo muito detestável. E como eu disse, ninguém é de ferro. A Thelminha falou tudo o que o Brasil queria dizer, na lata, para sua maior inimiga dentro do reality. E já estávamos num ponto do jogo onde levar desaforo pra casa era inadmissível.

O PAREDÃO DOS PAREDÕES

Eu quase morria toda vez que a Rafa, Thelma e Manu iam para o paredão. De longe, elas sempre foram as minhas favoritas. Mas falando de paredão, a disputa entre Prior, Manu e Mari, para ver quem permanecia no jogo me tirou o fôlego. E foi de arrepiar! Esse paredão, simplesmente, chegou a marca de 1.532.944.377 votos. Foi voto pra kralho! Tanto que bateu todos os recordes dos demais, levando o programa para o Guinness World Records. Que feito, hein?! Bem, na verdade, como meu namorado disse, a Mari foi uma “coadjuvante” nesse paredão, porque a disputa mesmo era entre Manu e Prior. E como eu GRITEI com a eliminação desse machista soberbo – eu e praticamente o Brasil todo, com direito a comemoração do público nas sacadas e gritos de “Fora”… vocês sabem quem. E é preciso destacar que no meio de uma PANDEMIA, o país estava discutindo BBB (Gente, essa temporada foi mesmo muito f*da). O BBB foi o nosso alívio em meio a tanto caos.

BABU/BUBU

Esse participante merece ser comentado aqui. Babu não era um dos meus favoritos na temporada, pelo simples fato de estar ligado ao Prior. E para quem pensou que ele ia ficar sozinho na casa após a eliminação do insuportável, pagou a língua. Babu foi acolhido pelas meninas e virou o famoso “bendito é o fruto”. Ele sofreu muito, batendo o recorde de participante que mais encarou paredões no programa. Mas depois que se tornou o único homem da casa, acho que até os paredões ficaram mais suaves para ele. Eu achei muito linda a atitude das meninas em aproximá-lo delas. E é impossível esquecer o momento incrível em que elas o transformam em Bubu. Genial! Ver ele desfilando na calçada da fama, ao som de “I Will Survive”, foi um momento histórico. O Babu foi coerente em muitos momentos do jogo. Eu elogio aqui todo o seu respeito a Thelma, a “Preta” médica, como ela gosta de ser chamada, que é um exemplo de mulher para ele. E também elogio sua postura íntegra na defesa do movimento “Black” no país.

Mas não dava para ele ser o vencedor dessa edição, até porque, deixar Babu vencer ia contra tudo o que as meninas conquistaram dentro do jogo como mulheres. E esse BBB era delas. Até porque, a Thelminha, além de representar o movimento “Black”, também representa as mulheres guerreiras desse Brasil. Assim, mesmo com uma linda trajetória da metade do programa em diante e uma bela amizade com as meninas, ele foi eliminado em um paredão tendo Thelma e Manu como adversárias, numa semifinal. E falando em semifinal, aquele abraço dos quatro, depois da eliminação da Mari, me arrancou lágrimas. O Babu teve uma eliminação justa e tranquila. Ele saiu de cabeça erguida, porque, àquela altura, ninguém mais estava saindo com rejeição… ele saiu porque alguém precisava sair. E eu torço muito para que o Babu conquiste tudo o que ele almeja aqui fora. Vai, Babu!

MOMENTOS INESQUECÍVEIS E “DON’T START NOW”

Tivemos muitos momentos inesquecíveis nessa edição, claro. Mas vamos falar apenas de coisa boa. No melhor estilo Oscar, Manu e Babu foram os cerimonialistas e apresentaram os melhores e os piores do BBB20: “Flayslane; Felipe Prior; Rafa Kalimann; Hadson, o jogador; Thelma, a Rainha; Manu Gavassi; Babu Santana… e por aí foi. E tivemos as categorias também: “de melhor treta; a premiação do melhor e do pior líder; das melhores festas, e do melhor e do pior monstro” (Foi Sensacional!). E falando em melhor monstro, para mim, o melhor de todos foi o da Thelma com a Flayslane, vestidas de Solange, do BBB4. A Thelma ficou linda de Sol, e foi uma bela homenagem para a ex-BBB que nos divertiu tanto com sua versão hilária de “We Are The World” (“Iarnuou / Iarni Silver / Irnuou / Cecimaraque solesta silver” (kkkkkk).

Partimos então para a Gizelly, chorando por não ter tido uma festa do líder – e isso rendeu uma birra da participante contra o programa até o fim. Gizelly vai ter que fazer terapia para superar isso (tadinha, eu fiquei com dó). Tivemos o famoso “parem de gritaaaaaar!” da Mari, surtando no meio de uma treta feia entre Flayslane e Prior na cozinha da Xepa (Demais!). E aquele grito sensacional dos semifinalistas após a eliminação da própria Mari… Babu, Rafa, Thelma e Manu rasgaram a garganta num grito de alívio, sentindo a sensação de estarem numa semifinal. Teve até a Manu chorando na grama sintética (kkkkk). E eu chorei com eles! Aliás, umas das coisas que mais me emocionou na reta final do programa foi o clima gostoso de harmonia dentro da casa, sem tretas e com uma relação legal entre os últimos participantes do programa.

Agora vamos para as dancinhas, que são inesquecíveis… o Babu lançou a sua, e foi sucesso até no futebol, com o Gabigol comemorando um gol com a sensacional dancinha do participante. E a dancinha da Manu, então, nem se fala. A Fadinha virou sensação ao dançar inúmeras vezes “Don’t Start Now, de sua ídola DUA LIPA. Uma dancinha que contagiou a casa nas festas, e as casas dos telespectadores também. E foi muito fofo ver Manu, Rafa, Thelma e Babu dançando essa dancinha icônica, enquanto a internet comentava sobre os quatro finalistas estarem dançando juntos… quando eles ainda nem sabiam que chegariam até onde chegaram. Gente, vocês não tem noção do que essa dancinha causou… ela simplesmente chegou na DUA LIPA, que resolveu fazer uma live para os últimos quatro Brothers confinados. E a Manu surtou, claro – “OMG! O que é que tá acontecendo?! Catarina, olha issooooooo!”. Aleluia, arrepiei! Realmente foi inesquecível! Essa foi uma temporada que movimentou, e muito, o meio artístico. Incrível!

A VITÓRIA MAIS QUE MERECIDA: THELMA CAMPEÃ!

Esse BBB definitivamente fez história. E vai ficar para a HISTÓRIA. Ninguém mais do que a Thelma merecia ter ganhado, gente. Uma mulher guerreira, batalhadora, vencedora – no programa e na vida –, de origem humilde e com uma linda história de vida – Thelminha, a “Preta médica” que agora, mais do que nunca, vai servir de exemplo para muitas mulheres… e homens também. Foi tanta emoção nessa vitória, que não chorar foi impossível. Termos a Thelma como campeã é um tapa na cara do preconceito, da discriminação, do machismo e do racismo. E que ironia, não? A vitoriosa da edição passada foi uma branca acusada de ser racista – se é verdade ou não, fica a cargo de vocês refletirem sobre. Só sei que com uma trajetória linda dentro do programa – e vamos destacar a bela amizade da Thelma com o Babu e com as outras finalistas –, a Thelminha mereceu, com muito mérito e honra, essa grande vitória.

E a produção teve todo um cuidado para que o anúncio da campeã fosse igualmente emocionante, mesmo sem plateia e sem o Tiago podendo abraçar as meninas. E como foi fofo ele todo emocionado falando sobre essa final, dizendo que “esse prêmio tinha que ser dela” (da Thelma), e que “esse foi o melhor final possível para essa temporada”. Ele chorando junto foi tudo. Tão bonitinho. E, gente, essa final não tinha como ser diferente. A vitória tinha que ser da Thelma. Parabéns a toda equipe que trabalhou pesado para que essa fosse a melhor edição do Big Brother Brasil. Eu já estou morrendo de saudades desse elenco maravilhoso. E eu sei que muita gente também vai ficar. PARABÉNS, THELMINHA! Eu AMO VOCÊ! Aleluia, arrepiei!

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