Totalmente Demais – Um fim de semana na Curicica
“MEU
PRÍNCIPE!”
O
primeiro beijo de Jonatas e Eliza já rolou. E embora esse momento tenha sido lindo,
ele não terminou tão bem como esperávamos. A Eliza ainda está muito presa ao trauma
que o Dino lhe causou com toda a história do assédio. E para ela é difícil se
relacionar com alguém, por enquanto. Assim, o Jonatas vai ter que ter um pouquinho de
paciência se quiser algo a mais com a “ruivinha marrenta”. Ela explica para ele
que o problema está nela, e conta sobre como o padrasto mudou depois que ela
cresceu, enquanto o Jonatas fica indignado e querendo saber se a Eliza sofreu
algum tipo de abuso. Ela lhe diz que “não”, porque sempre fugiu. Mas o Dino
sempre tentava, e quando bebia as coisas pioravam… e a mãe ainda dizia que a
culpa era dela. Isso me faz lembrar quantas mães preferem fechar os olhos para
a realidade dos fatos. É muito compreensível o trauma da Eliza, mas eu também fico
morrendo de pena do Jonatas. Ele achou que estava mandando bem no beijo, só que
a Eliza se lembrou do Dino quando ele a tocou. Então, ele sente que vacilou
feio.
E
depois de tentar passar confiança para Eliza, ele garante que não vai forçá-la a
nada, porque não é homem de ter essas atitudes. E é muito fofo quando o Jonatas
diz que ela “é a garota mais linda que ele já beijou”. Ela não acredita muito –
“Até parece”. Então, eles decidem passar uma borracha em cima do que aconteceu e selar
a amizade – “Amigos?” –, porque a Eliza não quer que nenhum beijo volte a se
repetir. E o Jonatas vai respeitar o tempo dela. Ele faz aquela carinha de quem
não vai desistir, e que vai esperar o tempo que for preciso, enquanto a Eliza,
no fundo, gostou daquele beijo, porque ela demonstra isso com um olhar e um
sorrisinho bobo… tudo o que ela precisa é vencer seu trauma. Realmente é uma
questão de tempo. Só que também a outro empecilho para o Jonatas: ele tem que competir
com a imagem de “príncipe encantado” que a Eliza criou do Arthur desde que o
viu pela primeira vez em Campo Claro, lá no primeiro capítulo. Ela já o
reencontrou no Rio de Janeiro na festa da Batille,
mas não teve a oportunidade de falar com ele…
Ela
o vê na floricultura. E adivinhem só: novamente, ela não consegue falar com ele, porque o perde no meio das pessoas quando corre atrás dele. E é uma pena
que a Eliza esteja tão fissurada nessa ilusão que ela criou sobre o Arthur ser
um “príncipe”, ao invés de estar caidinha pelo Jonatas assim como ele está apaixonadinho por ela. Ele a está
ajudando à beça a sobreviver no Rio de Janeiro, e eu gosto muito de como ele
faz de tudo para que ela se de bem dentro do que ele pode proporcionar... tivemos
momentos bem legais dos dois, quando o Jonatas a leva para passar um fim de
semana com sua família na Curicica. A Eliza precisa compactuar na
história de que o Jonatas trabalha no escritório de advocacia do Dr. Jivago. E acaba
sobrando pra ela também, tendo que mentir que trabalha com ele como
recepcionista do lugar. Ela não gosta muito da ideia de ter que contar mentiras para a
família dele, mas entende que o Jonatas faz isso para ajudar em casa… então,
ela aceita, porque é por uma boa causa.
Eu
me divirto com ela brincando de interpretar uma recepcionista atendendo um
telefone imaginário dentro do ônibus. E o final de semana começa divertido pra ela. A Rosângela a recebe muito bem, e toda a família do Jonatas pensa que ela é namorada
dele, mesmo com ela fazendo questão de deixar claro que eles são apenas amigos,
enquanto ele adora que todos pensem assim. Eu me divirto quando eles precisam dormir
juntos no colchão da sala, e a Eliza ameaça dar "um chute onde dói mais" se ele
tentar alguma coisa… mas no fim das contas, ela acaba dormindo abraçadinha com
ele (S2). E ele ama isso, claro. É tão fofinha essa cena. Depois, quando a Rosângela
quer saber se a Eliza é namorada dele mesmo, o Jonatas confirma, mas diz que “ela
ainda não sabe disso” (que lindo). Os dias na casa do Jonatas fazem Eliza
esquecer, por um momento, as dificuldades que está tendo que enfrentar no Rio
de Janeiro. E compartilhar daquela rotina familiar, como presenciar aquela
briga dos irmãos dele por coisas toscas, a faz lembrar de seus irmãos, e ela
sente saudades… assim como provar da rabada da Rosângela a faz lembrar de sua
mãe.
E
a Eliza se diverte nesse fim de semana na Curicica. Logo de cara, ela acha engraçado a Jenny
cantando e dançado funk – “Sou diva,
vá, vá / Tu vai ter que me aturar / Vou mandar um quadradinho e vê se olha sem
piscar / Sou a melhor da Curicica…” (kkkkkkk Amo o pancadão da MC Cacheada!).
Ela também curte ganhar do Bola no videogame. E ainda tem aquele barraco da
Rosângela com o Florisval assim que o Jonatas e a Eliza chegam, e ele pega a
mãe no maior amasso com o ex-padrasto e o dedura, porque dinheiro pra pagar pensão
ele não tem, mas pra comprar “um cesto de flores pra uma loira vagabunda”, o
Florisval tem. Daí é vassourada no lombo do “desgraçado”. Adoro esses barracos!
Por fim, eles precisam voltar para a realidade. E o Jonatas leva Eliza para
aproveitar um final de tarde de domingo, curtindo um slackline, um passeio de bike
pela cidade, e ainda tem aquele momento deles fazendo careta para um selfie que eu adoro.
Mas
daí o Jonatas dá uma mancada e quebra todo o clima ao tentar beijá-la… porém, eles
logo se entendem, e terminam o fim de semana na roda de capoeira da Lapa. Depois,
no cinema abandonado, quando a Eliza já está dormindo, ela sonha com o Arthur…
sonha que ele a está beijando. Então, o Jonatas pensa que ela está sonhando com
ele, porque a Eliza solta aquele “Meu príncipe” no meio do sonho… eles acabam
se beijando. E é mais um momento romântico que se quebra quando ela acorda, e dá
uma baita joelhada nele. Ela briga com ele, porque pensa que o Jonatas estava
se aproveitando de mais uma situação para beijá-la. E até ela fica bolada com seus sentimentos – “Por que
que eu não consigo te esquecer, príncipe?”. Mas a verdade é que entre joelhadas
e foras de Eliza, o Jonatas não vai
desistir mesmo de conquistá-la… e eu adoro todo o cuidado que ele tem com ela. Essa
relação de amor e carinho ainda vai crescer muito. E eu gosto bastante disso.
Para
mais postagens de Totalmente Demais, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário